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De novo reli o artigo do Carlos de Paula. Está um primor de fidelidade aos fatos. Parabéns a ele!
Celso Kuntz-Navarro
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EQUIPE SIMCA – VIVE LA FRANCE!
http://www.brazilyellowpages.com/simca.htmlPRINCIPAIS VITÓRIAS DA EQUIPE SIMCA19626 Horas do Rio de Janeiro - Jayme Silva - Simca Chambord
19631600 km Interlagos – Jaime Silva/Ciro Cayres – Simca Tufão
19643 Hrs de Velocidade – Jaime Silva – Simca Abarth
500 km Interlagos – Jose Fernando Martins/Ciro Cayres – Simca Abarth
6 Horas de Brasilia – Ciro Cayres – Simca Abarth
1965500 km Interlagos – Jaime Silva – Simca Abarth
12 Horas de Interlagos - Jaime Silva /José Fernando Martins/Ciro Cayres – Simca Abarth
6 Horas de Interlagos – Jaime Silva – Simca Abarth
12 Horas de Brasilia - Jaime Silva/José Fernando Martins – Simca Abarth
Recife – Jaime Silva – Simca Abarth
6 Horas de Curitiba – Ciro Cayres – Simca Abarth
Circuito de Vitória – Ciro Cayres – Simca Abarth
500 km do Rio de Janeiro – Ciro Cayres/Jayme Silva/Jau – Protótipo Simca Tempestade
Prova Rodovia do Café – Jayme Silva – Simca Abarth
Copyright © 2003 - Carlos de Paula.
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Este vídeo me fez lembrar de vitórias das simcas em corridas de ruas e estradas, no RG e SC, onde as retas eram imensas e as curvas, contornáveis.
Subaru WRX STI Isle of Man: Flat Out - The Full Lap http://youtu.be/t7gmbQ8KxM4
SIMCA TEMPESTADE
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O Simca mais rápido do mundoQual o Simca mais veloz nas corridas ? Os Gordini, competindo na Fórmula 1, início dos anos '50 ? Os Fiat chamados Simca Abarth competindo no Brasil em 1964 e 1965 ? O Tempestade/Perereca ?
Nada disto.
Fui ver de perto. Salon de l'Auto, Genebra, 3 e 4 março. Andei algumas vezes as seis grandes áreas da mostra e resolvi procurar uma das atrações, a exposição dos carros vitoriosos em Le Mans, a mais constante maior prova de resistência no mundo. Desço a escada no Halle 3 saindo do grande stand da Volkswagen, viro à esquerda, passo uma porta de vidro, na parede frontal a indicação dos banheiros à esquerda. Direita sem sinalização, área no mais amplo conceito de intervenção espacial extraordinária e fugaz, ou seja, quebra galho. Era a exposição.
Primeiro carro, bem à frente, assunto do nosso tema: Matra Simca MS 670B de 1974, última das seis unidades construídas desta série, vencedor de Le Mans em sua 42a. edição, longínquo 1974. Quarenta anos para trás os grandes patrocinadores do esporte automobilístico eram as marcas de cigarro, como no caso a francesa Gitanes.
A Matra era empresa de tecnologia de pico, fornecedora de material militar e aéreo, e resolveu aplicar-se a construir automóveis tanto por marca própria quanto por associação com a Simca, então ainda a segunda marca francesa, embora sendo controlada pela estadunidense Chrysler. Dela, o Matra Simca Bagheera era pequeno GT para três pessoas, com motorista/piloto sentado no meio do carro … - já imaginou esta tralha pagando pedágio ? Fez também um jipinho, o Rancho.
Competia na Fórmula 1 e resolveu ir-se ao tira teima de grande divulgação institucional, as 24 Heures du Mans.
Carro evidentemente complexo no harmonizar performance e resistência. Chassi em estrutura espacial em alumínioi, carroceria moldada em compósito de fibra de vidro, grupo propulsor entre eixos traseiro. O câmbio, especificação Matra, foi construído pela Porsche, com 5 velocidades à frente - que enguiçou, tomando a primeira colocação e consumindo 48 minutos em conserto. Motor 3.000 cm3, bloco em liga leve, V 12 a 60 graus, quatro comandos e 48 válvulas, admissão atmosférica, injeção de combustível, fazia sadios 450 hp a 10.500 rpm. Peso 680 kg.
Equipe toda francesa, novo patrocinador, além da Gitanes e Shell, a marca Simca - em estertores por má gestão Chrysler -, pilotos idem: Henry Pescarolo, vencedor da prova duas vezes antes vezes e Gérard Larousse, carro numeral 7, fez a volta mais rápida Outro carro, o 6, Jean-Pierre Jabouille e François Migault, a pole position. Estavam bem na foto.
Ao final fizeram um sanduíche com o Porsche 911 Turbo apoiado pela fábrica, com o 7 vencendo e fazendo média de aproximados 192 km/hora - a velocidade de pico no retão de Les Hounardiéres, 5 km, foi 325 km/h.
A Matra achou estar de bom tamanho e anunciou sair - por cima - das corridas de automóveis.
Pelo nome incorporado ao carro, pode-se dizer foi o Simca mais rápido do mundo.
Cartaz
o matra simca 67
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O Walter Lourenção foi um dos mecânicos da equipe de fábrica da Simca.
Para nossa alegria, o filho dele, Rogério, entrou em contato e nos mandou essa foto inédita, além das medalhas que o pai ajudou a conquistar.
