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em tais casos o código de defesa do consumidor dá um mês para a substituição do bem ou devolução da importância paga.
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este antonio m henrique devia tomar algum chá da floresta para ser tão valente. manaus àquela época pré zona franca era não mais que um ponto histórico e peculiar perdido em meio à floresta. mercado pequeno e com característica ímpar - acabava em si só, sem ligação rodoviária, sequer para corrutelas. além do mais impunha uma condição especial: a elevadíssima umidade liquidava os veículos em curto prazo. a cota de cinco unidades, anunciada pela chegada do navio, apenas 5 unidades, em um ano de crise, bem mostra a limitação do mercado e a coragem de atuação do valente antônio. ao que sei - e seria interessante alguém anpliar esta informação -, nenhum restou.
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O Gilberto Mestrinho, governador do Amazonas durante anos, recebeu um Simca. Tem matéria em Revista Simca com foto.
Há anos entrou em contato comigo, através do site, um proprietário de um Chambord de Manaus. Conversamos um tempo e depois ele sumiu.
Repararam que os Simcas foram a bordo de um vapor ??? Incrível isso.
Nasser, acho que você não captou o que eu disse ou eu não me expressei bem. A justiça está recheada de casos em que as montadoras não reconhecem erros óbvios nos carros, as revendas enganam os compradores, postergam, enrolam e em vez de trocarem os carros adquiridos 0 km com defeitos insanáveis, crônicos ou de difícil reparação, por outros carros em perfeito funcionamento, fazem de tudo o que podem para não ficarem no prejuízo e o consumidor que pagou por um veículo que deveria não ter defeitos é obrigado a ficar com um veículo reparado, isso quando o defeito é realmente reparado, sem falar na chateação ou no tempo em que o carro fica parado nas revendas. Foi o que eu quis dizer. Desculpe, mas você invocar o código do consumidor não resolve porque o próprio código não resolve, normalmente quem fica no prejuízo, com ou sem código, é o comprador, ainda que a Justiça resolva anos e anos depois, o comprador já ficou no prejuízo pelo simples fato de comprar gato por lebre (carro com problemas x carro sem problemas).
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o simca do governador do amazonas ficava no rio de janeiro para receber as autoridades manauaras.
discussões sobre a aplicabilidade do código ou a temporalidade para a efetivação de medidas previstas no código de defesa do consumidor, pulo. apenas citei a legislação sobre o assunto. se é ou não aplicada, foge ao meu controle e/ou vontade.
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gtx escreveu
... ao que sei - e seria interessante alguém ampliar esta informação -, nenhum restou.
Pelo que eu saiba, de fato nenhum Simca manauara sobreviveu; atualmente, apenas um está registrado lá, "importado" de São Paulo, aquele '67 prata customizado pela Premium Garage, exposto em Lindoia (em 2005, se não me engano), em nome de uma empresa familiar, proprietária do fabricante local da Coca-Cola.
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Boa tarde Leon,
Nossa, foi para longe então este simca prata !! Depois da Private Collections, eu nunca mais tinha tido notícias dele....
Abraços,
Peter Evandro Haake
HotStude40 - Blumenau/SC
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Pois é, Peter, tinha certeza que você iria se lembrar dele... mas eu me surpreendi ao saber que está em Manaus, espero que bem cuidado.
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Sociedade de Automóveis Racanello (ou Racanelo), Ourinhos/SP
Graciano Racanello foi um importante comerciante de Ourinhos, onde se radicou nos anos 1920 e casou-se com Adelaide Pedroso (1902-1975), professora primária do Grupo Escolar Jacinto Ferreira de Sá de 1929 a 1956, quando se aposentou.
O estabelecimento comercial de Racanello, no seu início, chamava-se Casa das Foices, instrumento agrícola muito utilizado na lavoura, numa época em que ainda não havia as colheitadeiras modernas. A loja ficava na esquina da rua Paraná com Souza Soutello. Anos depois, ali foi construído um prédio de um andar com loja no térreo e residência no andar superior, ocupada pelo único filho do casal, o Dr. Alston Pedroso Racanello, já falecido, que foi casado com Alayr Simões Racanello.
Em fotos antigas, vê-se que Graciano era fornecedor das fazendas da região, mas já vendia combustíveis.
A foto abaixo, obtida do facebook Viver Carros Antigos, onde foi publicada em 20.5.2018, está assim legendada: "Sociedade de Automóveis Raccanello (onde fui menor aprendiz nos anos 70) - Agencia Simca, Chrysler, Dodge (Rua Paraná com Souza Soutello) Antiga Casa das Foices do Sr. Graciano Raccanello. Na foto estão, Sr. Benedito Zannuto, no centro, Wilson Pinto da Silva (chefe da oficina) e Miguelzinho mecânico e os japoneses, provavelmente compradores do primeiro e lindo Esplanada GTX lançado em 1968. Fotos de Ourinhos"
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Pelo visto esse pessoal se deu bem na época.
