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Confrades, no antigo fórum Simca, o Tio Lin - em 6/9/2005 - criara um tópico com o título acima, com o seguintes post inaugural:
Nasser,
Abri um novo tópico. Estávamos falando de tudo -- so faltou o aumento do preço do chuchu em Carapicuíba -- no tópico referente ao livro do Rogério.
Sobre o jipe Centaurus, achei o artigo na Quatro Rodas nº 52, de novembro de 1964, à página 10. E nada mais além disso.
Também virei a net do avesso. Nada!
A matéria da QR menciona que o Centaurus seria apresentado no IV Salão do Automóvel, mas a reportagem referente ao Salão, apresentada na edição seguinte da revista, não faz qualquer menção à presença do veículo.
Ainda segundo a matéria, a Centaurus teria apresentado o protótipo de um carrinho no II Salão, em 1961, totalmente feito no Brasil (na cidade de Campinas), e equipado com DOIS motores. Mas o projeto foi abandonado, e a empresa partiu para o desenvolvimento do jipe. O modelo previa a utilização de um motor concebido no Brasil, de quatro cilindros em linha, refrigerado a ar, diâmetro X curso dos pistões de 85 x 80 mm (calculo que seja um motor de aproximadamente 1816 cc), e potência de 54 hp. Constam outras características técnicas, tais como câmbio de 3 marchas, carroceria em fibra de vidro e plástico, peso de 800 kg e distãncia entre eixos de 2050 mm. Não menciona se tem tração integral, dianteira ou traseira.
Se tiver mais novidades te aviso.
Abraços,
Lindeberg
Em 2/10/2005, o GTX assim respondeu:
lin,
há anos iniciei escrever um livro sobre indústria automobilística no Brasil - até a década de ´70. A partir daí a multiplicidade foi tão grande que exige vida própria e pesquisa intensa - 'a época fui advogado da associação que os congregava mas, nem mesmo assim consegui material de todos os associados, e nem todos os fabricantes o eram ...
Em essência, nada de relatório estilo balanço-de-banco sobre as empresas que sobreviveram, mas um resgate com foco nas iniciativas que não vingaram - ou que foram absorvidas, etccc e tal.
tipo cajueiro, destes que as sementes caem e formam novos pés. no caso, tomaram vida própria um livro sobre o simca, que aguarda mais dois ou três contatos para a iniciativa de produção; um sobre Brasinca, pronto para trâmites idem; e um sobre o Democrata, em gráfica.
Para isto tenho aplicado tempo, emoções e, naturalmente, recursos. e obtido bons resultados. do interesse consegui razer renascer o democrata, antes abandonado; um joagar - ao que se sabe o único; e resgatado histórias: varam; malzoni; tupi; o spyder 550 do plínio; implantação da willys. mais recente, Centaurus.
desta levantei a primeira parte, com entrevista e ´presente de preciso material de época. Quando era fábrica de curioso veículo com dois motores, e de motores 2T refrigerados por ar para uso geral.
segunda, a fase do jipe, bem estruturada de informações, porém faltam os desenhos e fotos da época.
o livro funciona como um grande guarda chuva, abrigando textos fornecidos por quem viveu a história, como é o caso do produzido sobre o GT Piquet, tentativa de um esportivo sobre mecânica Vemag.
Colaborações e adesões são muito bem vindas. Quem souber de iniciativas nesta direção, que se manifeste.
Tenho a mesma consciência de há uns anos, quando presidente da federação brasileira de veículos antigos, propuz o reconhecimento dos veículos nacionais como tal. só não fui vaiado porque não permito estes desfrutes. mas tinha certeza que, ou se fazia a valorização desta história naquele momento, ou nada sobraria como referência. deu certo.
o passo atual vai na mesma direção. ou nos mexemos, ou a história vai para a sepultura, o lixo, ou tão ruim quanto, se transforma em fantasiosas e irreais versões.
durante a escrita de simca e brasinca, três ou quatro fontes se foram ou se tornaram alheias 'a realidade - da.héléne pasteur; o prof rigoberto soler; o nelson brizzi ... desta maneira, há que se correr.
