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Bem, eu sou suspeito para comentar sobre isso, já que nutro antipatia por qualquer federação, confederação, sindicato, órgão classista... de qualquer forma, havendo ou não boas intenções, a definição de um calendário nacional de eventos sempre acabaria por favorecer a uns e contrariar a outros.
E nesse "tempo de mudanças" que você mencionou, GTX, penso que os Abonante estão com a faca e o queijo em mãos: no lugar deles, contando com o apoio da prefeitura lindoiense (tergiversando: segundo o IBGE, "lindoiense" é o gentílico de Águas de Lindoia, enquanto "lindoiano" é o gentílico de Lindoia...) e com a dimensão do evento, apossar-me-ia de Corpus Christi como data fixa. Faria faixas de dupla face, instaladas nos acessos da cidade, tendo uma face com os dizeres "Bem vindo ao (nome oficial do evento) de Águas de Lindoia" e, noutra face, "Obrigado por sua visita! Estaremos juntos AQUI em 4 de junho de 2015". E os organizadores dos outros eventos que se decidissem, contornar ou enfrentar, eis a questão...
Por fim, um apelo/desabafo: acho que em geral falta profissionalismo aos organizadores - para não dizer falta de respeito aos participantes - por não contratarem fotógrafos profissionais para fazerem a cobertura dos eventos. Será que custa muito tirar duas fotos de cada veículo exposto (frente e lateral, traseira e lateral oposta) e as publicarem no sítio oficial? Por exemplo, como devem se sentir aqueles proprietários dos cerca de 600 veículos expostos em Campos de Jordão (fora outros tantos de comerciantes) ao consultarem o "álbum de fotos" da página oficial do evento no facebook e não verem uma mísera foto de seu carro, dentre as 200* fotos disponíveis?
* era esse o número aproximado de fotos que havia no álbum quando o consultei pela última vez
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Bom dia Leon,
Eu compartilho da sua opinião e vou um pouco além. A raiz do problema é o conceito. Fazer evento de carro antigo no Brasil hoje é sinônimo de arrecadação. A maioria esmagadora dos organizadores não está nem aí para os participantes, a preocupação única e exclusiva é maximizar a arrecadação e os respectivos lucros. E isto é válido tanto para os originais quanto para os específicos de Hot.
Abraços,
Peter Evandro Haake
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peter, permita a adição de da inexistência de filosofia nos objetivos dos encontros.
qualquer clube, qualquer lugar, qualquer país, busca a originalidade dos veículos expostos. é a base do negócio. aqui, a federação, filiada ao organismo internacional, deveria adotar os critérios aplicados mundialmente, mas não o faz. clubes não vêm razão para tal, colecionadores não são incentivados, e deixa-se correr omissamente à base do que vale é a festa, mesmo que não tenha densidade. consequências diversas, uma delas fazer evento pelo evento, e não como arena de exposição de veículos cada vez mais originais, outros de resgate impossível, ao final, como não há crivo de originalidade para participar e o negócio é fazer um ajuntamento, há o rebaixamento da qualidade do veículo arduamente conservado ou trazido à originalidade, ao rasteiro nível do serviço descompromissado de alguns expositores.
moral da história, mede-se a importância do evento pela quantidade, e não há incentivo à originalidade.
na prática fazemos um antigomobilismo isolado, em posição secundária até mesmo no mercosul.
infelizmente correr atrás do rabo parece deixar felizes os antigomobilistas brasileiros.
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tem razão. não apareceu, como também não houve aero e willys itamaraty; fnm jk, os sedãs do início da indústria nacional.
de alfa romeo 2300, comemorando os 40 anos de produção, apenas duas. destas, uma foi premiada, tanto por ser a primeira unidade vendida, com o motor 00001, mas também por ser mantida com os pontos de ferrugem originais, o que provoca intenso trabalho, para evitar que se metastatizem e façam desaparecer o automóvel, como o fez, dizimando a frota.
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"Lindoia x Araxá: empate com sabor de vitória": à distância, é o que me parece.
http://www.motorday.com.br/2014/06/1-encontro-brasileiro-de-autos-antigos.htmlO Mingo e o Junior pegaram o touro à unha e se saíram bem, considerando o tempo para reorganizar o evento e a data possível, coincidindo com Araxá. Dos muitos comentários que li sobre o encontro, apenas um foi crítico, em particular sobre a falta de banheiros.
Eu acrescentaria outra crítica, em relação à página do evento no facebook, pela falta de fotos e não divulgação dos premiados.
Vi fotos apenas de um Simca, creio que do Norian.
http://antigoecia.blogspot.com.br/2014/06/exposicao-brazil-classics-fiat-show.htmlhttp://www.automotivebusiness.com.br/artigo/896/do-bom-encontro-de-antigos-em-araxaEvidentemente voltado para público distinto daquele de Águas de Lindoia, a despeito de uma matéria em tom negativo do jornal O Estado de São Paulo, quero crer que o evento também tenha sido bem sucedido.
Ademais, não poderia deixar de me referir à elegância presente na premiação...rs
Nenhum Simca, nem mesmo o do Zema...
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Estive lá no sábado e assim como nos anos anteriores, o evento estava ótimo, além claro do sol e da temperatura agradável.
