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o citado lola foi importado pelos irm~aos De Paoli, entao incorporadores no rio de janeiro. era 'epoca em que a legislacao permitia, com certa facilidade, trazer carros exclusivamente para corridas, como ocorreu com o ford gt 40. do que me lembro o negocio estava mais para comedia.
junto com o carro veio um tecnico, mecanico ou engenheiro, nao me lembro o titulo, e trouxe sua mulher. o carro nunca andou proporcionalmente bem, e do que me lembro, a relacao com frustracoes estava mais para comedia.
ouvi relatarem, certo dia, apos uma reclamacao de dono ou representante do dono ao preparador sobre a falta de performance, a inglesa senhora engoliu algum palavrao, sentou-se ao automovel e baixou a bota. fez melhor tempo que marido e proprietarios.
tempos depois, a lola pegou fogo e nao me lembro o destino final, possivelmente re exportada.
a inspiracao estetica sobre os detalhes, tomadas de ar inferiores e superiores, e' bem real.
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GTX, o "citado Lola" não foi o importado pelos irmãos De Paoli. Era um Lola MK6, igual ao das fotos acima, conforme afirmar o Ricardo Achcar: - "foi muito replicada em miniatura e que justamente me serviu para fazer escala para o Simca-Achcar."O Lola T70 dos irmãos De Paoli era igual a esta:
A Lola dos irmãos De Paoli, o GT 40 do Sidney Cardoso e o AC do ???
Aqui o Lola T70, já de propriedade do Norman Casari, nas MIL MILHAS DE INTERLAGOS em 24/11/1970.
A Lola e o GT40 chegaram ao Brasil alguns anos após o desaparecimento do Simca Achcar...
Se vc quiser conhecer melhor a estória do GT 40 fale o Sidney Cardoso. Foi ele quem importou e primeiro dirigiu o GT 40 no Brasil.
A estória que eu conheço do GT 40 é muito diferente da sua...
Tivemos um segundo T70 no Brasil, importado pelo Antonio Carlos Avallone:
SIMCA TEMPESTADE
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Chico, o tópico Tempestade vai continuar travado...
A utilização de um chassi da Factory Five seria interessante se as distancias entre eixos fossem compatíveis, mas não são, portanto à mim ele não serve.
Para quem quiser construir um Tempestade que seja, apenas similar ao original, a tua ideia é viável.
SIMCA TEMPESTADE
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bela barata. que loucura a colocação da mola transversal da suspensão dianteira.
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a história diz da tomada de controle da talbot pela simca em 1959. entretanto para mim difícil de acreditar no objetivo da expansão da capacidade industrial, pois na época a simca possuía uma miríade de boas instalações fabris, produzindo duas linhas de automóveis, usando a facel para modelos de relevo, caminhões, tratores, motos, auto peças. e a talbot do cavalliere lago era não mais que oficina dedicada à produção artesanal - como aliás exibe o chassis. isto mais parece briga de italianos onde talvez o lago devesse alguns motores ao teodoro e este resolveu tomar o negócio do patrício.
informação que, como diz a minha mulher, não vale um dólar, havia um automóvel destes no brasil. dado como desaparecido em 1970 quando tentei localizá-lo junto à família do recém passado proprietário. nesta messe encontrei um Dupont, único no país, ora preservado - e, guardando a lógica uxória, não sei quantos dólares gastei para chegar às duas informações...
boa a sua sugestão para utilizar o chassi para basear um tgt/tempestade/perereca nacional, tanto pelo primarismo do projeto quanto pela facilidade do existir peças de dkw vemag, de suspensão frontal conceitualmente idêntica, exceto pela colocação do elemento elástico em posição superior. ou, também fácil, bastaria encomendar as balanças em fornecedor para hot rods, ou importar uma ifs estadunidense. na primeira opção, aplicar pontas de eixo de coisas resistentes, como picapes chevrolet ou ford e, como elemento elástico, coil overs.
cadê o aldo, aquele camarada interessado em produzir pequena série ?
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GTX, os franceses dizem que a Talbot Lago estava quebrada e venda só ocorreu devido a área onde ela se encontrava. A fabrica era artesanal, como você afirmou.
Quantos aos motores, a história é outra.
1º) A Talbot fabricava um ótimo motor 2500 cm³, 4 cilindros (talvez o interesse também fosse este).
2º) Devido a sua situação financeira ela encerrou a produção do 4 cilindros e assinou um contrato com a BMW para receber motores V8. A BMW forneceu uns 40 motores V8, 2500 cm³ e provavelmente nada recebeu por estes motores.