O Tio Lin, em 13/10/2005, escreveu:
NASSER,
No último sábado estive em Sorocaba por ocasião do aniversário de minha comadre Tia Beth Maria. Falando em automóveis, mais sem induzir o assunto especificamente ao Centaurus, eis que meu compadre, Tio Roberto Andraus (xará e brimo seu) me vem com uma certa história, dos tempos de sua (dele) adolescência.
Ouvi-a atentamente, mas, dado o calor do clima, da festa e da churrasqueira, fez-se necessário o uso de certa quantidade de cerveja como agente de refrigeração. Daí houve dificuldade em registrar todas as passagens da história. Solicitei que ao compadre que a recontasse via e-mail. Gentil e pacientemente ele o fez. Segue.
"Mas o causo é o seguinte.
Uma época lá pelos idos de 19 e suspensório, eu devia ter uns 14, ou 15 anos (já faz tanto tempo que o mar morto nem doente estava ainda), Apareceu por aqui (Nota do Tio Lin: "aqui" é Sorocaba)um "coronel do exército", reformado vendendo ações de uma fábrica de automóveis sediada em Campinas. Tinha até um folder do carro com fotos e tudo o mais, era uma carro com dois motores, um para até 100km/h e outro para daí em diante. Minha mãe caiu no conto e comprou 1000 ações da dita cuja.
Fomos até convidados a ir para Campinas, conhecer a fábrica e o protótipo do carro.
E nós fomos. Minha mãe, Tio Taufic (se pronuncia tufi), e o adolescente pimpolho, conhecemos a tal fábrica, minha mãe foi devidamente engambelada (termo sorocabano), tio Taufic, saiu muito contente, tanto que comprou mais 1000 ações para ele. Almoçamos em um restaurante chiquérrimo, onde comemos pato com laranja, (o pato com certeza era um incauto acionista anterior).
Mas vira mexe chegavam notícias e informes da tal fábrica, depois de alguns anos deixou-se de falar nisso, nada mais soubemos, as mil ações nem sei onde estão.
Eu lembro que o carro era um show, mais ou menos no estilo do chambord, porém maior, (é lógico para abrigar dois motores), o mais interessante pensei agora a viatura não tinha porta malas.
Essa é a história.
Uns anos atrás, isso bem mais recente eu não sei se li ou vi na internet (i minúsculo), alguma coisa à respeito daquele carro revolucionário.
Abraços
Cumpade"
PORTANTO, ficamos sabendo que não apenas a IBAP, a Podboi e a Gurgel lançaram mão do artifício da venda de ações ao público para a captação de recursos. A tal Centaurus também...
Em tempo: Tio Roberto Andraus enfatiza o uso de "i" minúsculo para se escrever internet pois, na ocasião do churrasco em Sorocaba quiz deixar bem claro que me recuso a escrever internet com maiúsculo, conforme se vê por aí. Internet é gente? É lugar? É Deus? Que eu saiba, é um meio de comunicação como outro qualquer. Por que a deferência?
Um grande abraço de vosso
Tio Lin
Em seguida, veio o GTX:
Centaurus. briminha querida andraus ( pergunte se ele era parente do nuri andraus, ex-ministro da agricultura, meu velho e querido amigo, desaparecido há 2 anos. O nuri era de ´beraba )
É isto mesmo a empresa tinha militares na diretoria, e vendia ações para se capitalizar. esteticamente o automóvel para Simca não servia. era criativo, porém feito 'a mão, tipo quinze-para-as-cinco.
Quem sabe briminha não consegue uma cópia de uma das ações para colocar na história - no livro do Democrata consegui uma.
Bom, o porquê de eu recriar o tópico e transcrever algumas postagens deve-se ao fato de eu ter lido uma nota do Jornal do Brasil de 10/8/1963, a saber:
"Organizou-se, em Campinas, a Automóveis e Motores Centaurus S.A. O automóvel Centaurus terá 60 cv e não necessitará de água para a refrigeração. O primeiro motor Centaurus-Sader foi testado com excelentes resultados. O motor poderá ser empregado em outros tipos de automóveis, assim como em tratores".
