1958 - A Sociedade Anônima Industrial de Motores, Caminhões e Automóveis, Simca do Brasil S.A., promoveu recentemente uma reunião social, durante a qual fêz a apresentação ao Presidente da República do automóvel modêlo Chambord, que será, brevemente, fabricado no Brasil.
Inicialmente, a montagem será efetuada em fábrica situada em São Bernardo do Campo, São Paulo, com cêrca de 60% de cada veículo nacionalizado. Posteriormente, a fabricação dos Chambord terá lugar nas instalações definitivas da Simca, em Santa Luzia, Belo Horizonte, Minas Gerais, e em uma base de 100% de nacionalização.
para aditar.
a tal de reunião social promovida pela simca foi, na verdade, a apresentação do chambord - francês - ao presidente jk em sua casa - e sede do governo, o palácio do catete, como se constata.
a data era muitos meses decorridos sobre o calendário acordado. note-se o presidente, habitualmente um sujeito afável e cordial, estar em postura defensiva - e pouco vista em suas fotos - de braços cruzados, traduzindo sua irritação contra os franceses e sua demora. nasser
MARCELO escreveu: (Postado em 11/03/2005 09:59:00)
O que posso te adiantar é que, segundo o engenheiro goiano José Newton Lopes, que foi o responsável pelos 5 laboratórios de qualidade da Simca, ele foi admitido na Simca do Brasil em 19 de janeiro de 1959, dia em que teve a oportunidade de contemplar, no final da linha de produção, o primeiro Chambord produzido no Brasil. Lembra-se que o veículo, destinado ao Presidente da República Juscelino Kubitschek, tinha a cor preta e interior vermelho, sendo alvo de grande curiosidade entre os presentes. Sua ficha no departamento de pessoal tinha o número 259.
GTX e Marcelo, o Chambord #1, entregue ao Presidente foi o carro da foto ou não?
Rusiq, acredito que não seja o mesmo carro porque a matéria fala em "carro que será entregue". A cor dele é a mesma dos modelos franceses que vieram para o Brasil antes do início da produção tupiniquim. O que me consta é que, conforme relato do engenheiro José Nilton, que já descrevi anteriormente, no dia da sua admissão na fábrica ele viu o primeiro modelo nacional produzido e ele era da cor preta, sendo que esse foi o carro que o Presidente ganhou da Simca.
O proprietário de um Triumph Spitfire decidiu dar uma mãozinha para o seu motor. Tirou mais de 3 mil fotos e o resultado você vê acima. É praticamente um ballet.
Foram 11 meses de produção, para um vídeo de pouco mais de dois minutos.
Car and Driver Brasil
Permalink - 13.06.10 @ 17:46
Carta aos Amigos e Inimigos... Por Nelson Cintra
Estou voltando de Araxá, e não sei por que sinto um gosto ruim na boca e um peso sobre os ombros.
Vocês com certeza vão perguntar, por que será? Não sei se e pelas coisas que aconteceram ou pela grande amargura que se encontra instalada dentro de mim. E qual e a razão disto. Será porque esta e terceira vez que vou com um belo carro e não sou reconhecido?
A primeira foi com um GORDINI 1964 que tinha 28.000 Km, um carro espetacular, cinza com estofamento vermelho, a segunda com uma Alfetta GT 1974 com 68.000 Km, com o numero de chassis 0000290, um carro que foi do consulado da Itália e la ficou esquecido por longos anos e finalmente este ano, com um GORDINI de corrida, carro premiado nos outros três eventos .
O do Rio de Janeiro em 2009, O sul Brasileiro em 2009 e finalmente Águas de Lindóia em 2010.
Tenho a certeza que vão perguntar: que raio de carro e este????
Vou descrever, é um carro feito por mim em 1967 para correr, com o meu carro de uso pessoal, que ganhei do meu pai, por ter entrado na Faculdade.
"Este carro tinha tudo o que um Gordini de competição necessitava, só que ele veio tarde, em 1967 quando já eram ultrapassados".
Ele carro foi vendido em 1969 e quis o destino, que há uns vinte anos atrás, o encontrasse novamente, só que todo depenado e totalmente podre, neste momento eu jurei para mim mesmo que um dia ele seria como era , e assim se passaram uns vinte anos, com a procura de peças pelos eventos e em velhas lojas.
Como as pessoas não são obrigadas a saber de tudo sobre os carros na Exposição, eu coloquei um grande baner (cartaz ) contando a sua historia , e tive o trabalho de fazer varias copias para dar aos juízes. Que juízes, se não encontrei nenhum, fui atrás do diretor do evento, e qual foi a minha surpresa, ele estava ocupado para me receber. Fui colocado em uma categoria de carros especiais, e meu concorrente direto era uma caminhonete de madeira com um barco a reboque com dois bonecos e um cara de bermuda com bóia fazendo o papel de palhaço no desfile.
Não sei como me senti no momento, como o palhaço que levou 20 anos restaurando um carro e que para eles não representou nada. Será que eles não gostam de carros de corrida?