O interessante da chamada "série prata" é que eu nunca vi nenhuma identificação que viesse nos carros alusiva a essa série especial. Será que teve alguma coisa, tipo algum emblema?
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IMPORTADORA AUTO NORDESTE LTDA. - Caxias do Sul/RS
Não há exagero em se afirmar que a Importadora Auto Nordeste teve grande importância na vendagem dos veículos Simca no Rio Grande do Sul, talvez ainda hoje o estado com maior número per capita destes automóveis.
Além disso, essa concessionária foi um dos fundamentos que possibilitaram a criação de empresas que, posteriormente, transformaram-se na conhecida Agrale, por meio de Hugo Zattera.
Um dos sócios da Auto Nordeste era Carlos Érico Costamilan, que também patrocinava pilotos que competiam com Simca, a exemplo do Simca # 77 mostrado na foto, pilotado por Juvenal Hermes Martini e por Walter Dal Zotto, como ele mesmo relatou para o Blog do Sanco (chama a atenção a afirmação de que um Simca utilizado no seriado Vigilante Rodoviário fora doado àquela concessionária):
"Em abril de 1960 realizou-se o KM Lançado de Taquara/RS, cidade perto de Caxias do Sul e Porto Alegre. O Simca Chambord venceu em diversas categorias. Ainda em 1960, organizamos a 1ª Subida da Montanha, na BR2, hoje BR116, de Galópolis a Caxias do Sul, com chegada defronte ao Monumento Nacional ao Imigrante. Venceu o Simca Chambord de Catarino Andreatta. Assim que – segundo os próprios dirigentes da fábrica – Caxias do Sul e a nossa revenda IMPORTADORA AUTO NORDESTE LTDA., foi a pioneira em colocar o Chambord em competições esportivas.
Granjeamos então notável simpatia em todos os setores da fábrica a ponto de, num contato particular com o Diretor Presidente, Sr. Pasteur, termos sido contemplados com a doação do Simca Chambord que fazia as filmagens do VIGILANTE RODOVIÁRIO, que havia sofrido uma pequena batida e estava a cargo da seguradora. Trouxemos o carro para Caxias do Sul e o preparamos para a grande corrida das 12 Horas de Porto Alegre, no circuito da Cavalhada - Vila Nova.
A já famosa dupla gaúcha Catarino Andreatta (carro 2) e Breno Fornari (carro 35) corriam de Simca Chambord. Breno era um formidável preparador de motores, desde o tempo das carreteras. Foi ele o primeiro grande inovador em motores dos Simcas. Entre outras pequenas melhorias, ele aumentou o diâmetro dos pistões de 67,5 mm para 69,5 mm, ocasionando importante aumento da cilindrada, que originalmente era de 2.351 cm³. Os motores ficaram então com muito mais potência e mais torque.
A Simca do Brasil logo percebeu o potencial de melhorar a imagem de seus carros através das corridas. Contratou pilotos experientes como Ciro Cayres, Jaime Silva e Fernando (Toco), entre outros. Criou um departamento de competições que, ao mesmo tempo, estabelecia melhorias para os carros de linha.
Pois bem, voltemos às “12 Horas de Porto Alegre”: aqui em Caxias do Sul, preparamos o nosso Simca (ex-Vigilante Rodoviário) com todo o carinho. Pintamos o carro todo de branco e com o número 77, pilotado por dois entusiastas, Walter Dal Zotto e Juvenal Hermes Martini, porém hábeis pilotos.
Estes dois pilotos já haviam participado da edição anterior da “12 Horas de Porto Alegre” em 1962 e estavam ponteando a prova quando por pane seca (sem gasolina) perderam a liderança. O vencedor foi Breno Fornari, com o seu Chambord # 35.
Estamos agora em junho/1963 e a fábrica Simca com uma equipe de corridas veio a Porto Alegre com uma carreta e cinco carros e seus pilotos famosos, respaldados por todo o aparato de uma fábrica. Três dos cinco carros da fábrica deram largada pilotados por Jaime Silva, Toco e Zoroastro Avon (se não me engano). Pontearam a prova até o amanhecer (a largada era à meia-noite). Um deles capotou e dois tiveram problemas no motor. Ao meio dia de 23 de junho de 1963, a bandeira quadriculada saúda o vencedor: "Chambord 77" de Dal Zotto e Martini, sob o patrocínio da IMPORTADORA AUTO NORDESTE LTDA. Breno Fornari com o Chambord 35 foi o segundo colocado."
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JORNAL CAXIAS MAGAZINE, 8.10.1960
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O CARRO MAIS VENDIDO
A IMPORTADORA AUTO NORDESTE LTDA comemorou com extraordinário brilhantismo, no dia 25 de setembro último, o 1° aniversário do lançamento do SIMCA CHAMBORD em nossa cidade e a apresentação do novo e luxuoso SIMCA "PRESIDENCE". Pessoas de destaque em nossos meios sociais, industrial e comercial, representantes de todos os estabelecimentos bancários e imprensa participaram das solenidades.
