Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

GTX, eu não sei responder a sua pergunta. Você terá que fazer esta pergunta a ele, pessoalmente.
O Márcio Piancastelli - 78 anos, pai do Brasília e do SP2, reside em Araçoiaba da Serra, SP e eu não tenho o seu telefone...

SIMCA TEMPESTADE
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

Em resposta à esta mensagem postada por Leon
WebMotors - 25/02/2014
Toni Bianco, o criador de carros nacionais

Toni Bianco é um dos maiores mitos da indústria automotiva no Brasil. Foi ele quem lançou em 1976 o Bianco, um esportivo com mecânica de Fusca que teve mais de 1 mil unidades produzidas. Além disso, participou da criação de diversos carros de corrida brasileiros e de outros modelos nacionais como Dardo FL3 e Grancar Futura.
WebMotors visitou a casa do criador de carros nacionais que, aos 83 anos, desenvolve um novo projeto, o conversível Bruna.


https://youtu.be/j8WsvNSrgXg

Revista WebMotors - http://revista.webmotors.com.br/videos/conheca-toni-bianco-o-criador-de-carros-brasileiros/1333467592478 

SIMCA TEMPESTADE
Leon Leon
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

Nunca tinha ouvido falar nisto!

gtx gtx
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

o professor soler havia feito um projeto para o "carro da gm". falo de 1965,6, antes do opala, o carro da gm, aparecido em 1968. entretanto, pelas linhas caretas ora mostradas, não me parece da lavra do brilhante catalão
Leon Leon
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

Em resposta à esta mensagem postada por Leon
Da coluna "De Carro Por Aí", de Roberto Nasser, sobre o jipe TAC Stark:

Tiro n’água: Fiat não comprou fábrica do jipe Stark
A busca por informações sobre a possível aquisição da TAC, fabricante do jipe Stark, pelo gigante italiano


Notícia chegou por revendedor de outras marcas: a Fiat estaria comprando a TAC — Técnica Automotiva Catarinense —, pequeno fabricante do bem formulado jipe Stark. Havia coerência: complementaria o leque de produtos da empresa, atendendo a pedidos da rede de concessionários, com inveja do Renegade e seu sucesso, da Jeep, marca irmã.

Adicional e favoravelmente à possibilidade, a FPT, uma das empresas sob a frondosa árvore da FCA NV, nova sociedade formada por Fiat SpA e Chrysler Automobiles LLC, fornecia o motor. E mais, para implementar o negócio, investimento não seria expressivo, mas coisa de pequena monta e bons resultados. A TAC, empresa pequena, criada em Santa Catarina com inversões oficiais e de empresários, lá não dera certo, transferindo-se para Sobral, no Ceará, com a mesma fórmula de auxílio de erários: Prefeitura e Estado.

Especificamente a primeira por cessão de galpão provisório e área, facilidades como instalações, arruamento, isenção de IPTU. Em âmbito do governo estadual, subscrição por aporte de capital vivo adquirindo quase 15% da empresa, vantagens de ICMS. Se estava em dificuldades, como sempre esteve, seria negócio com pouco desembolso, barato.

Na conta de possibilidades para motivar ir atrás do assunto, argumento contrário, a diferença do processo de manufatura — fazer carros em plástico reforçado com fibra de vidro é inteiramente diverso do fazê-los com uso de chapa estampada. É uma outra operação e, no caso, a solução é operar em área isolada para não misturar pessoas e processos. Como no caso.

Havia coerência, embora eu me perguntasse se Cledorvino Belini, presidente da FCA para a América Latina, membro do conselho mundial, e iniciando desacelerar para merecida aposentadoria, agregaria um pequeno negócio, necessitando equações financeiras, operacionais, revisão de todos os sistemas para entrar no grande controle operacional, administrativo e financeiro Fiat/Chrysler, e ter como resultado final pequena produção e lucros percentualmente bons, embora numericamente reduzidos.

--Caminho
Entendi poder haver possibilidade. Jornalistas e colecionadores de automóveis têm pontos em comum, além da credulidade passiva: vão atrás de estórias para materializá-las em histórias. Fui e iniciei a peregrinação.

No Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, informaram nada haver de oficial. Parecia razoável, pois a TAC não contava com incentivos federais, apenas estaduais e municipais. Segundo passo, liguei para o Ceará, para jornalista especializado. Talvez pelo entusiasmo estadual bombando pelo crescimento da Troller, informava nada saber, exceto da operação em Sobral e da implantação dos galpões definitivos. Achei interessante e fui conferir o noticiário, entretanto nada atualizado: apenas tratava da transferência da marca para o Ceará e os bons resultados a trazer para o estado. Mau sinal.

