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simquistas, simqueiros,
sou defensor ferrenho da originalidade, invisto para isto. mas a idade me permite selecionar o que é o ideal e o que é possível. e, dentro do possível, conto a solução que adoto para os veículos do museu nacional do automóvel.
considerando a curta vida e rápida degradação de nossa gasolina;
considerando o pouco utilizar destes veículos;
considerando a baixa confiabilidade dos mostradores;
considerando o desconhecimento sobre o consumo exato km/litro, e todas as variáveis aí presentes, de altitude a circuito e, prosaicamente, até o índice de lubrificação do cabo que comanda o afogador;
considerando a evidência física de qualquer resíduo de gasolina velha degrada a nova;
considerando o fato de nunca deixarmos os motores funcionando até consumir toda a gasolina do tanque, linha de alimentação, bomba e cuba;
considerando a mão de obra que é esvaziar o circuito - tanque, linha, bomba -, para evitar a contaminação da nova pela velha,
o museu adota tanque de lancha em todos - em quase todos - veículos do seu acervo.
tem entre 10 e 20 litros, uma manopla de pressão, e um engate rápido. basta interromper a linha de alimentação original, aplicando uma mangueira, abraçadeiras em inox e um engate rápido. ligando o tanque à linha de alimentação, aperta-se a manopla bombeando o combustível para levá-lo à entrada da bomba de gasolina. aí é dar na partida até a bomba jogar a gasolina na cuba do carburador e daí ser injetada no motor.
vantagens ? muitas.
as maiores são ter gasolina sempre nova e boa - coloco podium ou shell v power - e mais um tubinho de óleo de rícino para combater o efeito nocivo do álcool na gasolina. outra, na hora de desligar, você desconecta os engates e deixa o motor morrer seco. se for imobilizar por muito tempo, pode ser morto por purgante de óleo de rícino ou dois tempos, que é mais barato. morre lubrificado.
no museu quando sabemos que a imobilidade será maior, o purgante é aplicado na linha de alimentação e, assim, o banho de óleo é geral, incluindo os dutos, a bomba, carburador e motor.
acabou a função usa-se a gasolina remanescente para funcionar outro carro.
dificuldade é quanto à autonomia reduzida, mas nenhum dono de carro antigo anda mais de 100 km sem parar para verificações cosméticas.
entretanto isto dá menos trabalho que deixar a gasolina degradar e iniciar o irritante processo de aspirá-la, drenar a linha de alimentação e a bomba para tirar todo os resíduos. e, vamos combinar, são poucos os donos de automóveis que os funcionam e consomem toda a gasolina a cada dois meses.
violenta a originalidade ? no meu ver, se tanque original for mantido no lugar original, não. o tanque de lancha é apenas parte da bagagem.
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Estou precisando de um paralama dianteiro direito, alguém sabe de um? Vi um no Mercado Livre, mas achei meio salgado o preço, tendo em vista que comprei um esquerdo, novo sem uso, bem mais barato.
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Boa Tarde Wessel,
Olha infelizmente os que eu tenho conhecimento, são estes do ML. Tem alguns usados de preços e "condições gerais" variadas. Novo acho que tem apenas um, mas realmente o preço está salgado.
Se souber de alguma coisa, eu te aviso.
Abraços,
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creio ter um par dianteiro. não sei o estado e não me lembro se me disseram ser de tufão. tenho a impressão sejam todos iguais. confirme e me fale. aí olharei a situação. nasser
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Wessel, já copiei as informações para a próxima atualização do cadastro, obrigado.
Apenas por curiosidade e como não achei nada sobre o assunto neste tópico, pergunto-lhe: o emplacamento "novo" (3 letras) de sua Simca foi feito em São Paulo. Você sabe como ela saiu de SP e chegou ao RS?
Abração!
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Leon, eu suspeitava que este carro tivesse vindo do Uruguai, mas depois que foi criado o grupo do Simca no Facebook e comecei a conversar com o Fabian Palleiro, minha suspeita se confirmou. Além do carro ter algumas intervenções típicas do Uruguai, o Fabian afirma que anos atrás essa Simca estava à venda em Montevideo e ele quase a comprou. Mandei fotos do carro para ele e ele confirmou que era esse o carro.
Eu comprei a Simca em Porto Alegre, de um cara que trabalha com antigos, então acredito que ele tenha comprado o carro no Uruguai e que o mesmo ainda tivesse as placas amarelas, aí foi levado a SP para regularizar (ouvi dizer que é mais fácil regularizar em SP essas situações, não sei). Então o primeiro emplacamento "novo" foi em SP. Posteriormente foi transferido e emplacado aqui no RS na cidade de Gravataí e então eu comprei e emplaquei aqui em Teutônia.