Através do Google, ao procurar por "Centaurus-Sader", achei algumas menções a ações judiciais em que figuram (em polos distintos) a Automóveis e Motores Centaurus S.A. e Joseph Nagib Sader (p.ex., Agravo de Instrumento 142.407, publicado no DOESP Judiciário de 6/4/1965, pág. 6).
Também no DOESP (24/12/1968, Ineditoriais, pág. 6), vi que Joseph Nagib Sader era presidente da Jonasa S.A. Indústria de Motores e Máquinas.
Ainda no DOESP (14/5/1966, Ineditoriais, pág. 35), foi publicado o balanço da Centaurus, assinado por José Maximino de Andrade Netto (Presidente), Carlos Teixeira (Vice Presidente) e Armando Perillo (Diretor Industrial).
Agora, vejam só que "doideira" a biografia (que presumo ser) do presidente da Centaurus, conforme a Wikipedia:
JOSÉ MAXIMINO DE ANDRADE NETTO (1913 – 1975)
O coronel reformado da PM paulista José Maximino de Andrade Netto, mineiro de Três Corações, mas radicado em Campinas (SP), já tinha sido expurgado da corporação em 1964, quando ela ainda se chamava Força Pública, por não aderir ao movimento militar que depôs o presidente João Goulart. Duas décadas depois, sob a acusação de militância no PCB, foi preso em 11/08/1975 por agentes do DOI-CODI/SP. Um dia após ser libertado e deixado pelos agentes dos órgãos de segurança na porta de sua casa, em péssimas condições de saúde, morreu em 18/08/1975, no Hospital Clinicor, em Campinas (SP), segundo o legista Alberto F. Piccolotto Naccaratto, de um enfarte do miocárdio.
O relator do caso na CEMDP Luís Francisco Carvalho Filho enumerou os depoimentos colhidos pela autoridade judicial, sob compromisso legal. Salomão Galdino da Rocha, ex-policial militar, afirmou ter sido preso e torturado no mesmo dia que Maximino. Segundo ele, durante o interrogatório lhe fizeram perguntas sobre seu relacionamento com o coronel. Contou também que um carcereiro lhe informou que um coronel preso ali estava passando mal e que um médico teria determinado que o retirassem da prisão, pois ele estava morrendo. O outro depoimento é de Bráulio Mendes Nogueira, funcionário público aposentado, segundo quem Maximino era um nacionalista convicto. Foi visitá-lo quando soube que havia sido solto e o encontrou bastante ferido e sem condições de conversar. Bráulio disse também COMISSÃO ESPECIAL SOBRE MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS que o telefone da casa do coronel tocava insistentemente e quando era atendido ninguém se manifestava do outro lado da linha, o que foi entendido como ameaça à família. O relator considerou que a prisão de Maximino estava relacionada com o processo de repressão aos militantes do PCB em 1975, e que havia prova da motivação política, de sua prisão e das torturas sofridas. O relator concluiu que as evidências apontavam para o fato de o coronel, já idoso, não ter resistido aos maus tratos; no momento em que sua morte pareceu inevitável, teria sido retirado do cárcere e abandonado em frente à sua casa.
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Mais um brasileiro misterioso, mas agora é um barco:
Jornal do Brasil, 20/3/1965
WILLYS ESTÁ FAZENDO BARCO DE ALTA VELOCIDADE
O Departamento de Competições da Willys está trabalhando ativamente na construção de um barco para altas velocidades. Equipado com um motor Gordini de série, o barco de teste chegou a 47 milhas horárias. Agora, a equipe técnica da fábrica está equipando esse barco com um motor preparado para competição, com 1.000 cm³ e mais de 70 HP, o que lhe permitirá atigir velocidades superiores à já alcançada e, praticamente, sem risco de quebra e com ausência quase total de vibração.