Fui às fontes do varejo. Concessionário Fiat bem articulado disse-me, ouvira dizer, e ficara satisfeito. Afinal, se a Jeep — um dos braços, como a Fiat, da frondosa árvore da FCA — lançara o Renegade, agregar o Stark dentre os produtos disponíveis para venda pela rede Fiat seria um bom ganho. No outro lado, contatei revendedor Troller. Reação construtiva, encontrei-o preocupado. Afinal, o novo produto da pequena marca absorvida pela Ford multiplicou as vendas, em especial porque em termos de habilidades fora de estrada o Troller em muito supera o Renegade.

Ponderou: com rede de revendedores forte, maior, aguerrida como a da Fiat, um Stark Fiat seria concorrente muito incômodo num momento delicado. Como parâmetro o Troller com o modelo atual é exceção no mercado, vendendo bem mais durante a atual crise relativamente ao modelo e ao período econômico anterior.

Notícia prometia. Mantive o caminho, pois queria o furo jornalístico, fazer uma dobradinha. Afinal, foi desta Coluna o trabalho de levantamento de informações, as negativas e até, ante incontestável, a antecipação sobre a aquisição da Troller pela Ford, costurada com sutileza e arrematada durante as festas de final de ano. Procurei o revendedor TAC em Brasília, o Jucimar da Local Sales. Não era mais. “Este povo é muito atrapalhado”, disse.

Fui atrás do polo passivo da ação. Os telefones em Santa Catarina constantes em minha agenda não atendiam; o executivo maior já não o era; e chamei outra fonte local. Disse-me ter a TAC saído do condomínio empresarial onde operava, deixando para trás alugueres não pagos. Mudara-se para Sobral, cidade interessada em industrializar-se. Localizei o órgão municipal encarregado da atividade, a Secretaria de Tecnologia e Desenvolvimento. A atendente escafedeu-se em responder, assumiu-se como último degrau, colocou a trava na porta. Procedimento sugeria 50% de chances para o negócio ser verdadeiro — normalmente nestes assuntos há cláusula de sigilo, e tal procedimento aí se enquadraria.

Consultei o Arthur Mendes, assessor de imprensa da Fiat. Era domingo e assunto novo. Respondeu na segunda-feira: nada havia de apurável. No périplo busquei a FPT, empresa da mesma FCA e fornecedora do motor. Diferentemente da empresa maior, a assessora de imprensa não tinha tempo, não explicou e não retornou. Manteve-se a dúvida: não sabia ou nada havia?

Procurei ex-ocupante da cadeira, que agiu, e logo assessoria externa da assessora se manifestou. Questionada sobre o volume de motores fornecidos à TAC, voltou com informação: 200. E dado adicional: todos pagos. Entretanto, quanto ao período, nada. O caminho se afunilava e sobrou o óbvio, o comprador. Mandei mensagem por telefone ao capo de tutti capi, o mandão geral na empresa. Cledorvino Belini respondeu rápida e objetivamente: “Desconheço”.

--Lições
Lamentável. A TAC sobreviveria se adquirida por empresa maior; haveria mais um produto de lazer e 4×4 no mercado; e no Ceará mais empregos e uma segunda indústria automobilística — a Troller é a primeira a dar certo. Antes a Gurgel tentara, acreditara na adesão do estado, comprou uma fábrica de transmissões, levou para lá, o apoio não veio, inviabilizou-se. De tudo, gerou esta notícia, captou um dado a servir de informação histórica neste país sem história: à falta de outros, aflorou um dado que ficará sobre a produção do Stark — menos de 200 unidades.

No escaninho das curiosidades sobre eficiência em estrutura empresarial, o nº 1 da holding responde na hora. Já a tal assessora delongou e até hoje aguardo-a para saber qual o período de fornecimento dos motores FPT ao Stark. Jornalistas e colecionadores de automóveis perseguem histórias, sejam por notícias, sejam por veículos antigos e, infelizmente, os resultados positivos são inferiores ao êxito. Mas para ambos vale o resultado paralelo: fazer novos conhecimentos, marcar espaço no assunto, conseguir novas fontes de informação.

Sem comprador a TAC fechou.
...
Retífica RN – Matéria sobre não aquisição da TAC pela Fiat, a par do interesse provocado, fez aflorar engano ora corrigido: foram 200 os motores fornecidos pela FPT — e não os 1.000 citados. Ou seja, produção inferior a tal número.


Bela história de como pesquisar sobre um assunto, procurar e tentar confirmar informações. Pouquíssimos "coleguinhas" têm capacidade para isso, que dirá disposição...

Estranhamente, o levantamento de emplacamentos feito pela Fenabrave ignorou a existência do TAC Stark.