VISITA ÀS MODERNAS OFICINAS Às 9,30 horas, o sr. Carlos Costamilan, Gerente da IMPORTADORA AUTO NORDESTE LTDA., convidou os presentes à visitarem as amplas e modernas instalações da oficina que aquela firma mantém para prestar toda a assistência mecânica aos carros SIMCA. Durante a visita as pessoas presentes tiveram a oportunidade de admirarem os modernos aparelhamentos recebidos, para melhor atender os serviços de oficina. Entre este merece destaque especial o moderno banco de ensaio para distribuidores. Na mesma ocasião realizou-se uma exposição de peças de reposição que a firma dispõe .
APRESENTAÇÃO DO SIMCA “PRESIDENCE” O ponto culminante das solenidades foi, sem dúvida, a apresentação aos caxienses, do maravilhoso automóvel "SIMCA PRESIDENCE". Na realidade é um carro que possui o que de mais luxuoso pode-se imaginar. A sobriedade da tradicional linha do CHAMBORD, foi acrescida de detalhes de requintado bom gosto, que dão ao "PRESIDENCE "o título de "o aristocrata dos carros Nacionais". Seu interior representa o que de mais belo se pode imaginar. Amplos acentos, forrados em couro, oferecem excepcional conforto a seis pessoas. Um dos detalhes mais admirados foi o "barzinho" embutido no banco traseiro, bem como os dispositivos para uma perfeita ventilação no interior.
MAIS POTÊNCIA COM MENOS CONSUMO Além do esmerado acabamento e do alto luxo do novo PRESIDENCE, os engenheiros da SIMCA apresentaram diversas inovações mecânicas. A potência do motor do PRESIDENCE, é sensivelmente superior a dos motores do CHAMBORD. Equipado com dois carburadores, o motor do PRESIDENCE proporciona muito mais potência, com menor consumo de combustível. Contando com um diferencial especial para as nossas estradas, nota-se o maior rendimento deste fabuloso carro nas arrancadas e nas subidas. Quem ater-se a observar os detalhes técnicos do novo produto da SIMCA, terá a certeza de encontrar-se diante da maravilha do adiantamento da nossa indústria automobilística.
DESFILE DE CARROS Como parte do programa das solenidades do 1°. aniversário do lançamento em Caxias do Sul do SIMCA CHAMBORD e da apresentação do SIMCA PRESIDENCE, realizou-se um desfile dos referidos carros pelas ruas da cidade. Participaram do mesmo 26 das unidades já entregues, pela IMPORTADORA AUTO NORDESTE LTDA., em nossa cidade. Após o desfile pelas principais artérias da "METRÓPOLE DO VINHO", o cortejo dirigiu-se para a sede do C. T. G. "RINCÃO DA LEALDADE", onde foi servido um suculento churrasco aos proprietários de CHAMBORD, representantes do comércio e da indústria e convidados especiais.
DISCURSOS Quando da realização do churrasco, usou da palavra o sr. CARLOS CONSTAMILAN^ Gerente da IMPORTADORA AUTO NORDESTE LTDA., que disse do significado da data que se comemorava. Agradeceu a distinção e o prestígio que tem sido oferecido à firma por seus dignos clientes e afirmou que a IMPORTADORA AUTO NORDESTE LTDA. vem procurando equipar-se de tudo o que for necessário à uma completa assistência aos mesmos, para, assim, retribuir a esta distinção. Falou a seguir o sr. Aluisio Guimarães, do Departamento de Relações Públicas da SIMCA do BRASIL, que mostrou-se bastante emocionado com o que aqui encontrava, visto ser a primeira vez que viajava até o sul do país. Disse ter gostado muito de nosso meio, exaltando o extraordinário progresso e a beleza da cidade de Caxias do Sul. Teceu a seguir, elogios referenciais às atividades da IMPORTADORA AUTO NORDESTE LTDA., principalmente ao contato que o sr. Carlos Costamilan mantém com a clientela da firma, ressaltando a importância deste trabalho. Após, nos salões do C. T. G. Rincão da Lealdade, reaiizou-se animada reunião dançante que prolongou-se até o entardecer.
VENDA RECORD NO INTERIOR Devemos ressaltar, nesta rápida reportagem, o fato de ser a IMPORTADORA AUTO NORDESTE LTDA., no 1° ano de atividades, a concessionária que vendeu maior número de unidades em todo o interior do Estado, sendo superada unicamente pela Agência de P. Alegre. Como já frisamos acima, a importante firma local já fez entrega de 36 CHAMBORD, e no instante em que redigíamos esta reportagem, o novo e fabuloso SIMCA PRESIDENCE já havia sido entregue ao seu feliz comprador. Sem qualquer compromisso, leitor amigo, peça uma demonstração do CHAMBORD na IMPORTADORA AUTO NORDESTE LTDA., na rua Sinimbú, 1010.
