este présidence preto parece ter sido do dr orestes, de ribeirão preto. deve ter o nome dele gravado no emblema da coluna c. se for, pós passamento foi para um japonês do interior paulista, depois para um carioca e depois vendido. tem histórias interessantes.
boa notícia quanto à soma de esforços com o norian. espero que o universo de simcas presentes tenha respondido positivamente. se você tiver os contatos, pf passe-os para o marcelo e para mim com a finalidade de contatá-los e incluí-los no mailling dos comunicados.
quanto às falhas na bomba de gasolina do emi sul vermelho, devem ter sido consequência do comentário feito na tentativa de entender o cenário da primeira foto, colocada em outro tópico ...
concordo com você. a boa aparência do automóvel justifica um projeto de voltar a mecânica à originalidade simca.
o norianístico tufão 66 também tem história interessante. início da década de '90 amigo meu quebrou o automóvel nas proximidades de uberlândia, mg. próximo, mas nem tanto. sem o celular, hoje ferramenta fundamental mas à época ainda não implantado no brasil, olhou para o céu e talvez santo elígio ( também conhecido como elói ), protetor dos mecânicos tenha lhe apontado a rede de fios telefônicos. assim, o simão - era o dono do carro enguiçado - monza, del rey, et caterva - que para bobo não serve, saiu andando sob a rede de fios e pegou a primeira derivação. deu numa fazenda, explicou o caso, perguntou se a fazendeira não sabia indicar um mecânico para socorre-lo. ela conhecia apenas o mecânico que funcionava o carro do marido, morto há muitos anos. o carro era este simca, quase novo. mandei ao norian a foto dele exposto numa das edições pioneiras em aradá.
exceto a não comprovada a indicação por santo elígio, elói, eloy, a história é verídica.
de gordini hoje talvez tenha saudades das suas limitações construtivas que melhoraram o meu dirigir. na faina de usá-lo dia a dia e querer que respondesse à minha estamina pós juvenil, às vezes tínhamos desentendimentos - num deles, final de longa reta descendente, pista simples, vinha num pega com uma camionete c 10, no final do automóvel, consegui passá-la num longo sufoco, o final do motor do gordini estava próximo. tanto que, ao final da tal reta, uns 20 m à frente do picape, o ar de superioridade se foi: o virabrequim quebrou !
mas aprendi a "achar" o tempo para engrenar a primeira marcha "seca", sem sincronização, assim como trocar as marchas "no tempo" - o maldito tinha a incrível capacidade de quebrar o cabo da embreagem. rebaixei o cabeçote no olho da coragem, - nada de polimento de dutos, coletores ou carburador duplo, como havia na versão 1093 -, ou comando nardi 4, incensado no altar de Santa Performance, mas um escapamento kadron - acho, até que ainda se chamava "casiraco". cambagem levemente negativa na traseira e, acredito, um gps secreto, porque eu me achava...
Allah certamente lhe concederá o perdão pelo engano GTX.
Na realidade esta foto enviada pelo Alemão é do ponto de encontro e de partida rumo ao Sul Brasileiro em Curitiba. Quanto ao Emisul 67 vermelho, trata-se do veículo que encaminhei as informações para o Leon atualizar o cadastro recentemente. Este carro estava no RS (Canoas) há muito tempo (parado), nas mãos do mesmo proprietário da Chambord 63 verde e branco que foi de Gebien aqui de Blumenau. O carro é muito original e bem conservado.
Lamentavelmente na volta do evento a bomba de gasolina dele pifou. Depois de um esforço concentrado, conseguimos "improvisar" um conserto, que permitiu o carro retornar ao lar com as próprias pernas, ou melhor, pneus.....
Quanto ao fato de a "verdinha" ficar na rabeira da Emisul, segue foto comprobatória da situação real e oposta ......
Mais algumas fotos:
Momento em que os "mecanicos" de plantão diagnosticavam a falha da Emisul....
Estávamos o Norian, Maicon (atual proprietário da Emisul 67 vermelha) e eu ao lado da sua Presidence admirando os detalhes do modelo e quando nos dirigimos ao carro do Norian, escutamos aquele ronco característico e ao olharmos para trás, vimos você saindo.
Quem sabe na próxima.
Agora conte pra gente como foi a viagem, a estrada, a carreata de antigos e os Simcas. Sem dúvida foi uma prévia de Poços de Caldas, como vocês se sentiram?
Mesmas perguntas para o Norian.
Antes de ser vendida para o Rio, esta Présidence ficou durante muitos anos em um estacionamento em São Sebastião do Paraíso/MG.
Para quem é apaixonado por antigos (mesmo que modificados) como eu, colocar o carro na estrada com os amigos é sempre bom. É como eu sempre falo para o pessoal: Hot Rod bom, é Hot Rod na estrada ! E isto vale para os antigos originais também !
A viagem foi tranquilo e muito prazerosa. Inclusive os menos avisados confundiram os roncos da Emisul com a Verdinha. Ninguém tinha visto até então um 04 cilindros roncar como uma V8 emisul ....
Até Poços de caldas teremos a oportunidade de fazer outros tantos "Test Drive" com as simcas aqui da região.
Em resposta à esta mensagem postada por Marcelo Viana
Eu cheguei agora a tarde depois de rodar 944 Km. O duro é ter que empurrar Gordini na subida. As únicas paradas na estrada foram para aguardar os Gordinis abastecerem.
Foi muito bom rever o Peter e outros que já conhecia. Pena não ter conhecido o MCS e o proprietário da Presidence, conforme Peter já disse foi embora antes.
Ficará para uma próxima.
MCS pena não tê-lo encontrado. O Gordini bege é do Romano, ele tem um outro também. O branco é do Artur que também tem um Dauphine. Carros bons e confiáveis para viagens.
O ruim do local, além da péssima organização, é que não tinha local com sombra e tínhamos que dar umas voltas de vez em quando. Mantivemos vários contatos com os clubes e fizemos novos amigos. Isso é que é o bom desses eventos, além da qualidade dos veículos expostos.