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O Nasser me fez uma pergunta e resolvi responder aqui para provocar um debate sobre um tema interessante:
QUAL ÓLEO USAR NO MOTOR DO SIMCA?
A minha resposta é :
Para mim essa questão do óleo é tormentosa. Cada um fala uma coisa. Eu resolvi usar o mineral 15W40 de marca conhecida, tipo Shell ou Petrobrás. Não me apertem que não saberei dar maiores explicações sobre os meus motivos. Esta ai um departamento interessante sobre o qual não conheço muito. De forma muito geral, eu diria que o ideal é um óleo não muito grosso e nem muito fino, que possua as boas características de um óleo lubrificante e as mantenha em todos os regimes de utilização do motor. Não sei de nada mais técnico do que isso. A seguir explico o porque dessa minha afirmação.
Um problema grave de concepção do motor do Simca é não segurar o óleo nas bronzinas. Quando você liga o motor após algum tempo parado, o óleo demora a chegar e enquanto isso ele gira várias vezes sem óleo, então a indispensável película de lubrificação entre as bronzinas e o virabrequim não existe por alguns instantes. Esse problema foi resolvido no Emi-Sul, cujos casquilhos tem uma calha para segurar o óleo. Mas como esses casquilhos são difíceis de encontrar, a possibilidade é maior de que o seu motor e todos os demais utilizem os casquilhos sem a fenda de óleo mesmo.
Por conta dessa característica, se o óleo for muito grosso teoricamente vai levar mais tempo para chegar a tempo de lubrificar o eixo. Mas se você colocar óleo muito fino para chegar mais rapidamente, obviamente poderá gerar deficiência de lubrificação em uso normal. Acho que o grande lance seria descobrir esse ponto de equilíbrio e é por causa desse raciocínio que eu chutei o 15W40.
O Guedes me indicou o 20W50 da AC/Delco. São números a mais do que aquele que uso, quem tiver alguma consideração sobre isso eu gostaria de ouvir.
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marcelo,
como se diz no seu tribunal, data maxima venia, sigo o ínclito e sapiente guedes como relator.
questão seguinte: estes motores antigos tem maiores folgas, necessitando um óleo mais espesso para fazer a vedação entre pistões, anéis e paredes dos cilindros. um óleo 40 será consumido sem mostrar sinais. simplesmente passará pelos anéis e chegará à câmara de combustão, sendo queimado. óleos com gradação menor, como w40 - quer dizer, no inverno a máxima espessura que atingirá será os 40 qualquer coisa de a mim desconhecida medida - serão consumidos.
cobra e pau
há uns meses fui trocar o óleo do meu ranger 4.0 V6. carro tem 100 mil quilômetros conduzido por mão amiga, e é tão bem tratado que até o chassis mantém as etiquetas e as inscrições de fábricas, sob o polimento que, volta e meia, o engenho-jardineiro daqui de casa é estimulado a realizar nas partes mecânicas. nele uso lubrificante w50. pois bom, o sujeito da troca enfatizou as vantagens do castrol xpto ecológico, 15w40. o usual do ranger é consumir um litro do w50 a cada 3.000 km. ponderei ter ajudado há alguns anos a mudança na classificação de lubrificantes para veículos, considerei a enorme evolução tecnológica, idm sobre a minha responsabilidade pessoal na preservação da ecologia, e troquei pelo xpto 40. uns 2.000 km após, numa manhã antes de viagem sabatina, surpresa: o óleo estava na marca inferior. insisti: coloquei outro litro do xpto 40, e logo percebi que ele desaparecia sem vazamentos. seria consumo gerado pelas borrachinhas vedadoras nas válvulas ?
baixei o restante e mudei para um óleo com índice 50. acabou o problema, voltou ao gasto anterior, sem vazamento pelas borrachinhas e consumo superior ao especificado pela fábrica.
não entendo de óleos, mas vou optar por algum petronas semi sintético 15w50, para me lembrar do tutela sint 2000 que ajudei a ser aprovado, e que mesclava o vegetal óleo de palma com o mineral. no meu alfa romeo, então novo, reduzia a marcha lenta em 10% e oferecia uns outros 10% em rotação final, além de oferecer pequeno percentual de consumo. nada de infrene simpatia pelo lewis hamilton, aquele agora sueco que dirige mercedes fórmula 1 patrocinado pela petronas, mas pelo fato desta empresa ter assumido a tutela, antiga joint venture entre a Fiat e a Agip.
apesar do manual do emi sul, consultado aqui no sítio recomendar à época o shell x 100 w40 - mineral quase puro, de escassa tecnologia, talvez fosse um B, contra os atuais de classificação N -, vou com o guedes. a simca já se foi, os velhos motores flat head 60 também, mas o guedes continua. vou junto.
