Jangada EmiSul

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Jangada EmiSul

MARCELO - Postado em 17/02/2005 22:31:00 - ForumNow
Pessoal, mais uma vez a minha família Simca aumentou. Outro sonho antigo, uma Jangada Emi-Sul. Apareceu em Tupã, interior de São Paulo, descoberta pelo Rubens Hay. Foi comprada em Brasília no dia 05/02/67 pelo sr. Creso Villela, série 50.692. Em 04/11/71 foi vendida para Sandoval Tonelli, em Penápolis/SP. E há uns 12 anos estava em Tupã, parada.
Cor pincipal: azul (marcassita, provavelmente esse é o nome correto), cor secundária: azul escuro. Interior: vermelho. E o que é pior: original de fábrica, para minha surpresa. Tornou-se o patinho feio da casa, mas, dizem, quem ama o feio bonito lhe parece. Venho repetindo isso, pois acho que a re-estilização feita pela Simca tornou o carro muito feio, embora indiscutivelmente mais moderno para a época.
Lado ruim da coisa: preço e motor de opala, que vai ficar pouco.
Dilema: eu não queria mexer no interior que, à exceção de alguns remendos nos bancos, é de fábrica. Estou tentando me acostumar com o contraste do azul com o vermelho. Mas como deixar o carro com buracos nos bancos ? Vai ser difícil achar um material igual para compor, se alguém tiver facilidade por favor me ajude. Tem até a capa do estepe e o banco "lá do fundo", sucessor dos 2 tradicionais banquinhos da Jangada até o modelo Tufão.
Sorte: o porta-luvas não abria, por isso o Rubens Hay não viu e não pode capturar o manual do proprietário (um dos poucos que eu não tinha) e o carnê de garantia/plano de manutenção do próprio carro. Veio também a famosa bolsinha que os envolvia, trazendo até o manual do rádio, que veio de fábrica.
Em breve colocarei no site as fotos dela, e também as fotos dos outros meus carros que estão faltando.
Um abraço a todos.

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norian - Postado em 18/02/2005 17:44:00 - ForumNow
Marcelo
Parabéns por mais este "filho" e como todo filho, parece que esse vai te dar preocupação. Após o "filho" ser criado, educado e encaminhado, a satisfação é muito grande. Vá em frente que voce chega lá.
Quanto aos buracos do banco, na minha tem um no banco dianteiro, como não estava faltando pedaço, o tapeceiro colocou por baixo uma pedaço de curvim marrom e colou no trecho que estava rasgado e após isso colocou uma capa de plástico transparente para proteção, como voce viu. No início não dava quase para perceber o remendo, só que depois, após tanta gente trabalhar dentro do carro, parte descolou e devo refazer esse serviço agora. Vale a pena deixar original.
Gostaria de ver as fotos dos seus carros no site.
Mais uma vez, parabéns.
PS - Se não houver mais espaço na garagem, me avise. (risos)
Abraços
Norian

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MARCELO - Postado em 21/02/2005 08:35:00 - ForumNow
Grande Norian, essa sugestão de colocar um remendo por baixo é muito boa, eu não havia pensado nisso. Vou começar a procurar um plástico parecido ou, até quem sabe, fazer o que fiz na Jangada Tufão. Depois de procurar por anos, muito, mas muito mesmo, desisti de achar um plástico parecido com o original, então mandei fazer em couro (a parte interna do estofado) em gravação mais ou menos parecida - na realidade, menos, mas foi o que de melhor achei.
O problema do interior da nova Jangada fica mais ou menos resolvido com essa sua sugestão. Você ganha, em troca, o direito de preferência para ficar com ela. Mas, conselho de amigo, não espere por isso. A garagem realmente está pequena, então a solução vai ser começar a fazer outra garagem, cujo projeto já está pronto. Tenho usado a garagem do vizinho durante a semana, já que ele só vem para cá nos finais de semana. Isso já ajuda.
Atualmente, o site mostra fotos das minhas Jangada, Présidence e até de uma Chambord 65 que, burramente, perdi, deixei acabar. Mas em breve vai mostrar as fotos dos outros.
Um abraço.

