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Cada vez mais estou acreditando que os Simcas originais estão cada vez mais com menos espaço.
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Acho que não....
Abs.,
MCS.
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Tomara que eu esteja enganado, MCS.
Confesso que às vezes dá uma preguiça danada quando vejo algumas aberrações classificadas pelos proprietários como "originais". Por outro lado, fico mais animado quando vejo carros sendo restaurados corretamente, ou pelo menos proprietários com essa intenção. Agora mesmo a famosa Présidence da tia está passando por um processo de restauração, até motor original já compraram.
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Olha Marcelo,
Eu acho que tem espaço para todo mundo, seja original ou modificado. No caso específico dos veículos da marca Simca, acredito haver uma tendência para os aficionados pelos veículos originais. Lembro que antes e comprar a minha tufão, fui atrás desta jangada com V8 chevrolet do vídeo acima. Deu um pouquinho de trabalho para achar o seu dono, mas encontrei. Infelizmente ou felizmente, não sei, o proprietário não tinha interesse na venda.
Abraços,
Peter Evandro Haake
(HotStude40 - Blumenau/SC)
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Esta mensagem foi atualizada em .
Peter, espaço é claro que tem.
Agora, eu pessoalmente só valorizo os originais ou os assumidamente hots, como o seu ou o belíssimo que o Gebien fez, ou ainda um prateado maravilhoso todo liso, sem friso, que há anos esteve exposto em Águas de Lindoia. Essa Jangada da matéria também é assumidamente hot, embora, na minha opinião, fique bem longe dos três que citei em termos de bom gosto. Então, dentro do meu ponto de vista, nenhum problema. Pelo contrário, são carros que foram salvos porque poderiam estar em ferro velho ou ter virado sucata.
O que me deixa engasgado são os falsos originais, carros com erros gritantes e as pessoas dizendo que são originais. Esses não engulo mesmo, mas procuro me segurar para os proprietários não se sentirem ofendidos. Agora mesmo um amigo está na reta final de restauração de um excelente e raro modelo da Simca, mas não gostou da cor original (até os bancos do carro são originais de fábrica), então foi com o pintor em uma loja de tintas e escolheu uma cor que mais o agradou. Para mim, isso é deturpar a história, mas se ele está feliz assim ...
No caso dessa matéria, feita por uma menina de vinte e poucos anos, ela se informou, pesquisou e buscou fotos do site, enfim, fez um bom trabalho jornalístico. Disse que o carro é hot, apresentou especificações. Boa profissional. Mas o que penso é o seguinte: se ela foi buscar a história, inclusive reproduzindo fotos do site, ficaria mais coerente apresentar um carro original porque me pareceu que a intenção da matéria era falar da história da Simca e não de carros hot.
No caso dos hots não há perigo dessa deturpação da história acontecer, pois hot não tem idade e todos sabem que são carros alterados.
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marcelo,
é questão cultural. as pessoas acham que qualquer porcaria erada é clássico, e a aura nacional preferindo relegar a pesquisa e a leitura, trocando-a pela cultura auditiva em grupos de pouco saber, dá nisto: não entendem a importância da originalidade e desvirtuam o carro completo em itens apenas para dar o toque pessoal, a interpretação artística. em caso de dúvida alegam ser série especial, encomenda personalizada de alguma desconhecida sumidade.
como a federação, que devia botar norte e ordem, ou os clubes, igualmente sem filosofia, ignoram o caminho mundial da originalidade, dá nestas excrescências: carros quase bons que não ascendem a uma posição de referência e decaem à situação de apenas bonitinho.
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Para se ter uma noção disso: há pouco tempo, debati com um camarada de SC, que faz vistorias para a obtenção de placas pretas.
Eu defendi que "originalidade", quando apurável por meios confiáveis, tem de ser rigorosamente observada: exemplificando, nos datacards dos Mercedes-Benz e nas plaquetas dos Dodges nacionais há como identificar a cor original, portanto a alteração de cor, ainda que por outra de época, para mim seria motivo de desclassificação da originalidade.
Por sua vez, embora ele não discordasse totalmente de minha posição, ponderou que a tal "carta de São Paulo" da FBVA admitia esta possibilidade de troca de cor; como o clube de que faz parte é filiado à FBVA, ele seguia tais mandamentos.
Compreendi a situação incômoda dele nessa discussão, por isso não insisti no assunto, mas não perdi a oportunidade de afirmar que a FBVA ou qualquer outra entidade não poderia expedir regulamento que extravasasse o que determina a legislação federal, ainda que esta não se aprofunde na definição/requisitos de originalidade. De qualquer forma, acredito que eu tenha colocado algo na cabeça do camarada que restauraria um C126 500 SEC preto, razão que principiou o debate, a retornar a cor ao belo - e original - cypress green.
