Simca Abarth |
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Tópico: Simca Abarth - (ForumNow!)
rusiq - Postado em 20/01/2008 15:18:00
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Tópico: Simca Abarth - (ForumNow!)
Marcelo - Postado em 21/01/2008 08:07:00 Rusiq, esses Abarth Simca que você encontrou são iguais aos que vieram para o Brasil? Se eu tivesse essa grana, pagava as dívidas e comprova a Présidence Emi-Sul do MCS. Aero/Itamaraty: não era só a questão do motor, mas suspensão, freios, estabilidade, etc., etc., etc. |
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rusiq - Postado em 22/01/2008 16:23:00 Marcelo, 3 deles sim, os outros 2 não, pois tinham motores 1300. Os Abarths com carrocerias Zagato não são tão valorizados quanto uma Ferrari ou Maserati, pois foram fabricados em grande número até 1970. Os Abarths Simca eram carros fabricados pela Abarth e vendidos pela Simca. Em paralelo, eram fabricados os Fiats Abarth que também utilizavam a mesma carroceria. A Abarth era uma empresa italiana, muito ligada a FIAT, que em 1963 fez um acordo de comercialização com a SIMCA. Este acordo foi válido até 1966. Os Abarth Simca 2000 só foram produzidos em 1964 (corrijam-me os entendidos). A partir de 1966 só foram produzidos Fiats Abarth e em 1971 a FIAT absorveu a Abarth. É por este motivo que a Fiat utiliza o nome Abarth nas versões esportivas de seus carros, inclusive no Brasil onde é produzido o Stilo Abarth 2.4 20V. Nesta foto podemos ver diversos Abarths Simca 2000 prontos para embarque e dentre eles, provavelmente, estão os 3 carros que foram comprados pela Simca do Brasil. |
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rusiq - Postado em 24/01/2008 21:34:00 Parte da entrevista do Toco ao Napoleão Ribeiro, em jan/2007.Abarth Simca Tufão (V8): Eram três Abarths, todos com motor 2 litros, mas o Pasteur não permitia que os três corressem. Queria apenas dois com o terceiro ficando de reserva. Então o Chico Landi o convenceu a modificar um dos carros, colocando um motor do Simca Tufão nacional. Ele aprovou e então mandamos brasa. Tiramos o motor e câmbio do Abarth, instalamos o do Tufão e, como o câmbio do Abarth não funcionava com o motor do Tufão, tivemos que adaptar um câmbio de VW. Eu corri com esse carro na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, na prova em que a Ferrari do Camillo acabou vencendo. Nós fomos para o Rio, mas não tivemos tempo de testar adequadamente o carro. Nós o testamos rapidamente na Anchieta e o motor virava bem. Chegamos no Rio no sábado à noite e a corrida era no domingo de manhã. Então foi feito o sorteio de quem iria para cada carro e o Abarth Tufão caiu para mim. Nesse ponto o Chico Landi sempre foi muito correto e justo e não dava vantagem para ninguém, sorteava e acabou: “você vai com esse carro, você com aquele”, etc.. Antes da largada eu falei para o Chico: - “Vai me dando o lugar que estou para ter uma idéia e então forçar ou não o carro”. Bem, na primeira volta eu passei um monte de carros. O Abarth Tufão andava bem na reta da praia, mas tinha um problema na curva em “S” do Corsário: a terceira era curta e a quarta longa e aí eu perdia muito tempo. Decidi fazer a curva em quarta e sempre que passava pelo boxe sinalizava para o Chico pedindo a minha colocação, mas ele não informava. Recordo-me de ter passado o Bird, o Wilsinho, o Lameirão, mas faltava o Luís Pereira Bueno e continuei pisando firme em busca do piloto da Willys. Eu estava próximo do Marinho e, além dele achava que só faltava o Alpine do Pereira Bueno para ficar logo atrás dos outros Abarth e da Ferrari do Camillo, mas o Chico não me informava em que lugar eu estava. Fui me arriscando e acabei derrapando na curva do Corsário, o carro apoiou na areia e acabou virando. No acidente a manga de eixo entortou e não pude continuar. Quando cheguei nos boxes, perguntei ao Chico em que lugar estava e ele me disse que era quinto atrás dos dois Abarth, da Ferrari e do Marinho. Então perguntei: - “E o Pereira Bueno?” O Chico disse que ele tinha saído da pista logo na primeira volta e que estava muito atrasado. Foi então que percebi que tinha me arriscado à toa e com isso ficado fora de uma corrida em que poderia terminar muito bem classificado. Fotos do acervo Napoleão Ribeiro Opinião Pessoal: Eu sempre considerei o Chico Landi uma ótima pessoa e um dos melhores pilotos do Brasil, mas como construtor e chefe de equipe era uma lastima. Já o Luiz Antonio Grecco, chefe de equipe da Willys, era exatamente o contrario: como piloto foi medíocre, mas como construtor e chefe de equipe foi o melhor que tivemos nos anos 60 e 70. |
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