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Muito bom Leon, tenho o livro do Dalzotto sobre a epoca das corridas .....vou achar e postar uma foto aqui .
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O confrade Ander Zanini postou no facebook uma foto dos Simca com menção a uma concessionária da cidade de Lagarto/SE. A partir daí, descobri um texto na internet fazendo referência a seus proprietários:
...concessionária de automóvel, a Simca, que pertencia a dois homens muito ricos naquela época: um era deputado estadual, seu nome José Raymundo Ribeiro, o famoso “Cabo Zé”, de Lagarto, e seu irmão, Julinho, que era empresário...Ao que pude apurar, o Cabo Zé ainda é vivo, com cerca de 80 anos de idade, ex-prefeito de Lagarto, foi dono de vários jornais locais e atualmente é radialista (vide http://lagartocomoeuvejo.com.br/2017/02/16/cabo-ze-entra-com-agravo-perde-e-tera-que-se-retratar-por-ofensas-a-valmir-monteiro/).
Com o devido respeito, é surpreendente como há mais de 50 anos a Simca se fazia presente por todo o Brasil, algo que hoje muitos fabricantes não o conseguem.
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Faltou também a VAIC - Verde e Amarelo Indústria e Comércio, de Itajubá. Pertencia ao neto do ex-presidente da República, Wenceslau Brás, cujas peças felizmente consegui adquirir depois de anos e anos de tentativas e espera. Essa era bem grande, inclusive o próprio proprietário me disse que conseguia a façanha de vender mais do que a Willys. Chegou a vender Présidence, o que não acontecia com poucas revendas.
O que vejo nas diversas listagens de concessionárias é uma certa variação. Não sei se algumas duravam pouco tempo, ou se ainda há uma confusão entre concessionárias, revendas e oficinas autorizadas.
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SIMCAR S.A., concessionário Simca da cidade do Rio de Janeiro, Guanabara.
Sempre é difícil, para mim, obter dados de órgãos oficiais do Rio de Janeiro sobre as empresas cadastradas naquele estado. Trabalhemos, pois, com as poucas informações disponíveis.
Como se vê no anúncio acima, a Simcar dispunha de três endereços: Rua Almirante Cochrane, 173 (Tijuca), Av. Atlântica, 3092 (Copacabana) - atualmente há prédios residenciais nesses locais - e Av. Pres. Vargas, 3149 onde, ao que me parece, houve um alargamento da via e construção de um terminal de ônibus, a se crer no Google Maps.
Pouco descobri sobre os proprietários e dirigentes da Simcar: por seus nomes, tenho a impressão de que eram judeus e com vida profissional e social discreta, sendo eles:
Hermann Tau - Presidente
Montaigne Breslow - Vice-Presidente
Strul Cohn - Diretor Comercial
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AJAL, Juiz de Fora/MG
Depoimento de Manoel Tristão, sócio, diretor administrativo e chefe da oficina da concessionária AJAL, de Juiz de Fora/MG (obtido por seu filho Flávio Tristão, em meados de 2003, para o site www.simca.com.br).
1) Nome do revendedor autorizado:
R. AJAL, Juiz de Fora/MG.
2) Data de inicio e término das atividades com a bandeira Simca:
R. Início de 1959 até o final de 1967.
3) Quais os procedimentos e quais as exigências a serem cumpridas para receber a bandeira Simca?
4) Por que a revenda onde você trabalhou optou por vender carros nacionais?
5) Por que foi escolhida a marca Simca entre as demais fábricas nacionais?
R. Eu não vi. pois ainda não trabalhava na revenda.
6) Como era o mercado brasileiro de automóveis na época? E o peso dos importados? Havia muita desconfiança dos consumidores, ou pode-se dizer que eles estavam ávidos por possuir automóveis nacionais?
R. Muito dividido e competitivo. O peso dos importados era pouco, pois a diferença de preço era muito grande. A desconfiança dos consumidores era mais ou menos de 50%, os outros 50% queriam automóveis nacionais.
7) Como era o relacionamento da sua revenda com a fábrica? Podemos compará-Io com as relações entre as montadoras e as concessionárias nos dias de hoje?
R. Ótimo, o melhor possível.
B) Em média. quantos carros a sua revenda vendia por mês? E peças, as vendas eram boas ou o mercado paralelo incomodava?
R. O número de carros vendidos variava multo, as vendas eram boas. O mercado paralelo não incomodava.
9) A Simca oferecia boas condições de trabalho para os concessionários, como rápida reposição de peças, ferramental especializado e cursos de treinamento/aperfeiçoamento para os mecânicos?
R. As condições eram ótimas, melhor impossível.
10) A fábrica estabelecia cotas de venda? Ela sempre tinha veículos disponíveis para entrega ao concessionário?