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De acordo Marcelo,
Se é para ser original, então que seja original nos mínimos detalhes. Embora eu não tenha o nível de conhecimento (simcas) que você e outros amigos aqui do fórum possuem, mas confesso ficar incomodado ao ver proprietários de exemplares visivelmente "mesclados", alardeando aos quatro cantos uma originalidade inexistente. E como o Nasser mencionou, quando questionados, proferem aquelas desculpas esfarrapadas que todos estamos cansados de ouvir, Serie especial, feito sob encomenda e por aí vai....
Já no caso dos assumidamente modificados, o grande problema é o "gosto" (muitas vezes duvidoso) e a qualidade na execução do projeto, que podem comprometer seriamente o resultado final...
Abraços,
Peter Evandro Haake
(HotStude40 - Blumenau/SC)
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O falso original é um carro que fica no meio do caminho: nem lá, nem cá.
Se houvesse uma mentalidade diferente em vigor, seria bem fácil estimular o fim desses carros com apenas duas medidas: 1) absoluto rigor na concessão de placas pretas para os originais; 2) instituição de placas com uma cor específica para os hots. Concessão de vantagens para ambas as categorias, do tipo isenção de IPVA.
Como um meia boca não se enquadraria em nenhuma dessas duas categorias, os proprietário se sentiriam estimulados a decidir: ou lá, ou cá. Dá ou desce. Mexer no bolso normalmente funciona.
Para mim, o melhor caso de todos é o GTX com kit continental da Présidence, construído na fábrica especialmente a pedido de um diretor. Até hoje, para mim é insuperável, ainda não apareceu artista maior do que aquele que inventou essa.
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melhor da história são versões aderentes:
1. foi feito concomitamente com os dodge dart após o encerramento da produção dos derivados simca;
2. outro proprietário, sacando fora o estepe continental e sapecando-lhe uma caixa 5M de alfa, disse ser original, um protótipo de acordo secreto entre alfa e chrysler ...
saúdo-o com respeito: antecipou em décadas a tomada de controle da alfa e depois da chrysler pela fiat.
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kkk ... essa foi boa, Nasser. Eu tinha me esquecido desse up grade no tal GTX.
E essa sua lembrança me fez lembrar de outras coisas: em dois momentos, os gajos entraram em contato comigo e pediram a minha opinião. Obviamente fui franco. Nenhum dois dois respondeu quando eu disse, primeiro, que o kit não poderia ser original, e depois, falei a mesma coisa sobre a tal caixa do Alfa.
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os caras sabem que tem um travesti nas mãos, porém buscam opinião de respeito para apresentar o traveco como intocada vestal
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o vendedor gastou muito tempo e espaço para detalhar o veículo. deveria ter explicitado: propriedade e restauração rubem hay. seria mais sintético, prático e convincente.
um reparo ao bom texto: não é clássico. no brasil apenas o willys itamaraty executivo e o brasinca gt 4200 e seu sucessor uirapuru tem este rótulo oficial.
quanto ao motor é a versão super rallye, 2,5 litros e 115 hp, feito sobre a base do aquilon, entretanto muito superior ao francês - como aliás os simca nacionais.
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É do Ademir de Cambé-Pr.
Creio o Hay está intermediando a venda, ou se pegou em algum negócio ou troca, não saberia dizer.
O carro já ganhou premio "clássico" em evento reconhecido pela FBVA.
Os tempos são outros, Aero / Itamaraty, forte e confiável (robusto até demais, o que lhe concedeu o carinhoso apelido de jipe de gravata), anda meio sumido e demodê, e não pega preço nem pintando de ouro, infelizmente o que é uma pena.
Abs.,
MCS.
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Isso, MCS. Está mesmo com o Rubens.
Sem dúvida a Simca tem a sua vingança: a Willys produziu e vendeu Aero em dobro se comparado com o Chambord, mas hoje o Aero vale menos do que metade.
Já que estamos colocando reparo, o motor "Aquillon" citado no texto está mesmo equivocado. Quanto ao resto, eu acho que ficou bem redigido, com bons argumentos de venda.
E não é "Super Rallye", é Rallye com motor Super Tufão que, de fábrica, vinha com 112 HP, e não 115.
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quando vejo a inércia da fbva, incapaz de apresentar qualquer conquista para o automobilista, preocupada apenas com faturamento e perpetuação, em viagens, chego a pensar que gastei mal o tempo empregado para fomentar sua criação e alinhavar toda a legislação sobre veículos antigos - e de quebra viabilizar o turismo antigomobilístico.
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Nasser, claro que você não gastou o seu tempo em vão. Se não tivesse feito o que fez, como estaríamos hoje sem as placas pretas?
Um dia virá em que a FBVA vai retomar o rumo. É certo que haverá Brasil após Lula, Dilma e Temer, então tudo é possível também com a FBVA.
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GTX,
eu diria que você fez até demais, e continue fazendo por favor.
E ao Marcelo também quando começou este sítio.
Tempo ao tempo, os devidos valores e reconhecimentos virão a mais.
Abs.,
Marco.
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