Luis Antonio Greco idealizou e está seguindo à risca um plano de trabalho cujos resultados positivos já começaram a se fazer sentir, com as grandes vitórias conquistadas pela Willys e o desejo da direção de responder presente às grandes provas internacionais, através da participação de seus carros Fórmula III e Grã Turismo. Possivelmente, ainda este ano, os piltos brasileiros da Willys estarão atravessando fronteiras para competir com os maiores ases do automobilismo mundial. A Santo Amaro já chegaram os motores R-8 de grande potência, que estão sendo preparados para equipar as carreteras que atuarão nos 1.600 quilômetros de Interlagos, nos dias 27 e 28 deste mês e que, provavelmente, serão introduzidos nas berlinetas.
Não achei nenhuma foto desse barco. Será verdade essa história?
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fotos deste barco, não sei. mas a willys desenvolveu e vendia motores de popa, marinizando versões do bf 161 de seis cilindros e do gordini 850. aliás, no pedaço, a simca foi campeã em uma temporada paulistana nesta época, com lancha tocada pelo pessoal do departamento de competições.
voltando á notícia, parece excesso de entusiasmo combinar motor 1.000 com potência superior aos 70 hp, como se vendia à época como opcional das berlinettes, com longa vida. Serviço em lanchas é jogo duro - na realidade significa andar numa inexistente primeira marcha, todo o tempo.
leon, continue a busca e nela cace o tupi, carrinho criado no rj, vendido em quantidade mínima nesta época.
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Tupi? O jipinho?
E eles fizeram um livro, com farta documentação (que menciona inclusive sua apresentação no "Carro do Brasil 2001"), que pode ser obtido no próprio site:
Do que li, rapidamente, também se pretendeu criar uma sociedade anônima (Indústria Brasileira de Automóveis S.A. IBASA) - como era "moda" naquela época - mas seu fundador desistiu da ideia e recomprou as ações vendidas. Assim, parece-me que não chegou a haver a produção do jipinho.
Há algumas fotos na internet mas, como o fórum está instável, estou respondendo via e-mail. Portanto, não consigo "postá-las".
Grande abraço!
Em 1 de junho de 2012 08:46, gtx [via FÓRUM SIMCA] <[hidden email]> escreveu:
fotos deste barco, não sei. mas a willys desenvolveu e vendia motores de popa, marinizando versões do bf 161 de seis cilindros e do gordini 850. aliás, no pedaço, a simca foi campeã em uma temporada paulistana nesta época, com lancha tocada pelo pessoal do departamento de competições.
voltando á notícia, parece excesso de entusiasmo combinar motor 1.000 com potência superior aos 70 hp, como se vendia à época como opcional das berlinettes, com longa vida. Serviço em lanchas é jogo duro - na realidade significa andar numa inexistente primeira marcha, todo o tempo.
leon, continue a busca e nela cace o tupi, carrinho criado no rj, vendido em quantidade mínima nesta época.
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Sebastião Cardozo, com o livro, ao lado do Tupi,
um dos jipes criados por seu pai.
A versão on-line do livro (e-book) esta disponível no site indicado pelo Leon e todos poderão baixá-lo graciosamente.
Leon, o que você quis dizer com “fórum instável”? Eu postei a foto acima e outras no tópico IMAGENS SIMCA sem nenhum problema.
Seria o fórum instável ou a Banda Larga que você utiliza?
Segunda feira os meus 10GB estavam piores do na época em que eu utilizava um modem de 56kb.
Por volta das 12 horas eu não consegui enviar um simples e-mail...
Quanto ao “barco de alta velocidade da Willys”: - eu cheguei vê-lo na Guarapiranga. Era um lancha para competições e ficou apenas no protótipo. A Willys fez uma pesquisa e descobriu que havia umas 10 pessoas interessadas e desistiu imediatamente. Valeu como propaganda...
Eu devo ter uma foto dela; vou procurar nos “perdidos” e se achá-la eu a coloco neste tópico.
