E a Jangada finalmente andou ...

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Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

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Precisando de um bom tapeceiro, observei o trabalho do Arnaldo, de Santo André, através dos serviços que ele fez nos carros do Norian e do Alex. Conversando com os dois, as referências foram as melhores possíveis quanto ao profissional e quanto à pessoa. Então não pensei duas vezes, fui lá conhecer o dito pessoalmente, tratei o serviço e hoje mandei a Jangada.

Depois de muitos e muitos ano, foi a primeira vez que ela saiu do condomínio onde moro e fez isso com as "próprias pernas", fiquei muito feliz. Desde que foi restaurada e veio aqui para casa, nunca mais tinha saído do condomínio. Enfrentou a forte subida da serra muito bem, embora falhando um pouco. Não esquentou, nada, fiquei muito alegre ... até a gasolina acabar quando estava chegando no topo da serra.

Desci de ré um bom pedaço sem acostamento, encostei e esperei a plataforma. E ela foi embora, preparando-se para Poços de Caldas. Até 3ª feira estarei em Santo André para explicar detalhes do serviço.













Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

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Compramos essa Jangada 66 em 13 de julho de 1986, eu e o meu irmão Roberto, por Cz$8.000,00. Não escrevi errado não, o preço foi oito mil cruzados. O vendedor se chamava Zé 500 e o carro ficava na rua, em uma favela na cidade de Sabará.

A pressa que nunca tive na restauração apareceu com esse evento de Poços de Caldas. Há uns 10 anos o carro estava pintado, funcionando, rodava com ele pelas ruas aqui perto de casa. Mas não dava para organizar um evento de Simca sem levar uma Simca. A partir dai foi uma correria louca para montar e terminar em uns três meses o que não havia sido feito em quase 30 anos.

Vendo o bom trabalho feito por um tapeceiro de 80 anos nos carros do Alex Matias e do Norian, e animado pela boa referência que os dois deram sobre a pessoa do Arnaldo, resolvi mandar o carro para terminar em Santo André, mesmo morando em Belo Horizonte. Aproveitando a oportunidade, combinei uma revisão mecânica com o Dr. Simca, também conhecido como Guedes. Combinei também alguns acertos de lanternagem e pintura na oficina que pertenceu ao Zelão, que supervisionou tudo para mim. Os três (Arnaldo, Guedes e Zelão) montaram um esquema que deu certo: na 4ª feira anterior ao evento, no final da tarde, eu peguei o carro com o Arnaldo.

Difícil descrever a sensação: eu rodando com a Jangada sozinho no trânsito das 18h entre Santo André e São Paulo. Quando estava parado na parte velha da Anchieta, olhei para os prédios antigos e me deu uma sensação de deja vu estranha, fiquei imaginando que esse carro passou ali há 50 anos atrás quando “nasceu” na fábrica e veio para Minas Gerais, onde foi vendido. Foi tudo muito bem no trânsito e eu cheguei tranquilo na casa do meu irmão em São Paulo.

Na 5ª feira de manhã, peguei a Bandeirantes rumo a Poços de Caldas. O freio estava um pouco baixo, nada que preocupasse. Passei em um pedágio e notei que o guarda olhou para dentro do carro com atenção. No pedágio seguinte um guarda estava me esperando e me mandou parar. Perguntou sobre os cintos de segurança, que eu não tinha. Pediu documentos. Além dos cintos de segurança, o carro não tinha limpadores de para brisa, apenas um farol funcionava e a placa não estava selada. Um sol insuportável. De posse dos documentos, o guarda olhou por cima dos óculos escuros e perguntou se o carro era verde, como constava neles. Não dava para enganar, pois ele é azul turquesa. Eu havia obtido a documentação de 2015 uma semana antes, pois tinha parado de pagar há vários anos. Eu me esqueci de quando comprei o carro ele era verde.

