SIMCA

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gtx gtx
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Re: Imagens Simca

bela homenagem. poucos conhecem a história, menos a pintura nacionalista
Leon Leon
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Re: SIMCA

Em resposta à esta mensagem postada por gtx
E 50 anos passados, as ambulâncias brasileiras não têm suspensão macia, não são estáveis, são mais ou menos velozes e funcionais...
 
Já andei numa Sprinter do SAMU, é pior que andar no banco traseiro de uma Blazer de tanto que pula.
 
Há poucos anos, o governo do Estado de São Paulo distribuiu a municípios ambulâncias montadas em Montanas (a antiga, derivada do Corsa). Imaginem o espaço disponível... e não raramente vejo Saveiros usadas nessa função.
 
Carros de polícia então, vergonhosos... Gol, Palio, velho Prisma, etc., sem nenhuma preparação específica de motor e suspensão.
 
Bem que poderia haver uma legislação (se é que não existe) que permitisse a importação de chassis e motores - em especial dos EUA - com isenção de impostos para que encarroçadores brasileiros fabricassem veículos destinados a esses serviços públicos.
gtx gtx
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Re: SIMCA

caro leon,

ao concordar em gênero e grau com as suas colocações, tomo a liberdade de publicar texto que produzi há alguns anos, quando da colocação da dupla de stents, relativamente ao andar em ambulâncias.
a criada pela Simca não deu certo na França e, pelo que me lembro, aqui também não. teria sido um alento em termos de deslocamento confortavelmente automobilístico.

o texto original foi publicado pela distante revista oficina mecânica. limpei os "ques" ultimamente suprimidos no meu escrever. espero goste. você e cada leitor do nosso sítio. eis aí:

De ambulâncias que ameaçam os pacientes

                                                                      Roberto Nasser ( * )

Outro dia andei em ambulância. Sem a usual estamina pós adolescente mesmo passada a quinta década, toda vez que dirijo algo novo. O cinto de segurança não era de três pontos – ou de quatro, como nos verdadeiros esportivos. Ia atado por quatro faixas transversais sobre estreita maca, e à vida por um vaso de soro, um Isordil sub lingual, tubo de oxigênio, monitor cardíaco. Médica e enfermeiro com olhares entre o susto e a dissimulação, impacientes para que os rápidos caminhos brasilienses, livres na ensolarada e iniciante manhã de fim de inverno, facilitassem a rápida chegada à UTI pré avisada sobre enfarto em andamento em paciente que, tão interessado em transportes, porta quatro pontes.

Negócio
Allah, clemente e misericordioso, e eu temos um pacto. Sutilezas orientais, negociações fenícias. Da minha parte mantenho bom caráter, boas ações, a ética, a ecologia, e a incapacidade de pactuar com mau-feito e gente sem qualidade. E faço o que mandam o Dr Carlão Freitas, cardiologista, e o professor Nuno Cobra, condicionador físico, responsáveis por minha cansativa disposição. Allah, superior, quando extrapolo, provoca a genética deficiência e desastres químicos. Mira no coração. Pela terceira vez.
É educador amável, manifestando-se apenas quando a agitação já cansou todos em volta, incluindo o cachorro. O acordo continua válido: só quero a vida enquanto puder desfruta-la, pensar, provocar. Depois, não sei para o que servirá e aí, ele lerá a cláusula final do nosso contrato, que prevê data aproximada e método: 2.031, com um Jaguar novo, mais recente aquisição, fazendo curva mais rápida que o carro, sozinho na estrada, exceto uma sumaúma, a mais portentosa das árvores brasileiras, chamada a colocar o ponto final.  Mais recentemente temo-nos perguntado se a marca durará tanto quanto eu ...

Então
Deixando de lado as digressões sobre a vida, nos poucos quilômetros como passageiro, acompanhei de corpo inteiro a incompatibilidade entre o veículo e o serviço no qual é aplicado. Não foi a experiência mais recente. Tão logo dito recuperado, agora portando uma molinha que tensiona para fora a artéria bi-entupida, como se fora aquela malha metálica que antecede aos catalisadores automobilísticos. Da receita de sobrevivência constava o vinho. E aí, três noites seguidas de grandes libações levaram a um pique de pressão devidamente atendido por outra ambulância. Pior que a primeira pois a maca se desmontou, e o médico era boliviano.