Eu acredito que essa Simca passou uma boa temporada no Uruguai, sendo que a última "restauração" deve ter sido feita lá e pelos idos dos anos 80 ou início dos 90. Suposições.
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wessel,
a informação de modificações nos simca para o uruguai me é nova. e, como não haviam exportações regulares em 1964, inclino-me a achar que a ida do seu carro para o uruguai foi por algum caminho não oficial - como por exemplo por representantes diplomáticos - ou o apenas passar a hipotética fronteira como há em algumas cidades. na prática, seu carro seria igual, totalmente, aos aqui produzidos.
pode fazer alguma indicação ? há algum dígito diferente na plaqueta de identificação ao dizer o modelo ?
nasser
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Nasser, a minha Simca acredito que era emplacada com placa amarela aqui do RS e foi para o Uruguai como muitos outros carros aqui do RS e agora fez o caminho de volta. É uma Chambord como qualquer outra, plaqueta normal, tudo certo, só houve essa "restauração" há anos atrás, que acredito que tenha sido realizada no país vizinho.
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História interessante, Wessel. Apesar do trabalho que você está tendo para restaurar seu Chambord, creio que, se não fosse sua estada no Uruguai, teria virado sucata há muito tempo.
Uma curiosidade sobre alguns anúncios de carros antigos no Uruguai: um dos "upgrades" comuns é a troca do motor por um do ciclo Diesel.
Abração!
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downgrade, m. leon, downgrade. imaginar este mc pherson bailando com as vibrações de um perkins ou nissan ...
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GTX, eu não sei quem possa ter repatriado o carro do Wessel, mas entre nós o especialista é o Alexandre Goerl, o alemão.
SIMCA TEMPESTADE
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alemão para mim é o peter, e ninguém tasca.
gostaria de falar com este outro
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Falta pouco agora para finalizar a lataria da Simca. Falta finalizar as colunas dianteiras, o cofre do motor e recuperar o paralama dianteiro direito, já que não estou encontrando outro em boas condições. Segue abaixo fotos de hoje.
Tenho uma dúvida. Os frisos, eles são presos com grampos e/ou parafusos?
Alguém conhece o proprietário desta Simca abaixo?
Peço isto, pois o Tato disse que a cor da minha Simca é a mesma desta da foto. A cor turquesa eu tenho a amostra da tampa do porta-luvas, intacta, porém não achei em nenhum local do teto ou entre os frisos a cor platina metálico. Gostaria de ver se o proprietário desta Simca tem a cor exata do teto.
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Esta mensagem foi atualizada em .
Olá, Wessel. Bom ver que o projeto está evoluindo bem, apesar da dificuldade com o paralama direito.
Cuidado com a cor da foto que você postou, que tende para verde (mas é só a impressão que passa essa foto específica), enquanto o turquesa é mais azulado, como pode ver na cartela de cores que postei há alguns dias no tópico "Pintura".
O Chambord da foto, salvo engano, é do João Reinaldo Abrahão, que está no facebook mas não faz parte do grupo Simca. Com a cor turquesa, também há a Jangada do Guedes que foi restaurada pelo Braulio Fontanillas, ambos participantes do grupo Simca no facebook.
Já a cor "platina" creio - mas não tenho certeza - ser a mesma utilizada pelo Norian e Alex Matias em seus carros.
Boa sorte!
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Boa Noite Wessel,
Admirável o trabalho que você (e o seu latoeiro) tem feito neste simca. Mais uma vez, meus parabéns. Quanto aos frisos, os mesmos são fixados atrav''es de pequenos parafusos (nos locais de fácil acesso com uma chave de boca) e com grampos nos lugares de difícil acesso. As portas se não me engano são todos parafusos, já no paralamas traseiro, temos parafusos (em maior quantidade) e alguns grampos na região próxima a porta.
abraços,
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Leon, enviei mensagem para o Guedes e o Alex para verificar as cores. A cor turquesa não é o problema, tenho uma amostra da tampa do porta-luvas que dá para fazer amostras até ficar igual.
O problema mesmo é o teto. Olhando nesse catálogo que você postou no tópico "Pintura", o teto é Platina metálico. Contatei o Alex, tomara que o teto dele seja platina também, aí já facilita.
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Wessel, convidei o Dr. Abrahão a participar deste fórum e também do grupo no facebook. Adicionalmente, achei um blog com fotos do processo de restauração do Chambord dele:
http://amigomobilismo.blogspot.com/2011/07/restauracao-da-simca-1965.htmlClaro que cores de fotos são duvidosas por diversos fatores, como a máquina fotográfica, condições climáticas, monitor, etc., mas para mim esse platina lembra-me um cinza dos modelos Civic e Fit, porém com uma pitada a mais de azul.
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