Uma hora esperando o guarda consultar o manual, vira página pra cá e pra lá. Ele reteve os documentos, aplicou as multas e me disse que seria uma pena mandar um carro como esse para o pátio.

Segui viagem. No primeiro posto de gasolina, piso no freio e o pedal vai ao fundo. Absolutamente nada. Tirei o cilindro mestre. Não havia muita condição no posto. Não tirei o reparo, apenas limpei a sujeira que deu para limpar, joguei um desengripante e segui viagem. Funcionou, pois o carro chegou em Poços ainda com algum freio.

No meio do caminho, uma coincidência incrível: tem um restaurante chamado Jangada, da melhor qualidade. Servem peixe, delicioso. É claro que eu não podia passar direto, tinha que parar. Valeu a pena. O Nasser estava passando de ônibus naquela hora. Perdeu o peixe, mas chegou antes de mim por causa do problema com o freio.





Na 2ª feira, após o evento, peguei a estrada para BH. Para resumir a história, tive que tirar o cilindro mestre três vezes. A cada pisada o êmbolo voltava menos. Parando em uma oficina mecânica de caminhões, a funcionária me deixou usar a morsa, ofereceu lixa para trabalhar no cilindro, óleo diesel para limpar as peças, ar comprimido, água corrente com pressão. Então desmontei tudo: uma sujeira inacreditável. Também pudera, o freio tinha sido montado há uns 10 anos.

Mas não teve jeito, pois as borrachas internas do cilindro estavam inchadas. Chegando em Belo Horizonte, fiquei totalmente sem freio. Estava escurecendo, eu não tinha mais pique para desmontar novamente e vencer mais alguns quilômetros. Antes, já prevendo essa situação, tinha parado em um posto, usei a valeta de caminhões e coloquei o freio de mão o mais justo possível. Foi o que me salvou no trajeto urbano final cheio de quebra molas e com o trânsito intenso, entre a BR e a casa do meu irmão, que fica em uma cidade 60 km antes da minha. Consegui chegar lá, dormi e no dia seguinte ele me trouxe em casa.

Peguei ônibus para Poços de Caldas, a minha Fiorino tinha ficado lá. Na correria não deu tempo para fazer uma logística melhor. Voltando para casa, troquei o reparo do cilindro mestre, peguei outros ônibus e fui buscar a Jangada, que então finalmente chegou em casa na 6ª feira.

Apesar dessa questão com o freio, foi bom demais viajar com a Jangada. O motor amaciando, a gente vai conversando com ele. É algo muito pessoal, do tipo "dentro do carro, sobre o trevo, a 100 por hora, oh meu amor, só tem agora os carinhos do motor". Esse motor foi montado pelas minhas duas mãos, mais as do Loty e também as do Enrique Plá. Um motor montado a seis mãos tem que funcionar bem. Um episódio me marcou muito sobre isso. A Jangada foi o penúltimo carro a deixar o evento, no domingo à tarde. Ficou apenas o carro do Rui. Uma pena, pois passou muita gente ali nesse período. Um matuto, sujeito da roça mesmo, estava simplesmente deslumbrado com o carro. Quando liguei o motor, ele não acreditou e perguntou: "Uai, está funcionando? Não é possível. Olha gente, o motor está funcionando e a gente nem ouve".

No início da Bandeirantes o carro não queria passar de 70, 80 km/h. Respeitei, pois afinal ali ele não tinha mais do que uns 200/300 km rodados, apesar de montado há mais ou menos 10 anos. Pesou também o meu medo de forçar nesse início de vida em estrada. Na chegada aqui em BH eu já estava mais acostumado com ele e assim vi que ele estava confortavelmente empurrando o carro no plano e na subida leve a uns 100/110 km, sem esforço. Afinal, é um Super Tufão!

Foi muito bom. Agora é terminar os detalhes, emplacar, placa preta e rodar, rodar e rodar de Simca. O problema é encher o tanque: saindo do tapeceiro, mandei encher e a conta foi de 250 reais. Aqui em Minas a gasolina é mais cara, então vai passar de 300. Mas vale a pena, é bom demais andar de Simca!
Adalberto Adalberto
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

Que aventura!