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gtx - Postado em 21/02/2005 16:37:00 - ForumNow
marcelo,
andei lendo seus correios eletrônicos anteriores. trabalho, dificuldades com construção, condomínio, ações, tribunal, falta de tempo... Andava tão condoído, que contei sua história para o caseiro do meu pedaço de terra. Ele ouviu compungido. Mas o cavalo, velho amigo, o eqüino não suportou a carga que
desconfortos que incidem sobre você, e caiu no choro... Foi tristíssimo.
Agora, vem você dizer que comprou um Jangada EmiSul diretamente ao Rubem Hay? Com certeza custou mais que duas mãos de mel coado e uma cuia de farinha.
Assim, os leitores deste sítio se colocam em dúvida. Ou você, coerentemente pelas histórias que contava, perdeu o ciso e empenhou as calças, comprometendo o futuro, ou és, não vou dizer mentiroso, mas alguém que flexibiliza a verdade ao seu bel-prazer.
Engane-nos, que gostamos. Ou, como disse o Sarney dias atrás: chega de obras, queremos promessas!
Creso Vilela instiga minha memória. Vou lembrar quem é. Mas não me lembro de Jangada '67 com esta combinação de cores - apenas as anteriores.
Quando ao estofamento, resista à tentação simplista e mantenha o original. Mais vale um revestimento roto, porém original, que um em couro Connolly, não original.
Pelo que entendo nova aquisição vai consumir seu tempo, e assim você não poderá se dedicar à atualização do sítio.
Sucesso Nasser

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MARCELO - Postado em 23/02/2005 08:01:00 - ForumNow
Grande Nasser, você merece uma estátua neste fórum, vou providenciar. Por sua causa é que sempre venho aqui pela manhã, para rir um bocado com as suas tiradas e começar bem o dia.
Fico treinando as mentiras para quando, e se, voltar a alterar o meu estado civil. Você ainda não percebeu que a minha interminável choradeira com casa, site e carros é para que eles nunca fiquem prontos, e assim eu tenha fortes argumentos para continuar solteiro ? Quanto mais carros a fazer, mais tempo de liberdade "forçada", já que restaurar carros é uma tarefa incompatível com o casamento (pelo menos como o vejo).
Com certeza essa Jangada foi a minha aquisição que custou mais bocados de mel coado e cuias de farinha. E ponha mel e farinha nisso. E pensar que já comprei Simca por um ou dois mil cruzeiros mais um rádio relógio. Mas fui vencido pelo prazo de um ano para pagar, somado ao meu antigo sonho.
Dizem que um homem não é nada sem os seus sonhos. E isso agora me preocupa, pois agora perdi mais um, já que ele se tornou realidade.
A combinação de cores não tem erro, é de fábrica. Um dos motivos que manterei o interior como está é para tirar as dúvidas que certamente surgirão. Tirando os remendos, o resto é todo como saiu de fábrica, até o carpete (sobraram pedaços). Mas o motivo principal aprendi com você, o carro vale mais da forma como saiu de fábrica (não digo pelo dinheiro). Vou ter que restaurar o volante (só tem o aro) e umas duas laterais de porta, pois os compensados estão empenados demais, podres.
O endereço do tal Creso está ilegível e foge dos padrões brasilienses, parece que a primeira palavra é "acampamento". Se quiser, faço um scanner e te envio para você decifrar. O carro foi comprado na "filial de Brasília" da Simca, esté é o carimbo. Ficava no Trecho 2, lotes 765/775 S.1.A.
Outro motivo de manter o interior original é diminuir o custo e o trabalho. Esse carro vai furar a fila e deixar o GTX por último, porque está bem mais fácil de fazer. No cofre do motor não vou fazer nada, apenas trocar o motor e refazer um ou outro fio cortado
Abraços.