O grande PAULO TREVISAM, este batalhador e incansável pesquisador levou cinco carros maravilhosos, carros únicos, carros de grande valor moral e financeiro, o Cacara, o Formula Junior com mecânica DKW, o Bianco com Mecanica BMW, o Meta 20 de Chico Landi e finalmente aquela *coisa* vermelha , linda que dava vontade de levar para casa e colocar na sala, uma Alfa 6C tipo Barchetta, em final de reconstrução, do seu Museu, o maior da America do Sul em carros de competição, e não foi lembrado na premiação, com um premio especial pela sua incrível obra.
Estive pensando, por que os carros de rally são premiados? O do Rally de MG, o Volvo que fez o Rally na Europa.
E as coisas vão por ai, nos carros brasileiros foi premiado um Fusca 72 de um jornalista mineiro, só que tinha um Corcel GT dos primeiros com 50.000 km, com selos nos vidros.
Nas Alfas, foram premiados um protótipo Caminhonal e uma Alfinha, linda por sinal, de um determinado diretor do Veteran Mineiro, só que la tinha uma GTC linda, não e uma GTV. Este carro e complicado de se encontrar na Itália e no Brasil só sei de três, esta, uma razoável e uma sucata.
E o Willys Capeta, protótipo que o Nasser levou do Museu de Brasília, carro que andou sumido por décadas e agora aparece com todo o seu vigor do Salão do Automóvel, ultima vez que esteve exposto ao grande publico. Não foi premiado e nem citado por que teve um problema no motor...
E finalmente, ARAXA fica no outro lado do mundo, na serra da Canastra, não é logo ali, é longe como Deus me livre e tudo é caro para xuxu, a inscrição, o hotel, a gasolina e tudo o mais. Esta deve ser a razão, por que só cinco carros do Rio foram.
Creio, que está se tornando um Evento para mostrar quem tem mais TUTU, pois hoje tudo pode ser importado, e só você meu caro, ganhar na loteria e querer, que no ano que vem será premiado.
E uma pena que chegamos a este ponto, pois é um hobby tão legal , eu não sou colecionador, sou um restaurador. De que vale, você ficar lutando para restaurar um carro anos a fio, se o seu conhecido que tem grana, vai la fora e traz o carro que foi do Sultão da Terra do Nunca.
Creio ser a ultima vez que levei um carro para Araxá, não gosto de ficar dando murro em ponta de faca.
Grande Abraço
Nelson Cintra
roberto nasser escreveu:
nelson,
admiro in totum a sua coragem e concordo com alguns dos pontos. mas, a meu ver, tudo é questão de organização. minha tese é simplória: se a fbva adotasse o critério da fiva - orgão internacional que se diz filiada - tudo ficaria mais claro e o antigomobilismo brasileiro se aprimoria em direção 'a originalidade histórica.
para mim, não por ser advogado, mas principalmente colecionador, é muito difícil conviver com a falta de regras. na verdade a falta de regras é a base do caos.
admiração antiga, nasser
leon,
os organizadores de lindóia deveriam conferir-lhe comenda, convite, graciosidade permanente e transporte por helicóptero.
a comparação é incabida. enquanto pebble beach é o maior evento do mundo em grandiosidade, elegäncia e estrutura. e para ficar apenas neste item, lindõia é, apenas, uma boa feira de peças e serviços, sem maiores cuidados com os visitantes - se alguém passar mal, morrerã sem socorro pois nem ambulância ou bombeiros conseguirão chegar, por exemplo, 'a parte superior do evento. que não confortãvel ou seguro.
araxá seria melhor comparativo.
no tópico, o que falta para aprimorar os eventos nacionais é um padrão de participação e julgamento, coisa que teoricamente a federação deveria adotar os parâmetros da fiva, entidade mundial da especialidade, qual é filiada. entretando, os critérios dos eventos chancelados pela fbva são a cabeça dos organizadores. a de lindóia será, no mínimo, corajosa, com seus carros com motores substituídos por outros de conformação e marcas diferentes, cores inexistentes à época.
entretanto, após ir a quase todas as edições tendo a pensar que o nilson carratu, cuja formação profissional é de varejo, esteja absolutamente certo, fazendo a festa dentro das exigências de seu público. se as pessoas gostam de arroz mole com feijão duro, qual a razão para motivar o cozinheiro gastar em outros ingredientes ?
Pois é, GTX: também esperarei esses mimos por parte da organização de Pebble Beach...
"100 prêmios, mais que proporcionais aos 220 participantes de 15 países, indicaram tremor no ponteiro da bússola da organização. Não apenas pela relação de quase 50 % dos presentes ter prêmio, mas por escolhas curiosas. Um norte americano, usual em PB, disse com acidez britânica, o critério de premiação considerou, basicamente, o patrimônio dos participantes acima de US$ 1B. "
Sem falar da profusão de prêmios de Lindoia, lembro-me de alguns prêmios de Araxá, como uma bela Mercedes dos anos '30 (?) com pintura metálica ou uma certa Simca Presidence (de um participante com patrimônio acima de US$ 1B, creio) não muito comprometida com a originalidade, como o Marcelo explicou no antigo fórum.