O local que achei com a maior quantidade de informações sobre o TAC Stark foi o fórum do 4x4 Brasil (confesso que pouco li, são mais de 250 páginas de postagens):
http://www.4x4brasil.com.br/forum/outros/60182-tac-stark.html

Também houve boatos de que as instalações seriam compartilhadas com a chinesa Zotye para a produção de automóveis e SUVs, mas não aconteceu e não acho que aconteça...
gtx gtx
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

últimos dados dizem-na tomando fôlego par nova arrancada. quem sabe, pode ser com os chineses. aliás, outra de jipes, a nissin - que espero tenha como controlador o nosso homônimo confrade de anápolis, go -, saiu de são paulo, mudou-se ao ceará, alterou o produto, antes em plástico e fibra de vidro, trocando-o para aço inox - e sumiu do cenário. diz-se importa ou monta máquinas para atividade têxtil.

a tac continua ? terá mais injeções de dinheiros oficiais ? abertura de capital para novos sócios ? acaba ?
para ficar no plano regional me lembro do sempre brilhante marco maciel, de pernambuco: tudo pode acontecer, inclusive nada.
Leon Leon
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

Nissin, bem lembrado... eis o que achei:

Linha de utilitários lançada em 2001 pela então Nissin Veículos Especiais, empresa do grupo cearense Yamacon, vinculado aos setores de confecção e fabricação de máquinas de costura industriais e propriedade de um cidadão chinês nacionalizado brasileiro, ex-candidato ao Senado Federal pelo Estado de Roraima. Os veículos seriam construídos em Manaus (AM), sob a razão social Nissin Veículos da Amazônia Ltda., segundo projeto adquirido da empresa paulista Edra, que os fabricara na década anterior.

Foram apresentados três modelos: o jipe TT (entre-eixos de 2,62 m) e a picape Rústica (3,10 m), com cabine simples ou dupla e tração em duas ou quatro rodas; os motores seriam Maxion 4.0, com 95 ou 120 cv. Segundo a empresa, o índice de nacionalização atingia 95%, sendo a caixa de transferência o único órgão mecânico importado. Tinham chassi tipo escada de seção retangular, suspensão por molas helicoidais à frente e semi-elípticas atrás e freios a disco na dianteira. Cabine e carroceria eram fabricadas em chapa de aço com componentes de fibra de vidro, havendo opção da construção em aço inox.

Em 2002 a produção ainda não havia sido iniciada. Ameaçada pela Suframa de ter cancelada a autorização de instalação na Zona Franca de Manaus, a empresa procurou criar um fato novo e alterou a nomenclatura dos carros: Selva, Tapajós e Savana (respectivamente jipe de quatro portas, picape e cabine dupla). Em 2004 teve início a produção piloto dos utilitários, com a fabricação de 13 unidades (a empresa planejava entregar de 30 a 40 por mês). No final do ano os carros foram mostrados no XXIII Salão do Automóvel sob a marca Amazon: traziam alterações estéticas (nova grade e dois faróis retangulares, em vez de quatro), mecânicas (motor Cummins de 140 cv, entre-eixos da picape aumentado para 3,50 m) e carroceria de fibra de vidro (provisoriamente, segundo a empresa). Ao mesmo tempo em que montava os primeiros (e únicos) carros em Manaus, o empresário acertava com o governo do Ceará e a espanhola Urovesa o compromisso de construir outra fábrica para a produção de veículos fora-de-estrada naquele estado. O contumaz envolvimento do proprietário da Yamacon com a Justiça, apontado como réu em grande número de processos no Ceará e Maranhão, terminou por inviabilizar ambos projetos de fabricação de utilitários.
 fonte: Lexicar Brasil





E o tal chinês é "enrolado"...

Chhai Kwo Chheng, para quem não lembrar de imediato, é o nome de um empresário de olhos puxados que, 17 anos atrás [nota: em 1993], engabelou o Governo do Ceará. Prometeu mundos, esvaziou fundos, recebeu verbas públicas e foi embora deixando gente atordoada e muitas dívidas. O taiwanês, afagado com pompa e circunstância, ganhou terreno e uma década de impostos livres para abrir na pouco aproveitada cidade de Acarape uma fábrica de máquinas de costura, a Yamacon Nordeste S/A. Chhai continua livre, mora em Manaus, fará 52 anos em outubro [nota: de 2010] e agora é um condenado pela Justiça Federal no Ceará. Está solto e ainda pode recorrer da decisão.

Mais informações aos que ainda não se recordam dele: possui inclusive cidadania brasileira. À época, foi figura fácil do noticiário econômico local. Negociava diretamente nos gabinetes governamentais e, nas salas dos diretores de bancos públicos, tomava cafezinho e empréstimos em nome da Yamacon. Os entusiastas de então diziam que a fábrica seria a pioneira de um novo polo industrial e confeccionista a apenas 60 km de Fortaleza.