O Walter Lourenção é o segundo da direita para a esquerda. Vejam também o Pasteur.
Walter_Lourenção_e_Pasteur.pdfMedalha_frente.pdfMedalha_verso.pdf
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mande para ele ou chame-o aqui para ver as fotos do teste paracatu-brasilia. há algumas do grupo, em ação ou comemoração. o lourenção ainda está neste plano ?
pergunta pode ser indelicada, mas em busca de informações para o tal de livro, saí perseguindo todos os participantes da tal piração, e o número dos remanescentes é contido.
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Já passei para o Rogério o nosso "endereço" desse nosso minifúndio. Vamos aguardar.
Infelizmente o Walter Lourenção não pode mais cuidar dos Simcas que ficaram no nosso plano. Já pensou que bom seria isso?
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bela foto, exemplo de como na simca as coisas eram para fazer - e depois se via como melhorá-las. os furos para as tomadas de ar parecem ter sido feitas com uma lata de tinta, um prego e um martelo - régua, nem pensar.
não vejo com clareza as rodas, mas me parecem as do abarth, com talas 6"e 8"', com as quais a carretera havia corrido uma vez. naquele tempo, no brasil, ainda não havia a prática do alargamento das rodas, exceto, modestamente, vemag e simcas da equipe de fábrica, talvez pelo fato de o fornecedor, a fumagalli, ser o mesmo.
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Vai ver que na hora de fazer os furos o cara tinha tomado todas.
É curioso, em 1965 uma carretera com um modelo teto baixo.
Falando dessa limitação das rodas eu lembro que no início elas simplesmente quebravam, deve ter sido um processo interessante melhorar o produto.
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Marcelo também me chamou atenção ,teto baixo,espelho pre tufão e grade de Tufão...um híbrido com certeza...
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é uma carretera anterior à geração tufão. apenas, por questão de imagem, aplicaram a grade tufão, com as mesmas medidas da chambord e apenas alteração nos frisos e com emblema.
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E é provável que fosse bem mais barato pegar um carro mais velho, à época, para fazer dele uma carretera. Um Tufão legítimo com certeza seria mais caro.
A grade deve ser para fazer o carro andar mais ...
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Leon, GTX, Marcelo e Alemão.
Na página 4 deste tópico temos esta carretera na versão original, teto rebaixado, com para-lamas e faróis normais.
Ela foi montada em 1963 e venceu os 1600 km de Interlagos deste mesmo ano.
Em 1965 os para-lamas foram recortados, os faróis recuados e revestidos com uma cobertura de acrílico "tipo Abarth", a grade substituída e, provavelmente, as lanternas traseiras também.
O "lindos furos" foi uma criação do Chico Landi. Utilizando uma furadeira manual ele fez, ou mandou alguém fazer, estes furos para melhoras a refrigeração pois a temperatura lá em Recife era muito alta...
SIMCA TEMPESTADE
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Então tá explicado, nem precisou colocar grade Tufão para o carro vencer corridas.
Agora, essas observações do Rusiq me chamaram a atenção para uma coisa: esse recorte dos pára-lamas e recuo dos farois, para mim, ficou horroroso, mas tem alguma funcionalidade?
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Marcelo, nenhuma funcionalidade, mas sendo a Simca Abarth a sensação do momento (1964/65), porque não utilizar faróis similares na carretera oficial...
No sul, além da carretera do Breno, tivemos diversas outras com esta mesma cara e, no meu entender, a mais feia de todas foi a carretera Simca do Zilmar Beux, de Cascavel.
Zilmar Beux e a sua "Carretera Simca"
Miniatura feita pelo Ricardo Bifulco.
Outras miniaturas podem ser vistas no tópico "miniaturas - coleção".
SIMCA TEMPESTADE
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No Abarth essa frente fica bonita, mas no Simca, bem, conseguiram fazer ficar feio e eu concordo, a desse Zilmar bateu o recorde de "feiúra".
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A 26 era do Jaime Silva. O interessante é q esse menino ingles faz questao do numero 44, que era do Cyro...
Outra coisa: essas rodas de liga da Abarth acho que foram as primeiras "rodas de magnesio" que se viram no Brasil. Eu ficava um tempao admirando, pegando, adorando, nos boxes de Interlagos, aquelas rodas.
Obrigado pelas fotos e lembrancas, que nos remetem a tempos em que eramos felizes... E nao sabiamos...
Abraco,
Celso
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Celso, então você teve o privilégio de ver esses carros da 1ª geração correndo em Interlagos, ao vivo e a cores?
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Tive sim, Marcelo. Vi de perto e ate fui MUITO ultrapassado, com muita honra, pelo CYRO, JAIME, TOCO, LOLLI, e o roda presa PEDRINHO AGUERA. E de SIMCA tinha ainda o ZOROASTRO AVON, o RUY SANTIAGO, o WALTER HANN, de vez em quando o EXPEDITO MARAZZI (meu mestre). Bem, essa era a turma que tocava as SIMCA nos anos 60. Veja os caras em PIANEWS.NET - Pilotos Saudosistas.
O Celsinho Navarro, Celso Kuntz, etc, era eu, mulequinho de 18/19 anos, que sonhava em ser piloto, mas era pobre de marré... É a vida, Marcelo. Cheguei a correr uma 6 Horas de Interlagos com meu cunhado, o Ruy Santiago, na SIMCA 89. Chegamos em sexto acho. Na frente de mta gente boa. Bons e sofridos tempos.
Abraco
Celso
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