R. Não havia cota, quase sempre havia veículos na fábrica para reposição.
11) Na sua revenda sempre havia veículos para pronta entrega aos compradores, ou eles tinham que fazer a encomenda e aguardar algum tempo até receber o carro?
R. Variava de acordo com a época.
12) Qual a forma do transporte do automóvel da fábrica até a sua revenda?
R. Todos vinham rodando com velocidade máxima de 50 km/h, da fábrica até Juiz de Fora eram 555 km. Nenhum apresentou defeito.
13) A fábrica fiscalizava os revendedores, oficinas e postos de serviço autorizados com rigidez? Ela se lmportava com a imagem da marca e com a qualidade dos veículos vendidos e dos serviços prestados?
R. Sim. Sim. Muito.
14) Como era o pós-venda? Havia real preocupação com a satisfação do proprietário de veículos Simca?
R Sim. Muito.
15) Em julho de 1963 a Revista MECÃNICA POPULAR publicou uma reportagem intitulada “Simca, Relatório dos Proprietários”, o que também fez com as outras marcas nacionais. Em todas elas os concessionários ficaram em má posição, no caso da Simca 60% dos entrevistas qualificou entre razoável e má a assistência técnica dada pelo concessionário, 38% a disseram boa para ótima, com 2% de abstenção. A quais fatores o senhor atribui este resultado?
R Deficiência na administração das oficinas e falta de qualidade em algumas peças (muito menos que nos carros atuais).
16) Um ex-funcionário da fábrica me disse que muitos concessionários foram aventureiros. O senhor concorda com esta afirmação, e pensa que os aventureiros possam ter prejudicado a Imagem dos empresários sérios?
R. Sim. Sim.
17) É verdade que os carros vinham com problemas de fábrica e tinham que passar por severa revisão nos concessionários antes de serem entregues aos compradores, ou a revisão final era bem efetuada na fábrica?
R. Tinham que passar por uma revisão normal e prevista pela fábrica. A revisão final, efetuada na fábrica, era como as dos carros atuais (sempre algum defeito aparece se for verificado com atenção).
18) A garantia funcionava de verdade? Algum carro foi substituído na garantia? Quais peças que mais apresentavam problemas e geravam substituição?
R. Funcionava de verdade. Nenhum carro foi substituído. As peças que mais apresentavam defeitos eram da parte elétrica.
19) Quais as maiores virtudes dos veículos Simca? E os maiores defeitos?
R. VIRTUDES: freios, direção, estabilidade, conforto, visibilidade, espaço interno, porta-malas, beleza, consumo baixo, durabilidade, manutenção simples e barata, segurança, desempenho esportivo (em alguns modelos), comercialização fácil e valorizada.
DEFEITOS: não existiam! Os defeitos apontados por várias pessoas eram decorrentes da falta de adequação dos carros às nossas condições (ruas e estradas) e à falta de qualidade de algumas peças (muito menos que nos carros atuais).
20) Na sua opinião e considerando a realidade da época, o senhor pensa que o Simca era um bom automóvel? Por que? Comparando-o com os outros nacionais da categoria, JK & Aero Willys.
R. O Simca era um excelente automóvel. Compará-lo com o JK ou o Aero Willys não é possível, pois são carros totalmente diferentes. Cada um dos três tem suas características de projeto (JK e Aero Willys eram ótimos).
21) Por que o Aero Willys vendeu mais do que o Chambord?
R. Porque era mais adequado à nossa topografia e ao tipo de utilização mais comum.
22) Qual era o veiculo Simca que mais agradava os seus clientes? E de qual eles menos gostavam? Por que?
R. O mais vendido era o Chambord. Os que menos agradavam eram o Alvorada, por ser menos luxuoso, e o Présidence, por ser muito caro e sofisticado.
23) É verdade que os concessionários tinham que “incrementar" o Alvorada e o Profissional com acessórios para conseguir vendê-los?
R. Sim, sim, em alguns casos.
24) Tenho conhecimento de que um engenheiro procurou a Simca e ofereceu o projeto de um novo carburador. Ao dar o preço, teve como resposta que o Simca vendia pela estética, não pelo desempenho. Existia mesmo este tipo de mentalidade?
R. Não, de maneira nenhuma. Os carburadores utilizados eram muito bons e adequados para os motores.
25) O senhor visitou a fábrica? Como era ela?
R. Visitei muitas vezes e fiz cursos de mecânica na fábrica, ela era maravilhosa. Ainda tenho os diplomas.
26) O senhor tem conhecimento de que tenha sido fabricada alguma Présidence com uma "separação de vidros corrediças entre os lugares dianteiros e traseiros" que, segundo o manual do proprietário, poderia ser fornecida “sob pedido especial”?
R. Já ouvi isso, mas nunca vi o carro nem o manual do proprietário.
27) A sua revenda teve alguma participação em competições com o Simca?