A “garantia” de Chhai era a geração de 1.600 empregos e prosperidade aos pés do Maciço de Baturité. O eldorado do taiwanês no semiárido cearense durou só a metade dos 10 anos da isenção recebida. Senhoras costureiras, unidas numa cooperativa, também seduzidas com a proposta de Chhai, herdaram o golpe. Calculado, só no episódio delas, em R$ 1,7 milhão em 1999. Não sabiam que o empréstimo era atrelado ao valor de suas máquinas. A passagem dele pelo Ceará foi digna de condenação.

A sentença de Chhai foi anunciada no último dia 8 de junho [de 2010], pelo juiz substituto da 11ª Vara Federal, Ricardo Ribeiro Campos. Pena de seis anos e meio de reclusão, regime inicial fechado, mais multa de 150 salários-mínimos (cotação da época dos fatos). Na última sexta-feira, 27, o aviso da condenação teve trânsito na 4ª Vara Federal do Amazonas, para que Chhai Kwo Chheng apresente recurso de defesa por carta precatória. Ainda está dentro do prazo legal para que assim o faça.

O processo (nº 2003.8100.012294-1), dentro dos feitos atribuídos a Chhai no Ceará, apurou justamente uma transação financeira ilegal feita entre a Yamacon e a Tudo Máquinas Comércio e Representações Ltda. Valor descoberto de R$ 1.180.000, pela troca de um cheque, realizada no dia 22 de dezembro de 1997. Segundo os autos, a Tudo pertenceria a Chhai e seria “mera empresa de fachada”, usada para escamotear a remessa de cifras para o exterior. Mesmo sob várias evidências, o réu sempre negou tudo. O Ministério Público Federal denunciou que um doleiro foi acionado para mandar o dinheiro para fora do Brasil, porém a Tudo grifou em sua contabilidade que havia usado a quantia para comprar máquinas da Yamacon. Simples assim, conforme a investigação.

Chhai foi desligado da Yamacon em 1998. A saída dele da empresa foi inclusive publicada, em notas pagas, nas edições dos jornais daquele ano. Aqui, só o Banco do Nordeste cobrava dele R$ 36 milhões em 2001. O taiwanês evadiu-se, como conjugam no jargão policialesco. Foi para outras bandas mais ao norte do Brasil. E lá também foi indiciado, acusado, processado e recorre de condenações.

No Maranhão, nos anos da primeira gestão Roseana Sarney, Chhai repetiu as ações quase no mesmo feitio e proporções às do Ceará. Chegou a ser preso, acusado de fraude na instalação do Polo de Confecções da cidade de Rosário. Em Roraima, foi até candidato a senador. Terminou em segundo. Inscrito como “Chinês”, recebeu 28.429 votos. Se eleito, ganharia imunidade parlamentar. Perdeu, escafedeu-se. Há alguns anos, fixou morada em Manaus. Quando surgiu a denúncia deste processo que o condenou, ele já estava lá.

Os também taiwaneses Yu Mao Lin, 49, e Lin Hong Chiu, 38, foram réus no mesmo processo. Apresentavam-se como proprietários da Tudo Máquinas, mas a Justiça não levou a sério a versão. Yu esteve no Ceará apenas entre outubro e dezembro de 1997, mora em Taiwan e sua acusação acabou desmembrada num novo processo – suspenso porque o réu sumiu. É considerado foragido pela Justiça do Brasil. Lin, que assim como Chhai mora no Amazonas, foi condenado com o compatriota. Pena de seis anos e multa de 55 salários mínimos (valores de 1997). E também pode recorrer.
 Fonte: jornal O Povo

Há incoerências nesses textos pois em 2001, quando teria sido iniciada a produção pela Nissin, o chinês não faria mais parte da Yamacon (desde 1998). Ou a Nissin nada teria a ver com a Yamacon ou a saída dele da Yamacon seria, talvez, apenas formal...
gtx gtx
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

leon,
bela pesquisa. nunca vi um destes jipes fora do salão, embora tenha feito um test-drive com o jipe da edra, comprado para ser base.
Leon Leon
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

Em resposta à esta mensagem postada por Leon
Em 15/9, ao comentar a coluna "De Carro Por Aí" sobre a matéria relativa à TAC, mencionei boatos de que a Zotye compartilharia suas instalações para a produção de veículos, bastante descrente; agora, surgem novos burburinhos sobre a TAC e a Zotye, conforme o sítio AutomotiveBusiness:

ZOTYE DEVE COMPRAR FÁBRICA DOS JIPES STARK
Direção da TAC admite possibilidade de venda, que estaria em R$ 190 milhões


A montadora chinesa Zotye deve comprar a fabricante catarinense de jipes TAC, atualmente instalada em Sobral (CE). A Zotye deu a negociação como certa e informou até mesmo à reportagem da revista Quatro Rodas o valor da aquisição, R$ 190 milhões. O modelo daria também origem a uma picape.