Aí é que entra o critério objetivo (FIVA) que poderia ser usado não apenas no Brasil, mas também em PB (como depreendo do texto). Mas suponho que os organizadores temam que, com tais critérios, os "abonados" debandem dos eventos...
"Gente, muita gente, gente . O usual nos primeiros 60 anos de existência era acomodar 150 veículos, escolhendo temas, receber visitantes que até dois anos passados pagavam US$ 100 para entrar. Ano passado, motocicletas, e neste, os veículos chegaram a 220. Sem reclamação o preço do ingresso subiu a US$ 200 e, surpresa, o número de visitantes foi enorme, inquantificado, exigindo criar mais de dezena de bolsões de estacionamento com operação organizada à Disney; fazer ponte rodoviária com ônibus recolhendo visitantes. Gente em quantidade incômoda, tornando impossível observar os carros, exigindo exercício de paciência hindu"
No quesito "gente em quantidade incômoda, tornando impossível observar os carros, exigindo exercício de paciência hindu", acho que Lindoia é parelha. No mais, Lindoia não provê nenhuma estrutura aos visitantes e expositores, incluindo o insuportável congestionamento de saída da cidade, até se chegar ao menos à "Lindoinha", como dizem os locais.
Se é disso que o povo gosta, porém, que se mantenha assim...
Abraços!
P.S.: parabéns pelo evento em Brasília, de que vi algumas fotos.
Leon, veja só que coisa horrivel que o GTX vai fazer neste final de semana: ele vai para a Alemanha participar de um rally de veiculos antigos, vai beber cerveja ruim(quente) vai comer schucrutz (é horrivel), em vez de vir para Minas Gerais participar de um evento no parque de exposição juntamente com o Gustavo Brasil. Abrindo mão de beber uma caipiríssima ou a melhor cerveja do mundo(bem gelada) comer um frango com quiabo e angu e mais ainda, que ele não vai fazer lá(Alemanha) dar uma volta de simca. Nasser, boa viagem e tire bastante fotos.
Abraços.
loty,
seu serviço de informações funciona - e nem quero saber quais os canais. mas é isto, um rallye de antigos, integrando o circuito louis vuitton, deve ser coisa simpática, interessante e de aprendizado.
obrigado pelos votos.
Loty, o GTX é homem do mundo. Hoje aqui, amanhã do outro lado do planeta. Sabe aproveitar as boas coisas que a vida e os lugares oferecem. Não me esqueço de quando estávamos voltando de uma caça às peças de Simca e ele me fez conhecer a paradisíaca Pirenópolis, que tem cachoeira em pleno planalto central que pode ser vista da estrada. Aquele cafezinho, um quitute. Não vou me esquecer. Frango com quiabo ele deve apreciar também, de vez em quando vem pelas Gerais.
BOCA, um filme de Flavio Frederico com Daniel de Oliveira, Hermila Guedes, Milhem Cortaz, Leandra Leal e as Simcas do Ronaldo Pal.
Adaptado da autobiografia de Hiroito de Moraes Joanides.
Dia 28 de setembro nos cinemas!
This video shows the detailed process of creating the body of a car from scratch. You can watch the whole process as he works with his team to create each piece from scratch and construct the car body.
Leon, veja só que coisa horrivel que o GTX vai fazer neste final de semana: ele vai para a Alemanha participar de um rally de veiculos antigos, vai beber cerveja ruim(quente) vai comer schucrutz (é horrivel), em vez de vir para Minas Gerais participar de um evento no parque de exposição juntamente com o Gustavo Brasil. Abrindo mão de beber uma caipiríssima ou a melhor cerveja do mundo(bem gelada) comer um frango com quiabo e angu e mais ainda, que ele não vai fazer lá(Alemanha) dar uma volta de simca. Nasser, boa viagem e tire bastante fotos.
Abraços.
Loty, nesse rali os brasileiros conseguiram ser piores que o Palmeiras (ou o Cruzeiro, se preferir) no Brasileirão: a dupla Bob Sharp e Fernando Calmon (com Puma, o brasileiro com mecânica VW, não o Ford europeu) conseguiram ficar em último.
E a dupla Nasser e Feldman? Sei, mas não conto... deixa o GTX explicar.
GTX, se alguém merece um puxão de orelhas não é o pobre do SP2 com logo da Karmann (onde, segundo o Bob, era feita a montagem do carro; nessa lógica, o Land Rover Defender "brasileiro" também merece o dito logo...), mas sim o Josias Silveira, da revista FullPower, que dirigiu o carro por ocasião do lançamento do up!
Receita Federal de Santa Maria/RS realizou leilão de carros antigos A venda dos 14 veículos aconteceu na Prefeitura. Os automóveis estavam expostos no pátio da Receita Federal de Santa Maria. (29/05/2012)
Pois é, Peter... a meu ver, seria melhor deixar para o David o Emi-Sul original e o camarada usar outro motor, p.ex., de uma Cherokee da vida, que não vale quase nada comercialmente, mas com - acredito - "n" opções de Mopar...
Travado