3º) A Simca encontrou uns 10 carros quase prontos na linha de montagem, sem motores e a solução foi utilizar nestes carros os motores Aquilon, com dupla carburação, a mesma que posteriormente seria utilizada no Brasil.
Os motores BMW tinham 150 CV; os Aquilon você sabe e conhece…
SIMCA TEMPESTADE
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Coluna 2314
Museu – Família de Rogério Neves Gomes, desaparecido antigomobilista mineiro,
cedeu ao Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, rara treliça, construída por Chico
Landi e Toni Bianco, para a categoria Fórmula Brasil. Possivelmente utilizou motor Alfa
Romeo/JK. Desaparecido em 1963, 1964.
Continua – Sabe algum dado desta história? Informe, ajude o Museu a reconstruí-
lo: curador@museudoautomovel.org.br
Treliça de Fórmula Brasil. Dona Rosa, representando a família, entrega-a ao eng
Robson Cotta, colaborador do Museu. Preciosidade.
SIMCA TEMPESTADE
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Nasser, onde achastes o nome "Formula Brasil" para os monopostos da época?
Os carros fabricados pela dupla Landi & Bianco na empresa, esta sim chamada "Brasil" sempre foram denominados Landi-Bianco e podiam ser "Formula Junior", quando utilizavam motores Gordini / DKW ou "Mecânica Continental" quando tinham um motor FNM (Alfa) / Simca.
Nos 500 Km de Interlagos de 1963, uma das últimas corridas destes monopostos, vários participaram com motores Gordini e DKW. Também competiram os Landi-Bianco "Mecânica Continental"; um com motor Alfa (o nº 2, da dupla Celso Lara Barberis e Chico Landi) e o outro com motor Simca (o nº 26, do Jaime Silva).
Eis o resultado, copiado de uma revista da época:
O nº 2 não é citado pois como sabes, o Celso sofreu um acidente na primeira volta.
A "Formula Brasil" existiu, mas surgiu alguns anos depois, veja:
A NATIMORTA FÓRMULA BRASIL...
http://mestrejoca.blogspot.com.br/2010/04/natimorta-formula-brasil.html
SIMCA TEMPESTADE
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rusiq,
citei porquanto era este o nome e o propósito.
deu-se que em final de 1961 chico landi e toni bianco, de conversa e ideia de eugênio martins, engenheiro, de ampla visão - falta uma biografia que o apresente como um farol para os automóveis e as corridas no brasil -, entenderam que as corridas no brasil estavam empacadas, ancoradas no passado, sem futuro.
tínhamos carreteras - românticas e sem a menor tecnologia e segurança -; entráramos na fase dos carros de turismo, com as fabricantes participando com muita, pouco, nenhuma verba, apenas a apoio a terceiros de boa vontade; enorme quantidade de velhos monopostos com esta morfologia ou bipostos adelgaçados em mono. uma porcariada sem manutenção por falta de componentes.
eugênio entendeu haver a oportunidade e propôs às estrelas do setor: seria fácil e barato criar veículos para substituir os importados. pelo custo reduzido e pelas facilidades de manutenção,teriam muito êxito. seria a fórmula brasil. nada criavam, apenas entravam no caminho proposto anos antes pelo embaixador Manuel de Teffé, brasileiro competindo no exterior e aqui. não era apenas um camarada fino e educado, de livre trânsito no mundo, mas um dos avalistas institucionais para vinda de pilotos estrangeiros à disputa da prova que então representava o brasil na temporada mundial, o carioca circuito da gávea.
dos conceitos, conhecimentos, prática e meios surgiu a pequena linha de produção dos monopostos. entretanto a velocidade de criação e construção foi maior que a eventual disposição administrativa das autoridades automobilistas da época.
assim, à medida que iam ficando pronto, sendo colocados em montadoras ou nas mãos de pilotos particulares, foram enquadrados nos anexos dos regulamentos da FIA. lá. monopostos com motores até 1.000 cm3 de cilindrada, seriam os Fórmula Junior. regulamento aqui seguido pelo automóvel clube do brasil, foram assim enquadrados.
para os com motor com maior deslocamento cúbico, não havia categoria plausível, pois seriam representantes únicos. assim, foram enquadrados exatamente na divisão que pretendiam substituir, a mecânica continental, travestis mecânicos com chassis, suspensão e transmissão europeus e motor norte americano, de uma batelada de engenhos corvette importados para tal fim. um breve contra o desenvolvimento de tecnologia de dinâmica e segurança veicular.
não achei o nome. resgatei a história.
a fórmula brasil referida pelo joca é a tentativa re edição do mesmo remédio.