Segundo Osvaldo Sasso, que atua na diretoria comercial da TAC, a venda ainda não foi efetivada. “Está caminhando para isso, mas o negócio ainda não está fechado”, afirma Sasso. Segundo ele, a Fiat também teria demonstrado interesse pelo negócio. O Stark, por enquanto o único modelo da TAC, tem produção artesanal. “Estamos fazendo duas a três unidades por mês”, diz Sasso.


Eis a matéria da QuatroRodas:

A chinesa Zotye, que está próxima de começar suas operações no mercado brasileiro, anunciou a aquisição da montadora catarinense TAC Motors. O valor da negociação é de R$ 190 milhões e prevê a geração de 150 empregos na fábrca da TAC, situada em Sobral (Ceará), o desenvolvimento de novos modelos e a exportação para vários mercados.

Conhecida por produzir o Stark, jipe com tração integral, a marca TAC continuará a existir. Sua próxima novidade, inclusive, deverá ser uma versão picape do Stark, derivada do atual projeto, com tração 4x4. Atualmente equipado com um motor 2.3 movido a diesel (da Fiat), o jipe também deve receber uma opção dotada de motor flexível, de modo a aumentar sua penetração no mercado.

A ideia da Zotye é fazer com que o Stark se transforme num veículo com potencial internacional, sendo exportado para mercados como o latino-americano, o do Oriente Médio (ênfase nos Emirados Árabes Unidos) e o da África. Além disso, os modelos da própria marca chinesa também poderão ser feitos em Sobral, o que representaria uma economia para a fabricante no processo de instalação no Brasil.

Originalmente, esperava-se o início das vendas dos carros da Zotye no país para o fim de 2014, mas os planos foram adiados e, agora, a perspectiva é de que as primeiras concessionárias sejam inauguradas em Brasília e Belo Horizonte no primeiro trimestre de 2016.

Mesmo caminho da Troller?

Esse tipo de iniciativa não é de todo desconhecida no mercado brasileiro. Em janeiro de 2007, a cearense Troller foi comprada pela Ford. Ao mesmo tempo em que teve benefícios fiscais pelo negócio, a montadora norte-americana trabalhou desde então na revitalização do T4, conhecido jipe da Troller que foi relançado em 2014 e ganhou elogios até da imprensa especializada internacional.



O vendedor desmente o comprador? E ainda uma versão pick-up do Stark (repetir a encrenca do Troller Pantanal?)? Continuo descrente...
Leon Leon
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

Mais uma notícia (?) recente sobre a TAC, agora sobre uma nova fábrica (!) no Mato Grosso!!!

FÁBRICA APRESENTA VEÍCULO A GOVERNADOR
A empresa deverá fornecer veículos especiais para Grupamentos da Polícia Militar e Polícia Judiciária Civil e Gefron


O governador Pedro Taques e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, conheceram na última quinta-feira no Palácio Paiaguás, o Stark 4x4, veículo da TAC Motors, empresa que formalizou o interesse de instalar sua terceira fábrica no Brasil, mais precisamente em Cuiabá, capital de Mato Grosso.

Originalmente instalada em Santa Catarina e depois no Ceará, a intenção de implantar uma fábrica em Mato Grosso faz referência principalmente ao tipo de veículo produzido pela empresa genuinamente brasileira, que é um utilitário e tem estilo enduro, para todo terreno, sendo tração 4x4 e movido a diesel.

“Nos deixa otimistas o fato de uma fábrica de automóveis olhar para Mato Grosso e pleitear uma unidade aqui em nosso Estado, desmistificando o discurso que sempre permeou por estes lados de que por estarmos longe dos grandes centros consumidores jamais uma fábrica de automóveis se instalaria em Mato Grosso”, disse o governador Pedro Taques, lembrando que a primeira fábrica de automóveis foi para Goiás.

O chefe do Poder Executivo chegou inclusive a sinalizar que em se concretizando a instalação da referida unidade da TAC Motors em Mato Grosso, mais precisamente em Cuiabá, a mesma poderia fornecer veículos especiais para Grupamentos da Polícia Militar e Polícia Judiciária Civil, citando como exemplo o Gefron – Grupamento Especial de Polícia Militar da Fronteira para fiscalizar os 1000 km de fronteira entre Brasil e Bolívia dos quais 700 km de fronteira seca.

O tipo de terreno ao longo dos 700 km de fronteira seca é específico para veículos mais reforçados e especialmente preparados para atender a demanda.

O governador Pedro Taques e o senador José Medeiros (PPS) em audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso receberam a informação de que o pleito do senador foi atendido e um helicóptero para a Polícia Rodoviária Federal será destinado para uma futura base aérea na região de fronteira.