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Bom,vamos ao meu depoimento.
Meu Emisul já foi retificado e por isso já está mais " folgado " que o normal .
Tive um problema igual ao que o Frederico estava resolvendo que é o excesso de pressão no filtro de óleo enquanto o motor frio.
Ele expelia óleo para fora ,pelo filtro ,até o motor aquecer ,mesmo se tentando regular a bomba de óleo.
Depois de adotar o 25w 60 HX3 da Shell esse problema passou ,atualmente é o que uso.
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De minha parte, nada posso opinar sobre motores Simca, mas pendo para o pensamento do Marcelo, evidentemente com análise caso a caso (testes práticos).
Em meu Palio Fiasa 1.0, 44.000 km, sempre procurei utilizar o óleo recomendado (20W50 semissintético). Há vários anos, entretanto, este óleo deixou de ser comercializado no varejo.
Não me recordo de todos os óleos (sempre semissintéticos) que usei desde então, mas usei Lubrax Tecno 15W40 (satisfatório), Mobil ___ 10W40 (não gostei) e agora uso o Ipiranga Master Performance 15W40, sem ressalvas até o momento.
No Fiesta Rocam 1.6, 22.000 km, 5W30, comecei com o mineral Motorcraft/Havoline, passei pelo sintético Motorcraft/Castrol Magnatec (excelente, apagando as péssimas experiências de 30 anos atrás com o Chevette 1.4), sintético Mobil ___ (não gostei) e agora estou com o sintético Petronas Selenia ___ (não achei grande coisa, é melhor que o Mobil mas pior que o Castrol Magnatec).
Com nenhum desses óleos tive problemas de consumo, assim o meu conceito de "melhor" resume-se à sensação de "motor solto", ganhando rotação sem sacrifícios e sem ruídos que indiquem exigência excessiva do motor.
Ressalto que alguns desses óleos contam - supostamente - com tecnologias redutoras de atrito, como o Magnatec da Castrol (eficiente) ou o Nano Armor da Ipiranga (não percebi efeito relevante).
Outra consideração é que, em geral, o preço dos óleos sintéticos não são tão maiores que os minerais. Para quem roda pouco, penso que os sintéticos são mais indicados.
Como não há sintéticos mais "densos", creio que o uso de óleos minerais ou semissintéticos nos motores Simca é inevitável, com trocas a cada ano, no máximo.
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mais no tema.
alemão.
o shell helix 20w60 que você está utilizando é um óleo jogo duro: para motores de projeto antigo - como o do emiSul -, entretanto com elevada quilometragem, o que não é o caso. equivale, a meu modesto ver, usar um óleo 50 com um aditivo espessador, como o bardhal (?) assim ? B12.
a mim parece muito espesso - e isto significaria sem maior fluidez, e por isto exercendo um freio no funcionamento. ficaria num teto de w50 para um motor simca em estado de não consumir óleo acima do previsto - 1 litro/1.000 km.
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Abaixo vou colar o e-mail que o Enrique Plá acabou de me passar. É talvez a pessoa que mais conhece de motores que eu conheço. Ele esteve aqui em casa algumas vezes e eu digo que muito do pouco que sei sobre a montagem de motores aprendi com ele. Juntamente com o Loty, ele foi um dos responsáveis pelo motor da Jangada, foi ele que fez o ajuste. Eu o conheci quando morava em Santo André, mas se mudou para Catalão/GO porque trabalha na Mitsubschi.
Boa tarde Marcelo!
A Simca recomendava na época o óleo monoviscoso 40 da Shell, mesmo porquê não havia a opção do multiviscoso.
Recomendo que seja utilizado um óleo 20W50 com uma classificação API a partir de SF pelos motivos expostos basicamente abaixo:
Viscosidade é a resistência de um líquido ao escoamento. A viscosidade é a principal característica de um óleo lubrificante para o motor de um automóvel.