SIMCA TEMPESTADE
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este é o segundo protótipo, construído pelo filho, o william, aí na foto.
a história é muito romântica, do homem que visualiza a possibilidade de fazer um carro adequado aos bolsos brasileiros; faz; prova a viabilidade; ... não diga mais porque o livro é de leitura muito agradável, cheio de dados, homenagem carinhosa. vale a pena baixá-lo e le-lo. nasser
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leon,
plantaste a dúvida. sei que o tupi foi iniciativa do seu cardoso, de rio bonito. lembrei-me agora, não pretendi dizer tupi, mas gibi, o tal feito por empresa de carroceria de ônibus.
pf, corrija uma impropriedade. quando citei os motores willys marinizados e dei carona aos simca, disse-os como "de popa" - como os porsches, aquela coisa pendurada pós eixo. na realidade são "de centro".
e +. você saberia me dizer onde está uma postagem onde o badolatto indica uma corretora para seguros de veículos antigos ? comecei a procura nos pré albores desta manhã, quando ela ainda estava pintada de cinza, acordei o pessoal da cbn, li tópico por tópico, me meti a comentar alguns, nada encontrei, e o dia se vai. será curto pois hoje recebo de volta o landau presidencial premiado em araxá. tenho que ter tempo para polir o prêmio - e o ego ...
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olha a censura já referida. a pessoa citada é a que toca o museu daquela marca que operou nas instalações industriais desta que louvamos aqui.
não está fácil conviver com a tarja preta. rusiq, socorro !
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Esta mensagem foi atualizada em .
GTX, grato pelo esclarecimento sobre os Willys marítimos.
O Alex já apontou o link para o seguro de antigos. Só vou transcrever parte
do texto para facilitar futuras buscas.
Para escrever diretamente ao Badolato, o e-mail é badolato@globo.com
*A Harper Seguros conseguiu voltar a comercializar o seguro para veículos
antigos.*
*As coberturas são de R$ 100.000,00 para Danos Materiais a Terceiros e R$
100.000,00 para Danos Físicos a Terceiros. Além da Assistência 24 Horas,
aquele guincho amigo para os Fords quando fervem, para os Opalas quando
lançam a polia ou quebram o diferencial ... Ou até para os Dodges quando o
dono faz uma manutenção errada ... Rsss ....*
*Para quem põe o antigo na estrada é obrigatório ... e uma tranquilidade a
um preço bem convidativo ...*
*Maiores dúvidas liguem para a Debora no: 011 2639-4655 ou 011 2798-4633
*
*Resumo*
*DANOS MATERIAIS (terceiros) R$100.000,00
DANOS CORPORAIS (terceiros) R$100.000,00
ASSISTÊNCIA 24 HORAS
3 utilizações ao ano
Atendimentos emergenciais: chaveiro, pane elétrica, pane mecânica, pane
seca, carga de bateria, troca de pneus, reboque e outros.*
*Preço:*
*à vista: R$712,04*
*ou*
*0 + 3 de R$ 251,73*
*ou*
*0 + 4 de R$ 191,56*
*Se conseguirmos fazer um número razoável de apólices vamos tentar partir
para viabilizar cobertura de casco também !*
Vou à caça do Gibi!
Abração!
Em 12 de junho de 2012 07:53, gtx [via FÓRUM SIMCA] <
ml-node+s2308807n4641036h60@n4.nabble.com> escreveu:
> leon,
> plantaste a dúvida. sei que o tupi foi iniciativa do seu cardoso, de rio
> bonito. lembrei-me agora, não pretendi dizer tupi, mas gibi, o tal feito
> por empresa de carroceria de ônibus.
>
> pf, corrija uma impropriedade. quando citei os motores willys marinizados
> e dei carona aos simca, disse-os como "de popa" - como os porsches, aquela
> coisa pendurada pós eixo. na realidade são "de centro".
>
> e +. você saberia me dizer onde está uma postagem onde o badolatto indica
> uma corretora para seguros de veículos antigos ? comecei a procura nos pré
> albores desta manhã, quando ela ainda estava pintada de cinza, acordei o
> pessoal da cbn, li tópico por tópico, me meti a comentar alguns, nada
> encontrei, e o dia se vai. será curto pois hoje recebo de volta o landau
> presidencial premiado em araxá. tenho que ter tempo para polir o prêmio - e
> o ego ...