Segundo Seneri Paludo, ainda tramita na Sedec a solicitação formal da TAC Motors que está passando por avaliações técnicas e documentais. “Como temos sido rigorosos com a política de incentivos fiscais que estavam em vigência, vamos ser com aquelas que nos mesmos precisamos fazer para fomentar o desenvolvimento de Mato Grosso e de suas regiões, bem como dos municípios”, disse Seneri Paludo.

O titular da SEDEC reafirmou o entendimento da equipe econômica do governo Pedro Taques de reduzir em 30% o volume de recursos anteriormente disponibilizados para incentivar indústrias e empresas e que variava entre R$ 1 bilhão e R$ 1,6 bilhão/ano.

“Reafirmo a disposição do governo Pedro Taques em atrair investimentos, mas de forma transparente, eficiente e que atenda os preceitos da lei que prevê a necessidade de se melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH de regiões e municípios”, explicou Seneri Paludo.

A TAC Motors assinala que a chegada a Mato Grosso deverá reforçar a venda dos utilitários da marca Stark e potencializar as vendas que são recentes, mas tem tido receptividade impressionantes em outras regiões do Brasil.


Fonte: Diário de Cuiabá, 24/10/2015

Como diria Robin, "santa ingenuidade, Batman!"...
Leon Leon
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

Da página da Zotye Brasil no facebook, confirmando o negócio:



https://www.facebook.com/1401320763445540/photos/a.1401656063412010.1073741829.1401320763445540/1672327393011541/?type=3

Ainda não me conformo...rsrs
Leon Leon
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

E, ao que parece, a Zotye Brasil é sediada em Brasília... prato cheio para nosso amigo GTX checar in loco!

Do facebook da Zotye:

Benedicto Dos Santos Bene
gostaria de ver o Z100 mais barato do Brasil.
5 de outubro às 15:01
..

Zotye Motors
Prezado Benedicto, as vendas serão iniciadas em maio/2016. Hoje os modelos Z100 Logic e T200 Hunter estão em Brasília, na fase final de homologação. Se você passar pelo DF, é só avisar que agendamos para que você os conheça.
6 de outubro às 11:51
gtx gtx
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

leon,
atendendo à convocação e agradecendo a provocação. espero ser a nota mais atualizada, eis que as fontes foram as melhores possíveis. eis aí, como item da coluna De Carro por Aí nesta semana:
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Fábrica de automóveis em seu estado ? Fale com a Zotye
Negócio pequeno, apalavrado, com vigor em 2016, a compra da TAC, fábrica do jipe Stark, pela chinesa Zoyte, pode gerar desdobramentos maiores. A compradora quer manter o bom jipe, mas pretende ações mais amplas e para isto considera e estuda propostas de mudança da operação atual, na cearense Sobral, para outro estado com maior pacote de vantagens, incentivos e benefícios. Neimar Braga, ainda executivo maior da TAC confirma o negócio, informa do aumento de produção para 4 unidades mensais. Não comenta valores e diz ser período de gestão compartilhada e de due diligence – análise criteriosa da operação, antecedente à gestão pelo comprador. Tudo certo, ocorrerá em 1º. de janeiro de 2016, início do exercício fiscal.
Por valor não divulgado pela partes, a Zoyte Brasil (pronunciam Zoytê) adquiriu a TAC para aproveitar a oportunidade, o fato de ter produto ímpar, dar velocidade ao seu projeto local. Aqui chegou em 2014, e no Salão do Automóvel anunciou planos de importação seguida de produção local de pequeno utilitário T200 e automóvel Z100 com vendas anunciadas para maio 2016.
Produtos, explica Luiz Eduardo Barbosa, executivo da Zotye em Brasília, em homologação federal, e o projeto de implantação industrial em Linhares, ES, está bem encaminhado, porém moroso. Com a TAC exige passos mais rápidos.
Neste caminho, além de oferecer as informações do novo desenho empresarial ao governo do Espírito Santo, também o fez ao de Mato Grosso, onde o governador Pedro Taques se interessa por receber a indústria, em adquirir o jipe para serviços oficiais, estado de ampla demanda por este tipo de produto – o estado pode ser a conexão com a América do Sul e Central.
Nada fechado com relação a novo local, empresa está aberta a propostas.
Mais
A sinergia entre as duas marcas permitirá elevar volumes de produção – 10/u/m – em janeiro; lançar a linha Stark 2016; picape; versões com motor Otto em versão Flex e transmissão automatizada de fornecedor nacional; importação e início de montagem dos produtos chineses. Atrativo à rede de revendedores.
Por registrar, o Brasil se distancia cada vez mais da postura de ter pelo menos uma marca nacional. No ranking dos maiores países em produção e vendas de veículos, o único sem tê-la. Últimas tentativas inviabilizaram-se: Gurgel, única com motor próprio, fechou; Troller, projeto nacional, foi comprado pela Ford. Remanescente TAC agora é chinesa.
Leon Leon
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

Esta mensagem foi atualizada em .
Eu é que lhe agradeço, em especial pela sua boa vontade em buscar as fontes e consolidar várias informações perdidas e por vezes incoerentes.