R. Sim, patrocinou o Simca Show com os carros andando em duas rodas e fazendo outras acrobacias. Os carros que participaram do Raid 3 Continentes, evento promocional da Simca, foram todos revisados aqui na Ajal, que era considerada pela fábrica uma das melhores de serviço de oficina do Brasil
28) Quais as maiores virtudes da atuação da Simca? E as grandes falhas? Por que ela não sobreviveu?
R. A maior virtude era ser um carro 100% nacional, a grande falha foi não ter sido adaptado às condições brasileiras, por isso não sobreviveu.
29) Como foi a transição da Simca para a Chrysler?
30) É verdade que a Chrysler incentivou a destruição de peças da Simca?
31) Como ficou a assistência técnica e a reposição de peças para os proprietários de Simca após o lançamento do Esplanada/Regente e, posteriormente, do Dodge? E as vendas dos veículos Simca já produzidos e estocados? O seu preço caiu muito? Tenho conhecimento de um ofício da fábrica oferecendo para as revendas uma Jangada Emi-Sul com significativo desconto, encalhada no pátio da fábrica porque ninguém a queria.
R. Não sei, nesta época eu não trabalhava na concessionária.
32) O senhor tem conhecimento de que tenha sido fabricada alguma perua Esplanada, em substituição à Jangada?
R. Ouvi falar que foi fabricado só o protótipo.
33) Qual o saldo de ter trabalhado em uma revenda Simca? Valeu a pena?
R. Valeu muito, sob todos os aspectos: financeiro, social, realização pessoal e afetiva, pena que acabou. Vi chegar o primeiro Simca, em 1959, e o último, em 1967. O Simca é o melhor carro que eu conheço. Vendi o meu Jangada 1963, do que me arrependo, mas vou comprar outro Simca logo que puder. Tive também um Chambord 1960, ótimo. Foi uma pena tê-Io vendido.
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Rep-Sim (Rua Borba Gato, 44 - oficina autorizada)Por dedução, creio que o proprietário da REP-SIM era Américo Dias Ferraz, protagonista de um trágico episódio envolvendo a Simca.
Um self made man, o mineiro Américo chegou à Maringá/PR vindo de São Paulo, onde era peão de fazenda. Após envolver-se em diversas atividades, chegando a vender frango e pastéis na porta da igreja local, veio a estabelecer-se como beneficiador de cereais e café, fazendo sua fortuna.
Em 1956, 45 dias antes das eleições, resolveu candidatar-se a prefeito de Maringá, antepondo-se a candidatos considerados “simpáticos” às demandas da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. Sujeito bronco, teve o repúdio dos proeminentes cidadãos da cidade, chegando a ser chamado de “caboclo violeiro” por seus oponentes, em claro desdém.
Porém, hábil negociante que era, sabia falar a linguagem do povo: passou a tocar (mal, dizem) viola em seus comícios e, numa esperta cartada, comprou uma motoniveladora e arrumou as esburacadas ruas da cidade, mesmo sem autorização oficial. Resultado: foi eleito prefeito por folgada margem.
Anos depois, em São Paulo, pretendeu ser concessionário Simca, início da tragédia.
ÚLTIMA HORA, 25.7.1962
EX-PREFEITO DE MARINGÁ MATOU DIRETOR DA SIMCA: TRÊS TIROS
São Bernardo do Campo, 25 (UH) - (De Candido C. Silva, Jorge Cunha e Osvaldo Schmiedel) - Brutal assassínio ocorreu ontem, por volta das 11 horas, nas dependências da Fábrica de Automóveis Simca do Brasil (quilômetro 23 da Via Anchieta), quando o ex-prefeito de Maringá, sr. Américo Dias Ferraz (38 anos, casado, Avenida Rebouças, 2.855), atingiu com três tiros de revólver, em pleno rosto, o diretor de vendas, René Jean Roig (natural de Goussaville, na França, 36 anos, casado, Avenida Iraí, s/n, Planalto Paulista).
A cena de sangue desenrolou-se na sala do diretor da Simca, na presença da secretária Lídia Kanlau (26 anos, solteira, Rua Major Claudiano, 156, Santo Amaro), após ligeira discussão travada entre o dirigente da empresa automobilística e o assassino, que é concessionário da Simca, em Santo Amaro. Após praticar o delito, Américo Dias Ferraz deixou calmamente a sala, encontrando-se, no corredor, com o diretor administrativo, Valter Ventimiglia (36 anos, casado, Rua Caativa, 37, Vila Romana), a quem o criminoso entregou a arma (revólver calibre 28, cano longo), pedindo-lhe que chamasse a polícia. Momentos depois, o assassino foi preso pelos investigadores Antonio Trabachini e Roberto Cechiaro, da Delegacia de São Bernardo do Campo, tendo sido autuado em flagrante, enquanto o corpo da vítima era removido para a França.