>
> ------------------------------
> Se você responder a este email, a sua mensagem será adicionada à
> discussão abaixo:
>
> http://forum-simca.2308807.n4.nabble.com/Jipe-Centaurus-e-outros-brasileiros-misteriosos-tp4640938p4641036.html> Para criar um novo tópico em FÓRUM SIMCA, mande um email para
> ml-node+s2308807n4084672h76@n4.nabble.com
> Para remover sua inscrição de FÓRUM SIMCA, clique aqui< http://forum-simca.2308807.n4.nabble.com/template/NamlServlet.jtp?macro=unsubscribe_by_code&node=4084672&code=bGNhdm91ckBnbWFpbC5jb218NDA4NDY3Mnw3NTk4NDI1NzE=> > .
> NAML< http://forum-simca.2308807.n4.nabble.com/template/NamlServlet.jtp?macro=macro_viewer&id=instant_html%21nabble%3Aemail.naml&base=nabble.naml.namespaces.BasicNamespace-nabble.view.web.template.NabbleNamespace-nabble.view.web.template.NodeNamespace&breadcrumbs=notify_subscribers%21nabble%3Aemail.naml-instant_emails%21nabble%3Aemail.naml-send_instant_email%21nabble%3Aemail.naml> >
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GTX, sobre o Gibi, achei nota na Quatro Rodas de julho/1966, pág. 36:
*"GIBI RODA NO RIO"*
*Embora produzido em escala pequena já estão circulando pela Guanabara
alguns exemplares do Gibi, o pequeno conversível fabricado pela Companhia
de Expansão Auto Industrial - Veritas, da GB. Após a apresentação do
protótipo ao público, a Veritas introduziu algumas modificações no
carrinho, como melhor posição do volante, mais espaço no porta-malas, nova
suspensão traseira e estofamento de luxo.*
Verei se acho mais alguma coisa... mas estou com uma pulguinha atrás da
orelha me dizendo que você já achou...
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gtx escreveu
olha a censura já referida. a pessoa citada é a que toca o museu daquela marca que operou nas instalações industriais desta que louvamos aqui.
não está fácil conviver com a tarja preta. rusiq, socorro !
GTX, quando isso acontecer novamente não se preocupe e envie sua mensagem com a tarja para que eu possa ver o que esta ocorrendo. Isso nunca aconteceu comigo e se aconteceu com algum outro participante ele não nos comunicou.
Fábrica de sonhosNão, essa não é uma foto de época,foi feita hoje de tarde. É o renascimento de uma lenda das pistas, o Lorena.
Uma expedição formada por ilustres fotologueiros, fomos ver "in loco" essa empreitada em resgatar um dos ícones dos fora-de-série nacionais.
Buraite - 10 julho 2010
Eis um modelo pronto, a motorização pode ser a tradicional refrigerada a ar como uma moderna unidade refrigerada a água (AP 1.8, 2.0).
O motor é fornecido pelo cliente, assim como acabamento interno, instrumentos, bancos, mas podem ser montados na fábrica para o carro sair rodando normalmente.
O preço inicial é baixo, equivalente ao de um carro popular básico, digamos que todo montado pronto pra rodar custe o preço de dois, uma pechincha se considerarmos a exclusividade do modelo.
Buraite - 11 julho 2010
O carro tem as suspensões originais VW, sendo que no caso dos motores "a água" pode-se adaptar a caixa da Kombi com o miolo de Itamar (relações longas), tudo customizável a critério do comprador.
Quanto aos faróis acho que o carro pode ser personalizado da maneira que o comprador quiser, como já foi sugerido no post anterior, os faróis quadrados da CG podem ser que caibam dentro do espaço ficando parecidos com o visual original que remete ao Ford GT.
Em breve a fábrica terá um site em que todas as opções serão colocadas, desde a mais básica até a mais sofisticada.
Buraite - 12 julho 2010
O carro sai da forma exatamente como era o original, o que muda no caso são os acessórios, pode-se fazer um espartano igual ao de competição ou um carro luxuoso/esportivo, basta saber (ou não querer saber) quanto vai gastar.
Os detalhes de faróis e lanternas são realmente discutíveis, tal como o interior, no carro fotografado ainda estava incompleto, mas no próximo final de semana o Fernando prometeu levar o carro para o encontro mensal da AGMH no Conde de Linhares em São Cristóvão, lá o carro fará seu batismo de fogo onde será avaliado pelo público.