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gtx - Postado em 24/02/2005 18:02:00 - ForumNow
marcelo,
mais vale a pátina do tempo que uma pintura nova e refulgente. eis a regra básica do negócio antigomobilístico.
creso vilela - não tenho memória de colunista social, mas quer-me parecer, era um dos milhares de construtores que apareceram em Brasília na fase de implantação.
Curioso ser 1 967 e vendida pela filial da Simca, que realmente funcionava no SIA, salvo engano trecho 2. Era um barracão com telhado metálico, aquilo que 'a época se chamava folha-de-flandres... Ali se fazia assistência técnica e vendia peças. O escritório ficava na galeria do Hotel Nacional. Loja pequena. Um carro atravessado no térreo, secretária e gerente de relações institucionais na sobre-loja.
Era o esquema Simca. Quem quizesse, fosse atrás.
A Simca volta e meia ficava sem revendedor em Brasília. O seu Présidence, por exemplo, foi comprado na Cibrasa. Que, logo após a visita do De Gaulle, passou os carros da frota ao Senado, dele recebendo a frota oficial de Vemag Belcar pretos. Fez ótimo negócio: vendeu os novos, recebeu os usados que bem comercializou para motoristas de praça, como se diz aí na fronteira entre Serra e Mangabeiras...
Fez os dois negócios e devolveu a revenda.
O Senado Federal, pelo fato de ter a recém adquirida frota da marca, obrigou - é este o termo que traduziu a prensa institucional - a que a montadora estivesse presente e garantisse assistência. Não era a única. A Vemag funcionou assim e a Willys também.
Quando falo em curiosidade sobre o vendedor, é porque, com certeza, a Torre Veículos havia sido nomeada em 1967 como revenda Simca.
De Creso, verei com o meu irmão, que tem a tal memória. Mas ligue com o Penildo, que deve se lembrar do carro e dono.
Marcelo, automóveis antigos e moças não são temas excludentes. E tem muito em comum, a partir da regra básica: se você souber mexer nos botões, aberturas, comandos mágicos com delicadeza, competência e constância, ambos darão muito prazer.
Outra coisa: Carro do Brasil de 21 a 24 de abril - quinta a domingo.
Atrações, facilidades como transporte gracioso. Terei cegonhas saindo de BHZ; RS; RJ; SP e SP interior. Será o melhor deles.
Programe-se, mobilize quem você achar que tem veículo, de qualquer marca, mas em excelente estado, a participar do único evento exclusivo a nacionais.
Diga. Nasser

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gtx - Postado em 24/02/2005 18:05:00 - ForumNow
ah ! Marcelo,

ligue para o Augusto: 61.273.1004. ele restaurou uma jangada ´67, que hoje se encontra no piauí. e, salvo engano, conseguiu o revestimento em palhinha.

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MARCELO - Postado em 01/03/2005 18:51:00 - ForumNow
Nasser, é muito valioso esse tipo de lembrança de época, sobre os negócios, negociatas, empresas, concessionárias, oportunidades aproveitadas e perdidas, tudo isso é muito valioso. Volto a dizer, desculpe a insistência, tudo isso tem que ser relatado em livro.
Verei com o Penildo sobre o carro, quem sabe ele tem alguma informação interessante.
Meu irmão Roberto esteve com o Augusto ai em Brasília, fotografou toda a Jangada Emi-Sul há alguns anos atrás. Veja que o nosso sonho é mesmo antigo. O Augusto pecou em alguns detalhes da restauração. Sobre o banco não me lembro como ele fez.
Em 67 o banco da Jangada já não era palhinha. Acho que a palhinha deixou de existir com a Jangada Tufão, pois a minha 66 também tinha o interior original e já era de plástico. A minha 67 traz o mesmo desenho que a Chambord Tufão, aquele plástico com uns desenhos meio diferentes, gosto muito. O Ajambuja também conseguiu uma boa palhinha para a 63 dele.
Hoje mesmo falei sobre esse assunto com o filho do nosso tapeceiro "Artesão", Benedito Forato, que possui uma Jangada 67 e, no momento, está fazendo a Jangada Tufão do Fábio Steimbruck. Segundo o Fábio, a tal Jangada seria a Standard (pé de boi), nunca vi uma.
Sobre o Carro do Brasil: parece que vai coincidir com Águas de Lindóia. A minha escolha, infelizmente (muito), terá que ser paulista, se a data coincidir mesmo. Porque tenho peças para pegar, já encomendadas, peças para negociar (tentar comprar) e peças para procurar, tudo isso para eliminar pendências nos meus carros. De Águas de Lindóia o plano é continuar descendo com a Rallye até Blumenau, onde ocorrerá a última etapa da restauração dela: desmontar todo o banco dianteiro, dentro dos conformes, quando então poderei dar o carro por terminado (está com molas quebradas e problemas no mecanismo de inclinação). Daí pra frente, é só manutenção. O detalhe: a idéia é ir rodando, o carro está muito gostoso.
O Carro do Brasil seria um ótimo momento para lançar o seu livro ...
Por enquanto é isso.