Embora eu seja um tanto cético quanto à viabilidade da TAC e da Zotye na atual conjuntura econômica, haja vista as dificuldades de vendas que enfrenta, por exemplo, a newcomer Chery (que, ao que me parece, tem um produto até superior aos demais da mesma faixa de preços), faço votos de que logo mais elas não justifiquem mais sua presença neste tópico de "brasileiros misteriosos". Caso contrário, fica o registro de seu trabalho sobre as idas e vindas da TAC, primeiramente Tecnologia Automotiva Catarinense, depois Tecnologia Automotiva Cearense e, quem sabe, tornar-se Tecnologia Automotiva Cuiabana...

Grande abraço!
gtx gtx
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

os pacotes de incentivos andam muito restritos, válidos apenas para os que integraram os programas de incentivo regionais, hoje sob foco policial. não creio na aventura matogrossense em especial por conta da logística para levar insumos até la', montar o produto e distribuí-lo país a fora.
válida a teoria do grande marketeiro milton nascimento - "o artista deve onde o povo está" -, a operação deve se aproximar de outra por conta de cultura e mão de obra. no caso do ceará, há a troller. no espírito santo, onde igualmente pleiteiam, a marcopolo. a se lembrar, no ceará não é uma instalação fabril como podemos imaginar, mas apenas pequeno galpão emprestado. fosse palpitar nisto, pensaria na mesma catalão onde está e muito cresceu a mitsubishi.
Leon Leon
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

Catalão ou Itumbiara (antiga fábrica da Suzuki), quem sabe... mas há outra "chinesa" desconhecida que poderá aportar em Luziânia:

Ex-presidente da Mitsubishi, Paulo Ferraz, leva montadora chinesa para Luziânia.

Empresários de uma grande montadora chinesa de automóveis assinaram na terça-feira, dia 19 de maio [de 2015], no gabinete do prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin (PSD), escritura pública para aquisição do terreno onde será instalada a primeira indústria de automóveis do município e Região. O documento foi assinado pelos representantes da CFS Indústria e Comércio de Veículos Automotores LTDA e a Jamp Indústria e Comércio LTDA, representadas pelos empresários Paulo Arantes Ferraz e Antonio Masao Shoji.

A aquisição do terreno, primeiro passo para início das obras de construção da indústria (que se dará ainda este mês) foi selado com a assinatura dos papéis, considerado também um grande momento histórico e importante para a economia do município, uma vez que a empresa deve gerar mais de dois mil empregos diretos e outros milhares de indiretos em Luziânia. Participaram da solenidade secretários municipais, empresários, vereadores da base aliada e o tabelião Irlei Nascimento, do Cartório Tabelionato de Notas, que acompanhou o prefeito Cristóvão no ato da assinatura.

“Luziânia não era a primeira opção” observou o empresário Paulo Ferraz ao destacar o trabalho do prefeito Cristóvão e de todo o governo municipal para que a montadora realmente viesse para a cidade. Além disso, pesou também na decisão, a posição estratégica do município, que fica localizado na BR-040, próximo a Brasília e a Goiânia – capital do Estado.

“Até pouco tempo atrás, assistíamos a chegada de grandes empreendimentos comerciais e industriais para todo o Estado de Goiás, com exceção de Luziânia. O Prefeito Cristóvão veio para mudar esta realidade e mostrar que com trabalho, competência, seriedade e vontade política, Luziânia se transformaria na melhor cidade de Goiás”, ressaltou o Secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Marcos Melo. Ele destacou ainda que Luziânia está conseguindo atrair investimentos que vão gerar milhares de empregos e aumentar substancialmente a arrecadação do município, possibilitando uma grande melhora na qualidade de vida da população.

O governo Cristóvão já conseguiu atrair mais de 20 novas indústrias, e outras já estão a caminho, viabilizando a criação de milhares de vagas de emprego. Para conquistar investidores, a administração municipal tem concedido incentivos fiscais, além de disponibilizar terrenos para que as indústrias se estabeleçam definitivamente. Marcos Melo afirmou que a transformação de Luziânia em polo industrial do Estado é uma realidade. “O salto na industrialização do município é decorrente do trabalho sério e da vontade política do prefeito Cristóvão em fazer as coisas acontecerem”, concluiu.

O anúncio oficial de instalação da montadora e mais detalhes sobre início de suas atividades deve ser feito no dia 09 de julho em solenidade com a presença do governador Marconi Perillo. Por enquanto sabe-se que serão investidos incialmente recursos da ordem de R$ 100 milhões em seu parque industrial, que será construído na GO-010, em uma área de mais de um milhão de metros quadrados.