Pelo que vi do carro, e principalmente pelo potencial que tem, acho que tem tudo para dar certo.
Buraite - 13 julho 2010http://www.lorenagt.com/Arte: Mauricio Morais
SIMCA TEMPESTADE
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Mais uma nota sobre o Gibi, do Jornal do Brasil de 26/3/1966, pág. 23.
Na coluna "Amaciando", assim Waldyr Figueiredo respondeu a uma carta:
SONIA MOREIRA - Não Sônia, o Gibi ainda não está sendo vendido. Até agora, o carro não saiu do terreno das experiências. A fábrica não dá o menor sinal de vida há muito tempo. Não achamos viável essa notícia de que começarão a ser entregues os carros a partir de janeiro [de 1967]
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Mais alguns brasileiros misteriosos, na edição de maio de 1967 da Quatro Rodas, páginas 30 a 33 (se alguém conseguir obter as imagens dos veículos para postar aqui, agradeço de antemão).
A matéria trata do chamado "Troféu Quatro Rodas", premiação conferida a protótipos ou de pequena série. Além do Puma DKW, do GT Malzoni, do Uirapuru e do Gurgel, foram apresentados os seguintes veículos:
GT PIQUET: o idealizador e construtor parcial do GT Piquet foi o estudante carioca de arquitetura Cristiano Piquet, que morreu num desastre de automóvel. O carro foi concluído pelo pai e amigos de Cristiano, que inscreveram o GT no concurso em homenagem ao rapaz. Montado sobre chassi e componentes mecânicos do DKW, o carro tem carroçaria plástica.
CAPIXABA: Santos Scardua construiu o Capixaba em sua oficina de funilaria, onde atende a encomendas de carroçarias de chapa. Cupê, de linhas retas, montado sobre chassi Volkswagen, o Capixaba foi realizado especialmente para participar do concurso de Quatro Rodas.
SCARDUA-MUT: montado sobre chassi e partes mecânicas do Gordini, foi carro também construído por Santos Scardua, para atender a um pedido.
CARPO: Domingos Nascimento Filho tem uma oficina mecânica em Santos. Especializado em recuperar Volkswagens amassados, Domingos achou que era mais fácil fazer uma carroçaria de plástico nova do que consertar a original. E assim nasceu sua pequena indústria de carroçarias. O Carpo é o seu modelo para chassi Volkswagen. É um pequeno sedan, de quatro lugares.
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Mais um brasileiro desconhecido, o CARPO, construído sobre plataforma VW.
O Jornal do Brasil de 30/4/1966, página 23, apresentou a seguinte matéria:
OFICINA DE SANTOS FAZ VOLKS ESPORTE COM CARROCERIA DE FIBRA DE VIDRO
São Paulo - Dentro de dez dias, será lançado no mercado paulista de automóveis o primeiro Volkswagen-Carpo, um novo carro esporte com carroçaria de plástico montada no chassi do sedan Volkswagen, que, sendo 200 quilos mais leve do que o modelo convencional, pode desenvolver maior velocidade em consequência da redução do peso.
Projetada e executada por Domingos Alberto do Nascimento, a carroçaria da Carpo é de fibra de vidro, com linhas semelhantes à do cupê Interlagos e detalhes para aumentar o rendimento do motor Volkswagen. Especializada em peças e reparos em Volkswagens, a Carpo é uma oficina mecânica instalada em Santos, que está lançando esse modelo de carroçaria como inovação no sistema de recuperação de veículos.
A IDÉIA
Domingos Alberto do Nascimento conta que, há um ano e meio, começou a estudar uma fórmula para eliminar os prejuízos da seção de funilaria da oficina. Não sendo firma autorizada pela Volkswagen, a Carpo encontra dificuldades em obter componentes de lataria a preços econômicos. A solução inicial foi o aproveitamento das partes em bom estado dos carros trombados.
Cinco sedans amassados foram comprados para o início da estocagem dos componentes em bom estado. O aproveitamento do chassi e motor desses carros levou Domingos a estudar a adaptação de uma carroçaria que não precisasse de chapas padronizadas. A solução encontrada foi a utilização de monoblocos de plástico.