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Na boa página no facebook, chamada "Carros Brasileiros" ( https://www.facebook.com/brasileiroscarros), acabaram de ser publicadas algumas fotos atribuídas ao Fórmula Brasil ou Landi-Bianco.
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É verdade, eu também as tinha visto - como colaboração sua - no sítio do nosso confrade Juka, carroantigo.com
Achei por bem - sem desmerecê-lo, muito pelo contrário - "republicá-las" junto à coluna do Nasser, como referência para a reconstrução do fórmula (será que o Dan Palatnik conseguiria renderizar o modelo, partindo das fotos e das medidas da treliça?), ao mesmo tempo indicando a página dos Carros Brasileiros - onde fiz um comentário sobre a coluna e a busca por mais informações - na expectativa de alcançar um maior número de pessoas e, quem sabe, aparecer alguma novidade.
Aliás, recebi um e-mail do mantenedor dessa página no facebook, que abaixo transcrevo:
Obrigado, gosto de carros desde de menino, procuro aqui deixar registrado um pouco da história de nossa Industria Automobilística que é muito rica! Estou procurando coletar o máximo de informações possíveis e posteriormente ordenar no blog. o Brasil teve e tem, muita gente competente neste setor! Quanto ao Sr. Nasser ele é memória viva desta história , conhece muita coisa...obrigado por visitar a pagina
Voltando às fotos, achei curioso as rodas dianteiras terem apenas 4 furos, ante os 5 furos das traseiras...
Abração!
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Leon, há uma pequena possibilidade do chassi pertencer ao Landi-Bianco FNM (motor Alfa Romeo) e foi devido a isso que no dia 8 eu postei o texto do Nasser neste tópico.
Se eu tivesse certeza que o chassi era do Landi-Bianco Simca eu teria postado o texto no tópico “Motores Simca Nas Pistas”.
Se o chassi pertencer ao Landi-Bianco FNM as fotos serão estas:
e não as fotos acima.
Quanto as rodas... Os quatro parafusos dianteiros fixam as rodas aos discos de freio utilizados no Landi-Bianco Simca e os cinco traseiros fixam as rodas no freio a tambor Simca.
Abraços,
SIMCA TEMPESTADE
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Se for o com motor de JK, tem uma história trágica...
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não consigo imaginar o porquê do uso de rodas simca no fórmula brasil do jayme. a transmissão era de zf aplicada aos vemag, assim como as extremidades. zf era a única disponível. poderia ser vw com a coroa invertida para compensar a mudança no sentido da disposição longitudinal, mas a furação seria mais aberta, como nas rodas de vw 1200 e kombi da época, e isto não aparece na foto.
rusiq fotografei os restos dos tubos que formavam o berço para receber o motor. a certeza é que não foi carro utilizando motor renault, com suporte transversal, ou dkw, inferior. reduzimos as possibilidades de erro em 50%.
seria, então, simca ou jk. na procura, antigomobilistas mineiros deflagraram um processo rapidíssimo e localizaram três ex donos. de todos a mesma história: não viram o motor alfa, mas repetem o que ouviram.
a messe continua, e em araxá um camarada disse conhecer a procedência, ter utilizado motor alfa, e que mandaria as informações.
começo a individualizar as peças da suspensão e direção antes de revisá-las, pintar eletrostaticamente e montá-las.
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GTX, a utilização de rodas simcas na traseira do Landi-Bianco do Jaime tem lógica.
Na dianteira foram utilizados freios a disco e rodas oriundas do DKW, mas não eram rodas originais e sim rodas especiais. Veja nas fotos do LB Simca que eu postei que, para aumentar a a bitola dianteira, o miolo das rodas dianteira foram invertidos.
Na traseira foram utilizadas os tambores de freio e rodas de 16” da Simca.
Naquela época isto era muito natural, veja a foto abaixo, um formula junior Lotus 22 utilizando rodas com fixação diferente na frente e na traseira.
SIMCA TEMPESTADE
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ad discordandum.
apenas um dos formula brasil/junior utilizou freio a disco à frente. foi a unidade do chico landi. e não eram os ate depois opcionais aos vemag, mas pioneiro conjunto campagnollo construído aqui - entenda-se copiado a partir de conjunto obtido pelo chico, que seria representante da empresa e cometeu algus pares.
rodas e tambores de freio simca são em aro 15.
teoria válida para fnm jk/2000/alfa romeo, com aro 400 - mezzo a mezzo entre 15 e 16" - dotados de maior superfície frenante e capa de tambor em alumínio aletado. mas as rodas das fotos não são de alfa
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