A viscosidade deve ser medida em equipamentos específicos (viscosímetro) e não nas pontas dos dedos, atitude de alguns profissionais de outra geração, onde faziam tal experimento. Atualmente existe uma gama muito grande de diferentes produtos e composições no mercado que torna impossível a verificação da viscosidade sem instrumentos apropriados.
Na escolha de um óleo lubrificante para o motor, a viscosidade é um fator importante. Esta escolha é influenciada por diversas condições de aplicação. Cito algumas.
Velocidade; quanto maior for a rotação do motor e conseqüentemente das peças móveis, menor deve ser a viscosidade, para facilitar o movimento e vice-versa.
Pressão; quanto maior for a carga no motor, maior deve ser a viscosidade, para poder suportá-la, e assim evitar o rompimento da película protetora formada por óleo nas peças em movimento.
Temperatura; a medida que a temperatura do óleo aumenta, ele se torna mais fino. Com a diminuição da temperatura, o óleo se torna mais grosso (mais viscoso). Para se ter uma lubrificação ideal e evitar o rompimento da película protetora nas peças, é necessário ter um óleo adequadamente viscoso em altas temperaturas, e menos viscoso em baixas de operação. Os lubrificantes multiviscosos têm essa propriedade, ajustando-se á temperatura de funcionamento do motor.
Folgas; menores folgas entre os conjuntos móveis exigem um óleo de menor viscosidade. Por isto os motores mais antigos tendem a usar óleos de maior viscosidade para preencher melhor estes espaços.
Acabamento; está muito ligado ao processo de fabricação das peças, fundição, usinagem e tratamento superficial ao material. As peças com melhor acabamento exigem óleos com menor viscosidade.
O estudo da viscosidade adequada a cada tipo de motor deve ser feito por laboratórios especializados, já que certas situações solicitam óleos de alta e baixa viscosidade ao mesmo tempo, que é o caso da lubrificação de motores de combustão interna. O índice de viscosidade representa o comportamento da viscosidade do óleo ao variar a sua temperatura. Quanto mais alto é o índice, mais estável é sua viscosidade com a variação da temperatura, exemplo 15W-60.
O que significa a classificação SAE nos óleos lubrificantes automotivos? SAE- Sociedade Americana dos Engenheiros Automotivos, classifica os produtos pela viscosidade, classifica os óleos de motor de acordo com seu comportamento sob diferentes temperaturas: monoviscosos e multiviscosos.
O que significa a classificação API nos lubrificantes? API- Instituto Americano do Petróleo especifica o grau de desempenho, classifica os óleos de acordo com sua capacidade de proteger contra desgaste e formação de borra em condições mais ou menos severas de uso.
E a classificação ACEA, o que significa? ACEA- Associação dos Construtores Europeus de Automóveis criadas pelas montadoras européias, é dividida em 3 categorias, acea-a, acea-b e acea-e.
Espero ter ajudado,
Enrique Plá.
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a propósito, deu um plá no assunto. e me deixou na maior felicidade ao endossar meu voto pró guedes sugerindo óleo 15w50 para o simca e esplanada.
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Sobre óleo 20W50 x 15W40 (o dilema de meu Palio), posso atestar que com o 15W40 o motor fica muuuuuuuito mais "solto", subindo de giro com mais facilidade, sem alteração de consumo de óleo (com ligeiro ganho no consumo de gasolina). Durabilidade do motor? Não sei, mas nada percebi que possa indicar algum desgaste maior (temperatura, cheiros estranhos, etc.).
Eu tenho a pachorra de consultar os sítios dos fabricantes de óleos à busca das fichas técnicas para comparar algumas características. Vou transcrever alguns dados que coletei há tempos, mas não creio que tenham havido mudanças significativas:
PALIO (original 20W50 SJ) --- API/ACEA --- visc 40ºC --- visc 100ºC --- índice visc --- densid 20ºC
IPIRANGA F1 MASTER PERFORMANCE 15W40 semi --- SL/B3 --- 110,9 --- 15,0 --- 140 --- 872
TOTAL QUARTZ 7000 15W40 semi --- SM --- 100,2 --- 14,7 --- 153 --- 883@15ºC
LUBRAX TECNO 15W40 semi --- SN/A3 --- 97,3 --- 14,5 --- 155 --- 881
SHELL HELIX HX-3 20W50 mineral --- SJ --- 157,0 --- 19,0 --- 137 --- 888@15ºC
LUBRAX ESSENCIAL SJ 20w50 mineral --- SJ --- 183,7 --- 20,8 --- 134 --- 885
A viscosidade "a frio" do Lubrax Tecno 15W40 é praticamente a mesma de óleos 10W40; em sentido contrário, o Lubrax Essencial é bem mais viscoso "a frio" que o Shell Helix HX-3, ainda que ambos sejam 20W50; nas mesmas condições, o Ipiranga Master Performance é mais viscoso que o Total Quartz 7000; e outras comparações poderiam ser feitas.