Ainda bem que no final tudo deu certo. Menos mal que o vigilante rodoviário dos dias de hoje não quis reter sua Jangada no pátio...
O restaurante Jangada foi demais. Pena que o freio foi de menos.
Se eu pudesse e a grana desse, que vontade de ter um SIMCA para poder rodar por aí também.

Abraço,

Adalberto
Leon Leon
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

O Marcelo é realmente um sujeito multimídia: após as aventuras e desventuras por que passou, ainda consegue escrever um texto "saboroso" como este.

Lamento por ter passado apuros com o policial que, embora legalmente pudesse ter razão, nesse meio tempo deixou de perseguir os insanos dos tal "clube dos 300", também chamados de "Jaspion", barbarizando com suas motos em altíssima velocidade, postando vídeos no YouTube, etc.

No mais, renovo minhas congratulações por tudo, é bom ver a Jangada finalmente de volta à ativa.

E.T.: também é bom ver o Adalberto de volta ao convívio deste fórum!

Abraços!
jorge patricio de medeiros alm jorge patricio de medeiros alm
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

Em resposta à esta mensagem postada por Marcelo Viana
A arte aplicada para se preparar um carro antigo é com certeza das melhores.Dirigir um antigo é antes de tudo trazer consigo a capacidade de ter o veículo nas mãos, senti-lo, escuta-lo. Fui a tão prazeroso encontro de vemaguete. Não a permiti ao Blue Cloud e sim rever amigos,de famílias outras tão comuns em tempos idos. A viagem foi perfeita, a vemaguete retornava ao palco,saíra da cochia. As cenas descritas pelo bom Marcelo também comigo aconteceram quando a passar por cidades tantas pensava ;quantas popopos por ali andaram...quantos sonhos, quão belos dias.No interior quatro adolescentes de cabelos tintos ao som de sucessos muitos da jovem guarda cantarolavam,riam e com glamour acenavam agradecidos a todos que passavam e registravam em suas lentes a paisagem enriquecida pela 67. Claro que, a minha atenção era inevitável a tudo. O roncar dos três cilindros,o olhar clinico para o tão "complicado" painel, temperatura e a suavidade de um maestro no momento do acelerar e coadunar motor e caixa . A roda livre nos ensina a tal. Saímos de volta ao lar as 13hs30min. Chegamos em Corinto town às 23hs 55min. Rodamos ao todo 1460kms. A popopo consumiu 106 litros para ir e vir ,acho que foi de bom tamanho. Quanto aos imprevistos que acontecem eu diria que são "licenças poéticas" permitidas aos nossos móbiles. Têm eles sim a permissão de também trazerem consigo momentos de pura traquinagem.
Um abraço a Você Marcelo, maestro simquista das alterosas e que nossas histórias, pela benfazeja brisa, sejam levadas a todos os cantos desse país e além mar. E, em especial a todo aquele que não só admira a marca Simca mas que a tem consigo.      
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

Sem dúvida esse policial foi decisivo. Como ele foi acionado pelo guarda que estava no pedágio anterior, não poderia se omitir. Tinha que cumpria o dever dele e o fez com bom senso, o que nem sempre acontece.

O restaurante Jangada, bem, fiquei impressionado. Custei a perceber, passei por ele e voltei um pouco. Em alguns instantes percebi que era coincidência demais para passar direto, não podia mesmo deixar de parar.

Jorge, você é mesmo um poeta. Mais um vez eu registro: gostaria de ter visto o seu carro. Não faltará oportunidade. Você me lembrou de uma coisa: no único percurso que medi o consumo da Jangada deu 7,8 km/litro. Acho que está bom demais.