ANTECEDENTES - Segundo consta do inquérito, por volta das 11 horas de ontem, um funcionário da Assistência Técnica da Diretoria de Vendas da Simca anunciou que o acusado desejava falar com a vítima. O diretor disse que o receberia mais tarde, porque precisava atender, primeiro, dois outros revendedores da firma, que haviam chegado antes. Momentos depois, o criminoso foi introduzido na sala de René Jean Roig, tendo este lhe dito que como ele não poderia pagar os carros à vista, a firma resolvera indicar nomear outro revendedor em Santo Amaro (Companhia de Automóveis Pereira Inácio), acrescentando que Américo poderia continuar com a oficina autorizada, com direito à cota que lhe cabia de veículos. O acusado disse que não concordava, pois pretendia pagar à vista, e que o cancelamento da concessão lhe causaria vultosos prejuízos, pois gastara 30 milhões na compra de material para ampliar seu estabelecimento, em Santo Amaro.
DESESPERO - Em seguida, o diretor da Simca disse que Américo poderia continuar retirando carros, não mais na qualidade de revendedor, mas sim como proprietário de oficina autorizada. O acusado se desesperou e pediu que lhe fossem fornecidos carros, solicitando que o ajudassem, pois se encontrava em situação difícil. O dirigente propôs a entrega de cinco carros, afirmando que futuramente poderia chegar a 10. O revendedor não concordou, pois pretendia obter 25 carros, para fazer face às dificuldades do momento.
DISCUSSÃO - Nesse ponto os dois passaram a discutir. O acusado levantou-se e sacou da arma, interpelando a vítima: "Você vai dar ou não os 25 carros?". Como o dirigente da Simca nada dissesse, permanecendo perplexo, sentado em sua cadeira, o acusado sem falar mais nada, acionou o gatilho. René, recebendo o primeiro disparo no rosto, tentou levantar-se e desviar a arma, passando a gritar desesperadamente. Em seguida o criminoso fez mais dois disparos, sempre no rosto, não tendo a vítima conseguido sair pela porta que dá acesso ao Departamento Comercial, tombando no local.
PRISÃO - Depois de praticado o crime, Américo retirou-se, encontrando-se no corredor com o diretor administrativo, Valter Ventimiglia, que ouvira os disparos e viera em socorro do colega. O criminoso, calmamente, entregou-lhe a arma e pediu que ele chamasse a polícia. Logo após informados da ocorrência, os investigadores Trabachini e Cerchiaro dirigiram-se à indústria automobilística, onde prenderam o criminoso e conduziram à Delegacia de Polícia de São Bernardo, onde o delegado Omar Cassim lavrou flagrante.
CONTRATO VIOLADO - Prestando declarações, no inquérito o criminoso esclareceu que negocia com carros em São Paulo desde 1958. A partir de janeiro do corrente ano [1962], pretendeu ser revendedor da Simca, com a qual iniciou contato. Em princípios de abril foi nomeado revendedor para Santo Amaro, tendo instalado lojas na Rua Frederico Abranches 422, Rua Adolfo Pinheiro 4.100 e Brigadeiro Luís Antônio 1.620. Todavia, no contrato com a Simca, foram-lhe impostas as exigências seguintes: deveria montar uma oficina, devidamente, aparelhada para atender todos os carros Simca, mesmo aqueles que não fossem vendidos por ele; deveria contratar um mecânico que viesse a fazer um estágio na Simca; deveria comprar um terreno e construir oficina com a extensão de 1.800 metros quadrados de área construída e mais 250 metros para uma exposição de automóveis. Não medindo sacrifícios, o criminoso adquiriu um terreno em Santo Amaro, na Rua Adolfo Pinheiro, com dois mil metros quadrados, no valor de 13 milhões de cruzeiros, fora a escritura e os juros a serem amortizados, o que atingiria cerca de 20 milhões, se comprometendo a pagar dois milhões de cruzeiros por mês. Constava das exigências, que assim que fosse adquirido deveria iniciar a construção, o que realmente foi feito. Tendo que iniciar de imediato a exposição de carros, Américo Dias Ferraz trocou um apartamento em Santos por uma loja na Brigadeiro Luís Antônio, voltando a importância de 4 milhões de cruzeiros, pagando ainda outras despesas que chegaram a 800 mil cruzeiros. Sendo as lojas da Brigadeiro Luís Antônio e da Borba Gato aprovadas pela Simca, bem como o início da construção da oficina em Santo Amaro, na qual despenderia cerca de 30 milhões de cruzeiros, recebeu resposta da Simca de que a quota que lhe seria fornecida atingiria a 30 carros por mês, podendo ser aumentada para 60, o que faria face às despesas. Em abril o criminoso recebeu uma quota de 18 veículos, ao invés de 20, como fora combinado. No mês seguinte recebeu sete veículos e em junho quatro, tendo a quota diminuído ao invés de aumentar. No corrente mês Américo recebeu somente quatro autos.