Nada disto
Das experiências restaram dúvida distante e certeza quase certa: na fórmula construtiva da ambulância brasileira, o projetista fez sem provar. Como se fosse possível, num exemplo comum, que o chef-de-cuisine criasse a receita e a servisse sem testá-la. Sem conferir se os ingredientes se entre combinam, se o produto final satisfaz aos olhos, o aroma ao nariz, o gosto às papilas, e a mistura, ao aparelho digestivo e ao funcionamento orgânico. Mantido o critério do projetista da ambulância, se o prato tiver a aparência de um urubu atropelado, se tiver cheiro de fim, e não de início, se fizer mal ao cliente, ele pouco se importa.
A ambulância brasileira parece criada por burocrata em fórmula simples: tome-se um caminhãozinho ou um picape, colocam-se-lhe uma cobertura e, no vácuo criado, maca, cabides e prateleiras. Parece ter sido cometida para ser atrativa por preço, para vencer concorrências de governos, prefeituras e empresas e, apenas adicionalmente, levar carga que mal respira, não se mexe, nem reclama.
A concepção não é a de veículo para levar um passageiro especial, com saúde em risco, ou com ferimentos e sofrimentos, em transporte integrado ao esforço hospitais, médicos e enfermeiros para amenizar sofrimentos alheios, restaurar saúde, salvar vidas. Mas é apenas um carregador de passageiro solitário viajando deitado.
Assim, a configuração mecânica não tem compromisso com a utilização. Por economia operacional emprega-se motor diesel, pequeno. Mas para cumprir sua missão, o pequeno engenho vibra ao fazer força para deslocar a massa de metal, plástico e vidros que moldam a ambulância. O câmbio, mecânico, não permite maciez na troca das marchas, e por isto, trancos são transmitidos ao corpo do transportado. Absolutamente inadequada é a suspensão traseira, por feixes de molas semi-elípticas. Foi projetada para carga seca, refrigerantes, bujões de gás, material de construção, enfim, coisas rígidas e pesadas. Com pouca carga, transformam seu corpo em amortecedor auxiliar, forçando-o a participar e sentir na pele, na carne, nos músculos, nos terminais nervosos, a rugosidade e buracos das ruas.
Há exemplos antológicos. Há anos utilizaram-se em Brasília ambulâncias baseadas em camionhõeszinhos Ford F 350. Feitos para carga, mas em ela, o rodado duplo com pneus diagonais na traseira, saltavam e faziam pular seus transportados. Em outro oposto, a Fiat criou ambulância para a polícia rodoviária das Minas Gerais. Era a Panorama, um Fiat 147 esticado. Moral da história, sua altura não permitia a administração de soro. E seu comprimento limitava o transporte em maca apenas a passageiros muito pequenos, inconscientes, com as pernas quebradas, ou mortos ... A Simca, fábrica de carros luxuosos, em 1963 apresentou um protótipo, como a única ambulância não derivada de picape. Ficou aí.
Em raciocínio amplo, nossos veículos são inadequados porque seus projetos não nascem com fim específico, mas ao contrário, vão do que já existe para aproximar-se de uma nova utilização. Isto ocorre pela ausência de regulamentação de especificações de uso.