O fato é que não se deve comprar um óleo achando que, por sua especificação xxWyy, são todos iguais. Tem de analisar as fichas técnicas (menos dos óleos da Petronas, parece que são "dados secretos" no pobre site deles) e optar.
No caso do Simca, se originalmente o óleo recomendado era o SAE 40, um xxW50 não seria muito viscoso em temperatura de trabalho (e pouco viscoso "a frio")? Ou poderemos "dar um desconto" em face dos motores já terem sido remontados fora da fábrica, ainda que o ferramental atual possa ter maior precisão que os de 50 anos atrás?
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Nasser, só corrigindo: é 20W50 (erro seu de digitação, com certeza).
Sim, o seu voto foi muito bem acompanhado pelo Guedes e pelo Enrique, então não há o que discutir. Estou para trocar o óleo da Jangada e vou comprar desse a partir de agora. Tem a questão do fabricante, como muito bem observa o Leon. Vou então ver a dica do Guedes, embora me pareça uma marca mais difícil de encontrar, seria o caso de comprar uma maior quantidade e deixar no carro.
Com o 15W40 que sempre usei nunca abaixou mais do que o me pareceu normal. Com a Jangada mesmo, agora nessa aventura de rodar São Paulo/Poços de Caldas/BH, completei um litro, observando que está vazando muito óleo pela junta do cárter que está estourada. Mas vou trocar, sim, pelo 20W50.
Leon, sobre o seu questionamento comparando o ultrapassado SAE 40, acho que se os entendidos acham que o 20W50 teria a viscosidade ideal só me resta acompanhar os relatores. Eu achava que sim e por isso até agora usei o 15W40 nos meus motores de Simca, mas vou aceitar o que dizem numa boa e procurar perceber alguma alteração. O Enrique conhece muito e é muito técnico, o Guedes dispensa comentários, se ambos falam a mesma coisa ela se torna verdade. Além disso, a tabela que o Enrique mandou e reproduzo abaixo confirma a opinião deles.
Teve uma época em que usei o SAE 40. Por insistência do Loty, troquei para o 15W40 e a diferença de "barulho" do motor foi evidente, diminuiu de uma forma impressionante, sem dúvida deu a impressão de que passou a rodar mais suavemente.
Abaixo a complementação da resposta do Enrique:
20W50 indica viscosidade e tem óleo mineral nessa viscosidade também, como pode ter o sintético. A embalagem é quem vai informar se é mineral, sintético ou semi sintético.
Complementando a resposta de ontem sobre qual a melhor viscosidade:
A viscosidade deve ser escolhida em função da temperatura ambiente também, ou seja, um mesmo motor poderá ser usado um óleo com viscosidade maior se tiver que funcionar no pólo norte, norte dos EUA no inverno, etc, entendeu?
Abaixo segue uma tabela com a orientação da escolha da viscosidade em função da temperatura ambiente p/ motores mais antigos como é o nosso caso. Veja a temp. ambiente no termômetro na escala em graus Celsius:
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Essa história de óleo é sempre controversa, cada um tem a sua própria "receita", dependendo do carro e do tipo de uso que se faz... por isso comentei que a melhor decisão é testar na prática e optar pelo que parecer ser mais conveniente.
A classificação SAE cada vez fica mais ultrapassada: por exemplo, em face do aperfeiçoamento da usinagem e dos tratamentos químicos e térmicos, a Honda do Brasil recomenda (em seus carros atuais) o uso de óleo 0W-20, algo inconcebível para países tropicais há não muito tempo.