Adalberto, vá guardando um pouquinho por mês, um quase nada. Reze para São Simca e um dia ele vai colocar um belo exemplar na sua mão. As coisas acontecem quando a gente menos espera. Só tenho essa Jangada porque um amigo que trabalhava no órgão de trânsito estava fiscalizando uma linha de ônibus e no ponto final resolveu olhar para o outro lado de um córrego, foi quando viu o carro.
jorge patricio de medeiros alm jorge patricio de medeiros alm
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

Sim Marcelo, claro que está a bem da verdade são quase 8km por litro mas, quanto a minha vemaguete ela tem de especial somente o glamour da idade pois é um que necessita de muitos serviços que não vou fazer. usá-la -ei assim adeternum. vou procurar esmerar nois carro que eu fizer,essa comprei-a assim em Paulínia,sp. mas é um bom carro. kkkkkkkkkkkk abç e gostaria de visitá-lo qualquer dia desses qdo o amigo estiver sem algum serviço a fazer com as abelhas .kkkkkkkkk abç
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

É isso, Jorge. Acho que o mais importante é você se divertir. Ter um antigo rodando é fundamental, pelo menos para mim. Deixar o perfeccionismo para os próximos me parece uma sábia decisão. As abelhas não tomam mais o meu tempo. Vamos fazer o seguinte: quando vier a Belo Horizonte, avise que será um prazer recebê-lo. Prefiro não marcar. Para mim pode ser qualquer dia, de segunda a segunda. Não tenho previsão de viagem até o final de ano.
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

Jorge, explicando melhor: claro que você não vai sair de Corinto e me ligar de Belo Horizonte. Avise quando vier e obviamente marcamos.
jorge patricio de medeiros alm jorge patricio de medeiros alm
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

muito bom o nosso diálogo Marcelo ,contudo, vc se esqueceu de dizer o número do tel. abç
gtx gtx
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

coisa de mineiros - diz apareça, venha, - mas não fornece o telefone para não indicar o endereço ...
jorge, querendo ir, facilitarei. sei os dois...
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

Eu achava que você tinha. Passei agora por por e-mail.
jorge patricio de medeiros alm jorge patricio de medeiros alm
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

marcelo meu email mudou ,agora é jorgepatricio22@yahoo.com.br.
daí não recebi o número de seu tel . abç
jorge patricio de medeiros alm jorge patricio de medeiros alm
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

Em resposta à esta mensagem postada por gtx
 boa Nasser, ele convida mas endereço que é bom nada .kkkkkkkkkkkkkkk
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

Eu diria: ele manda o e-mail errado para não receber correspondência ...

Mandei agora os meus números, vamos ver se dessa vez dá certo.

Abração.
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

Jorge, acabei de receber a seguinte mensagem sobre o e-mail que tinha te passado no endereço eletrônico
que você forneceu:

Sua mensagem não foi recebida por um ou mais dos destinatários.

      Assunto: Números de telefone
      Enviada em: 10/10/2015 10:25

Não é possível encontrar os seguintes destinatários:

      'JORGE PATRICIO (jorgepatricio22@yahoo.com.br.)' em 10/10/2015 10:25
            Erro de servidor: 'Destinatário inválido'
rusiq rusiq
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

Marcelo, tem um erro de digitação no endereço eletrônico do Jorge; um ponto final depois do br.
Experimente: JORGE PATRICIO  <jorgepatricio22@yahoo.com.br>

SIMCA TEMPESTADE
gtx gtx
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

lição de mineiirice. os dois não conseguem se comunicar.
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

Em resposta à esta mensagem postada por rusiq
É Rusiq, você é mesmo observador e isso mostra que estou precisando trocar de óculos. Valeu a dica, vou enviar novamente antes que digam que eu estou parecendo mineiro, do tipo "depois passe lá em casa ..."
jorge patricio de medeiros alm jorge patricio de medeiros alm
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Re: E a Jangada finalmente andou ...

Em resposta à esta mensagem postada por gtx
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, bem besta eu viu. mando errado e quero resposta . eita tolice gente!
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