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gtx - Postado em 01/03/2005 19:01:00 - ForumNow
marcelo,
vocë sabe qual a grande vantagem do Carro do Brasil? e que, "quem não for, sabe o que esta perdendo".
deixar de ir à maior festa de carros nacionais para ir a uma feira de peças? só voce. que sabe o que estará perdendo.

Livro. não é esta facilidade que voce imagina. finalizar, diagramar, corrigir, ajustar, fazer prova, corrigir, juntar as ilustracões, montar, corrigir, aprovar, imprimir. faltou um verbo: pagar.

escrevo em buenos aires, num teclado não formatado, como voce le.

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MARCELO - Postado em 01/03/2005 19:37:00 - ForumNow
My internacional friend, quando eu disse "muito infelizmente" não poderei comparece ao Carro do Brasil, pode acreditar que eu estava falando a verdade. Se fosse possível, eu escolheria o Carro do Brasil, pois, como já disse, sem dúvida é o melhor evento ao qual já compareci, dentro dos meus "valores nacionais". Não há termos de comparação, inclusive já trocamos idéia algumas vezes sobre a comercialização dos demais eventos.
Mas preciso terminar os meus carros, antes que eles terminem comigo. Um problema no rádio da Rallye, a borracha branca do espelho retrovisor interno da Rallye, os bancos da Rallye, os emblemas laterais da Présidence e da Jangada 66, além de outras coisas que somente resolverei comparecendo pessoalmente em Águas de Lindóia, onde encontro, em um só lugar e de uma só vez, as pessoas que vão resolver tais questões.
Realmente lamento.
Visite o site http://http://www.topclassic.com.br/ e inscreva lá o Carro do Brasil. Tem um calendário anual de eventos do Brasil, muito bem feito e, parece, muito visitado.
Dance bastante tango em mi Buenos Aires querida.

SIMCA TEMPESTADE
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Re: Jangada EmiSul

Adalberto - Postado em 18/08/2006 12:06:00 - ForumNow
Antes de mais nada, parabéns pela iniciativa de todos os participantes desse fórum em preservar a memória de uma marca carismática como a Simca e dos belos carros que ela produziu em nosso país.
Minhas dúvidas, se algum participante puder me ajudar, são as seguintes: Quando saiu o primeiro Simca com motor EmiSul (abril ou maio de 1966?) e se possível qual foi o modelo (Chambord, Rallye ou Presidente). Dá para saber qual o dia que foi produzido bem como o número de série?
Estou fazendo essa pergunta porque estou montando um cadastro com os registros de produção da Simca, e gostaria de computar o número de Simcas EmiSul que foram montados em 1966.
Espero poder participar sempre e desde já saudações a todos.