Como fazer
As coisas poderiam ser melhores, dependendo apenas do interesse e da caneta oficial. Absolutamente simples: baixem-se especificações dos veículos em função do serviço a ser prestado. De ambulância a táxis e carros de polícia a inadequação é comum e a solução a mesma.
Basta apenas aos órgãos de trânsito parar de pensar apenas como arrecadar com multas em barreiras eletrônicas, e se dedique à sua missão oficial.
No caso das ambulâncias é simples especificar altura livre para movimentação interna, capacidade elétrica para alimentar equipamentos, padronizar e harmonizar sua maca com a dos hospitais; altura para administração de soro ou sangue. Quanto à mecânica, o conceito construtivo deve ter como determinante a prestação do serviço. Assim, ambulância é como carro de bombeiros – consumo é dado irrelevante, e o mandatório é a aceleração e o poder chegar rápido. Assim, nada de motorzinho, mas liderando a estrutura, motor forte acoplado a transmissão automática, capazes de acelerar e chegar rápido ao destino, sem trancos.
Outro ponto fundamental é a suspensão, a ser projetada para dar conforto e estabilidade. O sistema a ar é de ridícula facilidade para ser colocada, resistente e confortável.
Se o governo federal quiser fazer, é fácil. Basta regulamentar especificações a ser cumpridas pelos veículos. Um mínimo padrão – capacidade de frenagem, de iluminação, de filtragem de barulho, temperatura, vibrações, estabilidade, força a ser aplicada ao volante. E especificamente, regular exigências para o uso a que se destinem: ambulância, carro de polícia, de bombeiros, do serviço público, táxis e carros destinados unicamente a rodar nos centros das cidades. Nada disto é exigível no Brasil onde o automóvel é considerado produto divino. E nesta relação a parte relativa ao governo é proteger o consumidor, estabelecer um mínimo de adequação e de respeito. Fazer é fácil. Basta mandar. Se os fabricantes fugirem da empreita, basta abrir a importação sem gravames, e a sociedade concordará com a renúncia fiscal em troca de melhores resultados, mais conforto, segurança, menos poluição.

(*) Curador do Museu Nacional do Automóvel, consultor em veículos e entender governos - quando não está andando em ambulâncias ...

ps; este texto inspirou um trabalho de conclusão de curso, um tcc, de um bombeiro militar em uberaba, mg. serviu como apoio a exercício acadêmico mas, infelizmente não serviu, sequer com o aval profissional do militar envolvido em salvar vidas, a mudar critérios. Capitão Cristalino, meus respeitos.
rusiq rusiq
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Re: Imagens Simca

Em resposta à esta mensagem postada por gtx
GTX, uma bela homenagem ao Ciro.
Esta Rallye 6M pertence ao Aldo e já esteve aqui anteriormente, no antigo tópico Imagens Simca, o qual eu fiz "desaparecer".
Quanto a história, vc poderia nos contar a sua versão. A minha encontra-se, parcialmente,  em um outro tópico.

SIMCA TEMPESTADE
Peter Peter
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Re: Imagens Simca

Bom dia Rui,

Esta simca está com a mecânica original? Pelo que pude perceber as rodas/pneus fogem aos padrões originais o que me faz imaginar que talvez a mecânica possa ter sofrido um bom "Upgrade"....
Por falar nisto, recebi um e-mail do Odair informando das atualizações do seu Blog e contendo fotos retiradas do fundo do baú, na estação Júlio Prestes (2002). Adivinha quem eu achei lá ?



Alex,

Nesta época a "Verdinha" já estava na sua mão, ou ainda estava com o Paulo Guilherme?
rusiq rusiq
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Re: Imagens Simca

Peter, todas as Simcas do Aldo são originais. As rodas estão corretas, os pneus utilizados em corridas pela Simca eram os Pirelli Cinturato e, estes da foto, não tem o desenho do “Cinturato” original.
A única coisa que destoa são as calotas, que não eram utilizadas em corridas.
O motor EmiSul pode estar original, pois ele não vai correr.
Eis o carro original, parado, pois o motor estourou ainda na primeira etapa da corrida, na Argentina.



Peter, eu tenho umas 10 fotos da verdinha antes dela ser sua e se você digitar no Google “Simca Chambord” verás que o teu carro, depois do vigilante, é o carro mais mostrado.
Talvez seja a Simca que mais vezes participou de eventos e, em todos, com o motor 4 cilindros.

SIMCA TEMPESTADE
rusiq rusiq
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Re: SIMCA

Em resposta à esta mensagem postada por gtx
Pessoal, ambulância boa é esta...



"Quem não tem cão, caça com hiena!"