Fonte: https://pt-br.facebook.com/DiariodeOuvidor/posts/911982742193538:0

rusiq rusiq
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

Em resposta à esta mensagem postada por Leon
Lexicar Brasil
TOZZETA



Réplica do Romi-Isetta construída em Bauru (SP), em 2005, pelo médico José Carlos Tozi. Seu objetivo foi realizar uma cópia esteticamente a mais fiel possível, porém utilizando elementos mecânicos mais atualizados. A carroceria, moldada em chapas de aço sobre estrutura de tubos de seção circular, recebeu acabamento interno e externo, volante e painel idênticos ao original. O carro tinha chassi tubular, conjunto-motor da motocicleta Honda Twister (250 cm3, 24 cv, caixa seqüencial de seis marchas) montado na traseira, marcha a ré acionada por motor elétrico e cremalheira, transmissão por corrente, freios a disco e suspensão por molas helicoidais atrás, freios a tambor na dianteira e rodas em liga de alumínio. Após construir o primeiro exemplar para uso próprio, Tozi passou a aceitar encomendas de terceiros.

<http://tozzeta.blogspot.com.br/>

Tozzeta
SEGUNDA-FEIRA, 4 DE ABRIL DE 2011

Quem somos nós

Reproduzimos a Romi isetta mudando a configuração da mecânica, mantendo as caracteristicas da carroceria original em todos os detalhes.

QUINTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2012

Marcha ré mecânica com caixa reversora

A tozzeta vem equipada com marcha ré mecânica com caixa reversora usando o cambio da própria moto.
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Local: Bauru - São Paulo, Brasil

SIMCA TEMPESTADE
rusiq rusiq
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

Em resposta à esta mensagem postada por Leon
Monarca: primeiro automóvel fora de série do Brasil. 
Restauração: Mais um orgulho da "Ricardo Oppi  Restaurações".
Foto de Thais Roland, com Claudio Larangeira, Ricardo Oppi, Thais Roland e Romeu Nardini.


Romeu Nardini: - O Mestre Larangeira, capturando detalhes do interior do Pioneiro Monarca.


Felipe Oliveira: - Foi produzido quantas unidades?
Thais Roland: - Perto de 10 carros, mas todos diferentes um do outro. Design e mecânica.

rusiq: - Será?

SIMCA TEMPESTADE
Leon Leon
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

Um antigo modelo fora de série nacional teve reestreia em grande estilo no evento Clássicos do Brasil, realizado em São Paulo no fim de semana passado [25/1/2015]. O Monarca foi feito artesanalmente em 1954 ou 1955 na oficina do italiano Oliviero Monarca, no bairro paulistano do Bixiga. Faziam parte da equipe do carrozziere os jovens Toni Bianco e Anísio Campos — hoje considerados lendas do automobilismo brasileiro.

Aproximadamente dez carros foram produzidos, com mecânicas variadas. O exemplar presente à exposição é, ao que se saiba, o único remanescente. Tem chassi de Volkswagen, carroceria de chapa e vários componentes de um Porsche 356 Speedster acidentado.

Em 2010, o carro foi anunciado em um jornal. Estava completamente modificado e ninguém (nem o vendedor) sabia exatamente o que era. A restauração foi feita com base em duas fotos. Hoje, o último Monarca pertence ao colecionador Alexandre Murad.




Fonte: http://extra.globo.com/noticias/carros-e-motos/primeiro-carro-fora-de-serie-brasileiro-monarca-renasce-em-sao-paulo-15167487.html

Rusiq, 60 anos passados, difícil saber o que é realidade ou lenda... pessoalmente, acho exagerado o número de 10 unidades produzidas, imaginando o custo de uma brincadeira dessas.

Por oportuno, ao que eu saiba, o Oppi tem umas carrocerias de Moldex... vamos ver o que aparece.
gtx gtx
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

o monarco se utilizava dos talentos do toni e do anísio para seu mister: refazer carros extremamente danificados por batidas. assim, o quantitativo se relaciona a todos os trabalhos realizados pelo monarco, sobre chassis os mais variados, em especial o de carros norte-americanos. se 10 não se sabe. quanto tempo para fazer um carro destes ? o1 ano ? ele se dedicou 10 anos a esta messe ? também gostaria de saber. sei que o anísio, então um dos apoiadores da atividade,  ofereceu um ou dois projetos. e os quantos outros ?
por pensar, se os 10 anos levaram o monarco à década de '60, já havia produção nacional e o proprietário do carro norte americano, já antigo, perdido em acidente, não iria buscar uma opção personalista e trabalhosa. lógica diz teria comprado um simca, um jk, um aero willys zero km.
mas é de muito interesse histórico sabermos um pouco mais para resgatar este pedaço da nossa história
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