Pessoalmente, procuro usar o óleo menos viscoso possível, avaliando o seu consumo e estado das velas. Se eu tivesse a ferramenta adequada, mediria periodicamente a compressão dos cilindros. Estou satisfeito por ora com o 15W-40 mas ainda pretendo tentar novamente um 10W-40 ou, talvez, um 5W-30, dependendo das alternativas disponíveis.
O mais importante, nesta discussão, será o seu feedback comparativo. No aguardo...
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Acho que no caso da Simca o caminho é absorver tudo o que aparece em termos de informação, principalmente ouvindo quem conhece mais do que eu e é do ramo. Afinal, o fabricante não existe mais e o óleo que ele recomendava sem dúvida hoje é ultrapassado.
Agora, em se tratando de carros modernos eu só uso o óleo recomendado pelo fabricante, não trocaria porque penso que se gastou muito dinheiro com os equipamentos mais modernos e o pessoal mais qualificado, porque se tem uma coisa que o fabricante não quer é problema no motor.
Pois é, essa aperfeiçoamento da usinagem que você menciona também foi abordado pelo Enrique, quando ele falou em acabamento das peças. Sem dúvida isso é fundamental. Por isso e também pela questão das diferenças de folgas dos motores antigos e novos que ele mencionou fiquei bem convencido da necessidade de trocar o tipo de óleo que eu vinha usando.
Você não acha que estaria arriscando demais experimentando óleos tão menos viscosos do que o recomendado pelo fabricante?
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Marcelo, já li tantas coisas sobre óleos, em grande parte contraditórias, que acabei formando meus próprios mitos, minhas crenças... por enquanto, o Fiasa 1.0 com 44.000 km sequer precisou de regulagem de válvulas, não baixa óleo, temperatura operacional OK, não faz ruídos estranhos.
Alguns pitacos sobre "recomendação do fabricante":
- Há alguns anos, houve problemas com os motores VW 1.0 VHT (e soube de queixas também em relação aos 1.0 TEC). Recomendação do fabricante: 5W-40 ou 10W-40 ou 15W-40, dá pra acreditar?
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,no-manual-oleo-de-motor-da-vw-nao-mudou,458068- Os motores Fiat Fire têm como óleo recomendado o 5W-30, com exceção do 1.4 EVO, que usa o 15W-40. Diferença de concepção ou de processo construtivo do motor? Não, apenas porque este usa um variador de fase hidráulico que "não enche" com o óleo menos viscoso.
- O Marea - que, se fabricado hoje, ainda seria um dos mais modernos carros nacionais, e base do Fiat Viaggio e do Dodge Dart atuais - ficou com má fama em boa parte pelo uso de óleos mais viscosos que o recomendado, por propriotários que queriam economizar alguns trocados.
- Já usei no Fiesta Rocam um 5W-30 Mobil, que não é homologado pela Ford (norma WSS M2C913), e foi perceptível a demora no enchimento dos tuchos hidráulicos (ruído de "castanholas").
Pessoalmente, tenho uma crença de que o momento mais crítico de desgaste de um motor é em sua fase fria, particularmente logo após a partida. Creio que um óleo menos viscoso (mais fluido) tenda a chegar a mais rápido nas partes a serem lubrificadas.
Não sei exatamente como funciona a bomba de óleo de cada carro, se o fluxo de óleo é maior se este for mais fluido, ou se o fluxo é o mesmo independentemente do óleo utilizado. Se o fluxo for o mesmo, vejo riscos de um óleo menos viscoso "escorrer" com mais facilidade, eventualmente rompendo o filme lubrificante sobre as partes móveis, sujeitando-as a danos; se o fluxo for maior, tal risco seria muito baixo, além da maior refrigeração do próprio óleo em face de sua maior circulação.
Também não sei se, nos últimos 50 anos, houve alguma revisão de especificações de óleos por parte da SAE: será o que o SAE 40 dos anos '60 tinha as mesmas especificações do SAE 40 atual?
Caso mantidas as especificações nas últimas 5 décadas, fica a pergunta: se o SAE 40 era indicado, por que usar um SAE 50?
Aí alevanta-se a questão que fiz anteriormente: será que as tolerâncias de medidas de um motor retificado exigem um óleo mais viscoso? E acrescento: a bomba de óleo "aguenta o tranco" de um óleo mais viscoso?