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gtx - Postado em 20/08/2006 10:33:00 - ForumNow
para imitar o lin: no livro do nasser, inédito, as informações e dados numéricos indicam o seguinte:
a produção normal do modelo tufão foi até o fim de março de 1 966;
foi anunciado no Chambord um convívio do motor tufão com o emisul. se houve foi de prazo mínimo;
os números do guinle dizem a mesma coisa: o motor tufão sumiu do estoque no final de abril, quando foi suspensa a produção da jangada.
quer-me parecer que em 1 966, de carroceria modificada portando motor emisul foram foram construídos 3.068 unidades. no total desta combinação 3.343.

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MARCELO - Postado em 20/08/2006 10:38:00 - ForumNow
Adalberto, seja muito bem vindo.
Você abordou assuntos bem interessantes.
A linha Emi-Sul foi mesmo lançada em MAIO de 1966, coloquei essa informação no site, no tópico sobre o Chambord. Naquele momento a produção da Jangada foi interrompida e os demais passaram a sair com motor Emi-Sul.
Tio Lin e Rogério, desculpem, mas essa história de opcional não é bem assim. É só você raciocinar em termos de linha de produção, ainda mais se considerar uma fábrica que não tinha dinheiro. Eles não iam manter a produção do motor antigo e nem de detalhes antigos de acabamento, carroceria, etc. O Chambord e a Jangada Tufão conviveram com os novos modelos Emi-Sul até junho de 1996, pelo menos em propaganda, isso é certo porque eu tenho propaganda da fábrica. Mas, na prática, aposto minhas fichas que foi apenas para desovar estoque antigo. Quem ia comprar um Chambord Tufão O km e deixar um Chambord Emi-Sul 0 km na revenda? Não vejo sentido nisso.
Jangada Tufão 1966: apenas 80 unidades. Essa informação é extramamente valiosa para mim, porque eu sempre soube que a minha 66, um dos xodós da minha coleção (o outro é a minha Chambord 63), era mais ou menos rara, agora sei exatamente o quanto.
Jangada Emi-Sul 1966: confesso que nunca parei para pensar direito nisso. Mas faz sentido a sua informação, já que ela foi lançada no Salão, em novembro de 1966. Então, é obvio que existe Jangada Emi-Sul 1966 e eu nunca havia pensado nisso.
Onde você conseguiu esses dados?
46 Jangadas em dezembro indica uma grande expectativa de vendas, ainda mais se você considerar que a média de Jangadas produzidas de janeiro a maio foi de 16 por mês. Mas a realidade foi outra, a ponto de a fábrica oferecer Jangada Emi-Sul com 30% de desconto para as concessionárias.
Sempre achamos que eram 33 Jangada Emi-Sul no total, agora com essa sua informação são 55 a mais, totalizando 88. Incrível isso. O total de 33 era um mito para muita gente.
Mas fica uma dúvida apontada pelo meu irmão Roberto: e a lata lisa do pára-lama traseiro? Será que as Jangadas Emi-Sul 66 não tinham a lata lisa? Não acredito e nunca ouvi falar. Mas como o Chambord Emi-Sul 66 não tinha lata lisa, será que eles iam fazer cada um de um jeito ? Duvido. A resposta que vejo é que a fábrica somente soltou a Jangada depois do Salão, tanto que a propaganda que tenho dela fala em Jangada 67, e nesse momento ela e o Chambord saíram com lata lisa.
Então para mim será uma surpresa: Chambord 66 Emi-Sul com lata lisa !