SIMCA TEMPESTADE
Peter Peter
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Re: Imagens Simca

Em resposta à esta mensagem postada por rusiq
Boa Noite Rui,

Olha não sei se chega a tanto, mas ultimamente ela tem frequentado muitos encontros aqui na região. Depois de pronta espero que ela possa ir a muitos mais ! Quanto ao 04 cilindros, meros detalhes.... Mas ele já está falando alto em termos de desempenho e se tudo der certo, ns próximas semanas deverá falar mais alto ainda, com a substituição do cabeçote e do comando. Aguardemos...
Peter Peter
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Re: SIMCA

Esta mensagem foi atualizada em .
Em resposta à esta mensagem postada por gtx
Boa Tarde Confrades,

Embora o meu comentário não esteja diretamente relacionado com as matérias referentes às ambulâncias, parece ter sido publicada na última edição da Classic Show (no 66). Ainda não tive a oportunidade de ver este exemplar, mas devo fazê-lo em breve:





Não sei se o feliz proprietário faz parte aqui do forum, mas o carro eu não lembro de ter visto por aqui.
rusiq rusiq
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Re: Imagens Simca

Em resposta à esta mensagem postada por Peter








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Re: Imagens Simca















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Re: Imagens Simca

Em resposta à esta mensagem postada por Peter





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Re: Imagens Simca

Salão do Automóvel de 1964




Foto: Museu Nacional do Automóvel - Brasília - DF

SIMCA TEMPESTADE
Simcacha Simcacha
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Re: SIMCA

Em resposta à esta mensagem postada por Peter
Li e vi esta matéria. A Precidence é simplesmente um luxo. tem até os copos originais de cristal com a logo da simca dentro do bojo no centro do encosto traseiro. Ela aborda algumas curiosidades, como a marcação do chassis e na parte da carburação.Vou dar uma relida e já complemento a informação.  
rusiq rusiq
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Re: SIMCA

Em resposta à esta mensagem postada por rusiq
Pulceo vous invite à une balade sur les routes de Fercé à bord d’une Simca Chambord V8, un véhicule produit en France entre 1957 et 1961 par la firme franco-italienne.
La production se poursuivra au Brésil uniquement jusqu’en 1969. Le modèle Chambord remplace le fameux Simca Versailles.
http://www.pulceo.com


http://youtu.be/KDs-27FRVQg

SIMCA TEMPESTADE
rusiq rusiq
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Re: SIMCA

Peter, este carro foi restaurado, há alguns anos atras, pela

PG RESTAURAÇÃO DE AUTOS ANTIGOS
Rua Albatroz,43
Bairro Ipiranga
Cep.:04267-030
Tel.: (011) 5068-1977 
Cel.: (011) 99223-1961
pgasg@ig.com.br

Vc sabe que carro é este?


SIMCA TEMPESTADE
Peter Peter
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Re: SIMCA

Boa Noite Rui,

Olha pela cor, eu diria que deva ser a minha atual "verdinha", correto? Esta foto eu ainda não tinha. O Alex ou algum outro conhecido, havia me enviado algumas fotos da restauração inicial dela. Esta vai para o arquivo histórico dela.
rusiq rusiq
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Re: Imagens Simca

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Em resposta à esta mensagem postada por Peter
Mais "verdinhas"














SIMCA TEMPESTADE
Leon Leon
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Jornal

Em resposta à esta mensagem postada por Peter
Diário de Notícias, 22/5/1960
Coluna "Fatos e Rumores em Primeira Mão", por Hélio Fernandes


A Simca está anunciando o seu novo "modelo 1960". Nunca vi, realmente, tanta audácia e tanto desprezo pela opinião pública, pois é sabido que a Simca ainda não cumpre nenhum dos índices de nacionalização do GEIA, e está apenas montando seus veículos no Brasil. Há dias noticiei o embarque em Caiena, para o Brasil, de 125 Simcas prontinhos. Isso é a grande indústria automobilística brasileira, indústria em que os grandes grupos estrangeiros ganham muito mais do que ganhavam antes de seu advento, quando todos os carros que trafegavam no Brasil eram importados inteirinhos. Agora vêm desmontados. É a única diferença.
Leon Leon
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Re: Jornal

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Em resposta à esta mensagem postada por Peter
Essa Jangada foi vendida pelo João Siciliano?

Ainda ontem, ao ligar a TV no programa Vrum, peguei parte da matéria sobre a exposição de Águas de Lindoia, justamente no ponto em que o apresentador dizia que uma Jangada fora vendida logo no primeiro dia do evento.

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P.S.: achei uma foto da Jangada em questão



Pela foto, confirmado que foi vendida pelo Siciliano, só não sei se era de seu acervo ou se estava consignada.
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