CASSADA A CONCESSÃO - Há dias o criminoso procurou o sr. Roig, pedindo-lhe satisfações, sendo informado por ele que a quota seria maior assim que aumentasse a produção da firma. Todavia, na quarta-feira passada, um dos inspetores da Simca esteve em sua loja da Rua Borba Gato informando verbalmente ao seu gerente de que a concessão havia sido cassada, tendo sido entregue à firma Pereira Inácio, a qual passaria a ser a revendedora autorizada em Santo Amaro. Américo Dias, segundo disse, não se alterou com a notícia, esperando que tudo seria arrumado. Dias após enviou dois emissários à Simca, ficando estabelecido que a situação seria estudada pelo Departamento de Vendas. Hoje o criminoso procurou o sr. Valter Ventimiglia, o qual lhe disse que o problema era da alçada do sr. Roig e que só ele o poderia resolver. Logo após o criminoso foi introduzido na sala do diretor de vendas, afirmando-lhe que se conformaria até com 20 carros. Na oportunidade o sr. Roig disse-lhe que realmente a sua concessão havia sido cassada, acrescentando que poderia continuar com a oficina autorizada com direito à quota que lhe cabia de veículos. Não se conformando com a situação o criminoso se rebelou, culminando por assassiná-lo.
TESTEMUNHAS - Na peça policial foram ouvidos os srs. Florismilho Alves Tavares (37 anos, casado, Rua Tuiuti, 1.760, em São Paulo), escriturário geral da firma; José Antônio Monteiro (42 anos, casado, Avenida Paulista, 671, apto. 904, capital), gerente do criminoso, e Fernando Carneiro (34 anos, casado, Rua Saldanha Marinho, 434, Campos, estado do Rio de Janeiro). A segunda testemunha afirmou que na manhã de hoje trouxe seu empregador até São Bernardo, dirigindo o automóvel de Fernando Carneiro, cujo motor estava apresentando defeito. Enquanto o carro estava sendo vistoriado nas dependências da Simca, Américo Dias disse que queria falar com os srs. Valter e Roig, na qualidade de revendedor da firma. Seus dois companheiros, após serem atendidos, ficaram aguardando no saguão da firma, ocasião em que ouviram três disparos e logo após comentários de que o diretor de vendas havia sido assassinado. Somente com a chegada da polícia, José Antônio Monteiro e Fernando Carneiro vieram a ter ciência de que o autor do homicídio era Américo Dias.
DESPREOCUPADO - Em suas declarações Fernando Carneiro esclareceu que é estabelecido no Rio de Janeiro, tendo-se dirigido a São Bernardo para verificar o defeito do motor de um Simca que negociara. Também pretendia retirar um Simca que havia adquirido de Américo Dias. Durante a viagem de São Paulo para São Bernardo, diversos assuntos foram tratados entre os três, não demonstrando o criminoso preocupação com problema algum.Condenado a 14 anos de prisão, por bom comportamento teve sua pena reduzida para 10 anos, dos quais cumpriu 5, quando veio a ser colocado em liberdade. Voltando à Maringá, foi recebido com festas por seus habitantes. Ajudado principalmente por membros do Centro Português de Maringá, foi viver em Campo Grande/MS, onde mantinha uma churrascaria.
Faleceu em São Paulo aos 62 anos, em 18.1.1983.
Alguns fatos chamam-me a atenção em toda essa história:
Há algumas incoerências no depoimento, que me parecem propositais para tentar demonstrar a inexistência de premeditação do crime;
Consta o depoimento até do sujeito que deu carona ao Américo mas, estranhamente, não teria havido – até então – arguição de funcionários da Simca, em particular do diretor Valter Ventimiglia;
Nada localizei sobre a tal Companhia de Automóveis Pereira Inácio ter vindo a revender veículos Simca; aliás, não tenho conhecimento de nenhuma revenda Simca na região de Santo Amaro, Ibirapuera ou Moema, salvo oficinas autorizadas.
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na feitura do livro, entrevistei o gunther pollack. na simca, à época, então gerente daquilo que viria a se chamar marketing, e ele descreveu o caso: discrepância de quantitativo, mas concordou comigo sobre a dificuldade de convívio entre os franceses mandados para cá em cargos de direção e alta gerência, e o comportamento tropical em geral.
aparentemente o roig foi arrogante, atropelou o contrato, humilhou o concessionário, e praticamente inviabilizou o negócio rebanixando-o e nomeando um concorrente poderoso em sua área de influência.
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Importadora Auto Peças Guanabara (Rua da Passagem, 73 e 78C - oficina autorizada)
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Mecânica Sibrás (Rua dos Gusmões, 203 - 213 / Rua João Cachoeira, 477 - oficina autorizada)
Interessante que, no anúncio, menciona que "transistorizamos o motor de seu Simca"
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