A "pracinha" repleta de SIMCA's logo na entrada do Parque Chico Mendes já virou tradição e lá estavam belos exemplares de diversos anos, dos Aquilon ao EmiSul.
Não pude deixar de notar um incrível exemplar de 1961, nas cores azul e branco, aparentemente não restaurado e que conservava praticamente 100% dos seus detalhes originais, apesar dos enormes desgastes do tempo. Esse carro estava em um stand que oferece serviços de restauração.
Um grande abraço ao Ronaldo e aos outros proprietários de SIMCA que lá estavam. Graças a eles e seus esforços e dedicação, tem sempre conseguido uma posição de destaque à marca SIMCA nesse evento de São Caetano, que não vejo a hora, aconteça novamente em 2015.
Abraços,
Adalberto
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aos expertos,
houve jangada '66 com pintura metálica, como esta com insertos dourados ?
o simca '60 parece muito com o do sempre lembrado fábio steinbruch
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GTX ,a Jangada esta com o emblema de nacionalização da Simca ,apesar de ser 66...
Quanto ao Chambord 60 ,o retrovisor interno é de Tufão e o externo é redondo...tufão tambem .
E o aro do farol é de plastico ....apesar de parecer a melhor Simca do evento....
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não percebo. você se refere aos emblemas da coluna b nos simca 60 2a. série ?
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Sim ,veja nesta foto .
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Sobre cor metálica em teto de Jangada Tufão:
Acompanhei a restauração desta Jangada 1966 pelo meu cunhado em Santa Catarina. Ele encontrou esse carro parado por muitos anos num galpão em Porto Alegre. Vi o carro após aquisição antes da reforma. Tinha a cor cinza escuro (cinza puro?) e o teto e frisos laterais em prata/platina aveludado (sem brilho), cor bastante comum nos Chambord 64 a 66 (já vi EmiSul nesta combinação também) e estofamento ainda original vermelho/grená bastante danificado e rasgado, coerente com a combinação fornecida originalmente pela fábrica para as cores externas. Aparentava ser carro bastante original e era muito completo apesar do estado geral decaído, e na desmontagem a cor cinza aparecia em vários dos pontos ocultos da carroceria. Embora acredite, não me atrevo a afirmar que a cor do teto era original de fábrica mas mostrava-se bastante razoável como combinação original. Apresentava os escudos citados na coluna B cromada, certamente um acessório aplicado pelo dono anterior pois a coluna original era na cor da carroceria sem o cromado neste modelo, e que foram mantidos na remontagem. A pintura branco/dourado foi aplicada por opção pessoal a qual questionei na época (eu a teria mantido em cinza) reproduzindo as de um Chambord 65 que ele tivera vários anos antes, com estofamento preto. Apesar disto é carro muito saudável e íntegro e com mecânica original. Ele a vendeu em Águas de Lindóia em 2012 para o atual proprietário gaúcho, três anos após ser premiado no mesmo encontro.
Seguem fotos que tenho da fase de pintura do carro após os trabalhos de funilaria.
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irapuã,
obrigado pelas informações. a miríade de cores oferecidas em 1964 reduziu-se em 1965 e 1966. entretanto como referência para tufão e jangada - rallye e présidence era outro papo -, o estofamento sempre tinha a cor mais forte referenciando a pintura.
os antigos eventos de lindóia tinha critérios próprios e peculiares de premiação, usualmente divergentes do conceito preconizado pela fiva, a entidade mundial do colecionismo de veículos. por esta razão, a pedido da gerência alfa na fiat, apenas levei um automóvel, fnm timb de 1968, ao encontro.
lá um juiz disse que o carro era falso pois, de seu conhecimento, timbs eram apenas a partir de 1969. seria um carro 1968 com capô posterior.
dois erros na mesma afirmativa: o timb, desde 1962 se caracterizava pela frente modificada até encerrar a produção em 1968. ano seguinte os novos fnm aproveitavam parte da solução. mas não eram timbs, mas apenas fnm 2.000. quanto mais não fora, o timb tem número especial de chassis e motor. no caso, pedi-o para desconsiderar o julgamento, tirando-o da relação.
entendi, prêmio sem critério desmerece o premiado. por isto, quando possível, ia a lindóia, pelos amigos e pela rica feira de peças. levar automóvel ? não.
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GTX,
Ainda sobre a pintura metálica nas Jangada Tufão:
O Tato (li em algum lugar mas minha memória aparentemente só vai até uns 15 minutos atrás, coisas da idade) considera que não houve Jangadas com metálico. No entanto o Rubens Hay de Curitiba, considerado restaurador conceituado pelo menos enquanto se dedicava às Simca, tinha em seu acervo uma Tufão 1965 em verde e ouro que conheci quando ainda de sua propriedade. Este carro foi motivo de reportagem da revista Quatro Rodas.
Como comentei no post anterior, tendo a acreditar na existência de modelos com metálicas como a segunda cor nas Jangada, embora imagine serem raros.
Naturalmente, não me atrevo a cravar 100% de certeza.
O link da reportagem:
http://quatrorodas.abril.com.br/classicos/brasileiros/conteudo_143473.shtml#galeria
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