TRÊS MODELOS
Os estudos para as linhas da carroçaria monobloco apresentaram três modelos opcionais: um cupê, uma camioneta semi-esportiva e um conversível. A Carpo iniciará a fabricação e montagem de carroçarias cupê, com uma produção inicial de 10 a 12 unidades por mês. O preço para quem dê o carro completo, trombado ou não, é de 3 milhões de cruzeiros. A encomenda, quando o carro não é dado, será fixada em 5 milhões.
O modelo cupê é 28 centímetros mais comprido do que o sedan Volkswagen e cinco centímetros mais baixo. Além de ser 200 quilos mais leve que a carroçaria do sedan, a monobloco de plástico do cupê permite redução dos ruídos do motor, pois o plástico transmite menos vibração do que a chapa de aço.
Grades e aberturas na parte traseira ampliarão a ventilação do motor, que rodou 18 horas sem aquecer durante o teste com o protótipo, montado com chapas aproveitadas. As luzes da frente virão num bloco só, havendo iluminação nos cofres dianteiro e traseiro, embaixo do painel e no interior. Os bancos serão mais largos do que os do sedan, e o painel será de jacarandá, com sete mostradores: óleo, gasolina, temperatura, amperagem, horas, velocidade e contagiros.
O carro terá uma caixa no cofre traseiro, com um litro de óleo, um platinado, um jogo de velas e ferramentas.
O prazo de entrega inicial é de dez dias após a encomenda.Abaixo segue foto - de outra fonte:
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Quem diria, o primeiro motor Volkswagen no Brasil foi fabricado - em 1950 - no Grajaú (bairro do Rio de Janeiro)!
E quem o fabricou foi Domingos Otolini, também idealizador do Pinar, aquele que seria o "primeiro" carro nacional e, diferentemente da história corrente (vide sítio Maxicar), teria tido até a participação das vedetes Luz Del Fuego e Elvira Pagã para divulgação e possibilitar sua apresentação ao presidente Getúlio Vargas:
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Deste aqui o GTX vai gostar... eu nunca tinha ouvido falar nisso, mas alguém sabia que o "bardo" Juca Chaves também se aventurou a ser carrozziere???
Segundo o Jornal do Brasil, ele criou (e previa-se a sua construção) o esportivo Bettina:
Pelo que pesquisei, o "sócio" nessa empreitada, José Ramis, seria José Maria Ramis Melquizo, que trabalhou na Willys e concebeu as linhas do IBAP Democrata.
E, se o sítio estiver atualizado, José Ramis ainda vive no Vale do Paraíba, onde atua como artista plástico ( ramis@empresasvale.com.br ):
http://www.empresasvale.com.br/arteecultura/ramis.htm
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Em 19 de julho de 2012 14:46, gtx escreveu: peter,
o vendedor cometeu três enganos ao anunciar estes sinca (sic ...);
1. usou de realismo fantástico quanto ao estado;
2. aplicou excessiva generosidade quanto à ação: não é recuperação completa, mas ressurreição;
3. quanto ao tempo. não deveria te-lo anunciado em julho, na semana santa, época de milagres!Com tantos absurdos no mercado de Simcas, sou mais essa raridade:
um L'Autocraft Sabre
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Boas. Olha, estive pesquisando para um tio de Fortaleza (ou melhor, aquele que se casou com uma tia, e que tenho como tio - Horácio) à respeito desta fábrica de automóveis e motores Centaurus, justamente porque ele não transita na internet. A seu pedido iniciei a byusca e aqui cheguei ... a notícia é que ... ele também comprou ações em 1964 quando servia na aeronautica, por longo tempo, acredito que nas imediações de Cumbica, onde há uma base militar (coisa assim). Posso conseguir que ele me mande essas ações e um tal "diploma" que forneciam quando o sujeito adquiria uma quantidade de ações. Se isso for efetivamente valer por cunho histórico e para figurar no livro por voce mencionado.
Abçs. do Edmilson Castellani
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muito interessado em ter uma reprodução destes certificados. nasser
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