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Leon, vejo então que você pesquisou muito mais do que eu e fez isso com motores diversos e modernos.
Eu realmente não fui fundo como você e me limito ao motor de Simca. Quanto aos motores modernos eu me limito a fazer um raciocínio do tipo "há segurança na multidão", pois imagino que o percentual de óleos indicados equivocadamente pelo fabricante deve ser mínimo.
Pensamos igual sobre o momento da partida e lá em cima eu falei desse aspecto específico do motor do Simca: é mesmo complicado o motor girar sem lubrificação ou com lubrificação deficiente. E ao que falei acrescento o que lembrou o Enrique: o eixo virabrequim do Simca não era tratado de forma conveniente, então o bichinho risca só de você olhar mais forte para ele. Na hora de montar tem que ter um cuidado danado, um mínimo de sujeira já é suficiente para riscar.
De acordo com as nossas postagens, temos a mesma dúvida: como saber com certeza qual a viscosidade ideal para o nosso motor?
Não sei sobre a atualização da tabela SAE.
Sobre a comparação das folgas dos motores std e retificados (sobremedidas), elas são as mesmas quando você considera o mesmo motor. Por exemplo, na hora de montar um motor Simca std com 66,04 mm e um motor na última retífica, com 67,56 mm, você vai ter a mesma folga. Isso vale também para o virabrequim std ou 0,60 (última retífica). Ou seja, as folgas por onde o óleo vai passar são as mesmas. (entre pistons e cilindro, entre eixo e casquilhos).
O seu questionamento sobre a bomba de óleo é interessante. Pelo que vejo da bomba da Simca, muito empiricamente e chutando eu acho que aguentaria, mas vamos aguardar alguma opinião mais técnica sobre isso.
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Duvida :pessoal em todas as fotos que vejo da fabrica da Simca ,na linha Chambord a borracha do porta malas esta sempre fixa na parte da tampa ,e nao no porta malas mesmo.
Alguem tem experiencia nisso?e originalmente era presa so por " cola " ou tinha algum " encaixe "?
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Boa noite Alemão,
Olha, na miha simca a borracha está colada no encaixe existente na carroceria, contornando a abertura do porta malas. Ou seja, ela está fixa no carro e não na tampa. Nunca observei este detalhe nos outros veículos da marca, mas me parece que o padrão seria este, na carroceria e não na tampa. Vou ficar atento em outros veículos, pois agora fiquei com a pulga atrás da orelha.
Abraços,
Peter Evandro Haake
(HotStude40 - Blumenau/SC)
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Alemão, vai rimar, mas você me pegou com a calça na mão. Quando fui colocar a borracha do porta-malas da Présidence agora nem pisquei, coloquei na carroceria. Vendo as fotos do lançamento da Présidence parece que ela está colada na tampa mesmo. Olha, realmente não sei. Nessas horas a minha ex-Chambord 63 faz falta. Vamos ver se alguém esclarece isso pra gente. A pulga atrás da orelha do Peter deu cria e passou para a minha.
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Marcelo , nas fotos do lançamento na fábrica da Simca do Chambord (60?) as fotos do porta malas são claras , a borracha está na tampa.
Agora as borrachas vendidas no mercado ( Barão e cia ) se ajustam a carroceria ..
Vai saber ....
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Alemão, se você estiver se referindo às fotos do nosso site, o lançamento é da linha 1960 mesmo. Não conheço outras, se forem diferentes diga que eu quero ver, para mim seriam inéditas e se tem uma coisa boa de ver são fotos inéditas de Simca. A foto do lançamento da Présidence que citei é do mesmo ano.
Sem dúvida dá para ver que a borracha está na tampa. Fico aqui imaginando se depois, a partir de determinado momento, passaram a colocar na carroceria, pois um dos defeitos que os testes da 4 Rodas apontavam era a poeira entrando no porta malas.
Sem dúvida a borracha feita na Barão se ajusta à carroceria. Realmente não sei qual seria o certo. Da próxima vez que falar com o Paulo vou perguntar a ele.
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O filtro de ar da minha Esplanada (Chrysler) é pintado de um azul (intermediário), nem claro, nem escuro (a pintura está original) apenas o adesivo que se desgastou..
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nos cinco motores que tenho - 3 carros +dois engenhos - a cor é esta
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