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Adalberto - Postado em 20/08/2006 17:39:00 - ForumNow
Obrigado a todos pela recepção e pelo interesse que demonstram em dirimir dúvidas, é muito gratificante poder "conversar" com pessoas assim.
Nasser, nem preciso dizer que você é um verdadeiro arquivo sobre o antigomobilismo. Admiro muito seus textos. Um que gosto especialmente foi aquele sobre a modernização do motor EmiSul, que equipa seu GTX laranja. Obrigado pelas informações.
Marcelo, não consegui colocar a tabela com a produção da Simca em 1966, que eu consegui finalizar totalmente. Para adiantar um pouco aí vai:
Em 1966 foram montadas135 Jangadas, sendo 80 tufão (14 em janeiro, 9 em fevereiro, 32 em março e 25 em abril) depois curiosamente a Simca encerrou sua produção, até que em novembro de 1966 relançou o modelo já como linha 67, portanto as 55 unidades montadas em 1966 com motor EmiSul (9 em novembro e 46! em Dezembro) já possuiam as laterais e portas lisas, bem como a coluna traseira mais larga. Em 1967, como sabemos, foram montadas mais 33, perfazendo um total de 88 Jangadas EmiSul. Um número baixo, e que demonstra o quanto são raras. Bem como as 80 Tufão 1966. Parabéns pela raridade na garagem!
Quando conseguir, posto a tabela completa.
Adalberto
Bernardo City

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gtx - Postado em 20/08/2006 17:49:00 - ForumNow
marcelo,
os dados que forneci são de produção. e são oficiais, merecendo crédito. anúncios posteriores podem ter sido, como você assinala, para raspar o estoque antigo.
a produção da jangada no final de '66 já como modelo '67, com todas as características enfatizadas pelo adalberto. assim, volte-se a ressaltar, não existiram jangadas '66 com a carroceria tufão e motor emi sul.

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Adalberto - Postado em 20/08/2006 17:55:00 - ForumNow
Produção da Simca em 1966
Números da Fenabrave e publicados pela revista Quatro Rodas de março de 1966 à fevereiro de 1967.

1 semestre 66
                   Jan    Fev    Mar   Abr    Mai   Jun
Chambord   499   323   477   372   523   463
Presidence     8       5     12    17      1       0
Rallye           70     63     87    50     27     77
Jangada       14      9      32    25      0       0

2 semestre 66
                    Jul    Ago    Set    Out   Nov   Dez
Chambord   490  376    197   255   351    41
Presidence     4     10       1       2      12     0
Rallye           76    44      32     63      8      0
Jangada        0      0       0        0       9      46

Desculpem pela tabela meio porca, tentarei fazer melhor da próxima vez... Além da Jangada, o Presidence 66 também é raro prá caramba!
Abraços
Adalberto
São Bernardo do Campo

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MARCELO - Postado em 28/08/2006 20:43:00 - ForumNow
Adalberto, nada como sangue novo, sua colaboração é muito bem vinda. Quando tem gente ajudando eu fico aliviado, feliz e motivado. Todos os dados que coloquei no site foram retirados das revistas da época, principalmente a 4 Rodas. Mas, olha, realmente não tive idéia de olhar a 4 Rodas quanto a esse detalhe da Jangada que tanto eu queria saber, porque envolve as duas que possuo, uma 66 e uma 67. Bom demais isso.
Como ninguém respondeu, falo o que penso: parece mais do que óbvio que a Jangada modelo Emi-Sul somente saiu com lata lisa, creio que foi uma espécie de pre release do Chambord.

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gtx - Postado em 28/08/2006 21:43:00 - ForumNow
marcelo, de conversas com fontes autorizadas, 1 967 representaria um novo alento para a Simca. tinha o motor novo, devidamente sanado, preparava uma carroceria nova e luxuosa. sabia que o mercado se afunilava e pretendia fazer maior lucro unitário.
assim, para não criar enorme distância mudou um pouquinho o Chambord, transformou-o no único não-esplanada. o chambord emi sul, alisado, era um neo-pobre.
quanto à jangada, assumia a cara de única station wagon do mercado, comprimida de cima pela veraneio e por baixo pela vemaguet. daí, depois de passar meio ano sem faze-la, aplicaram as modificações de melhor estilo e funcionalidade. fizeram-na a partir de outubro.
assim, volto às informações anteriores: 1 - não existiu jangada emi sul '66 com a carroceria antiga; 2 - as que foram produzidas, do final de '66 ao início de '67 o foram com a lata lisa incorporando o pacote de mudanças que aumentou o espaço interno e criou melhor arremate estético para a tampa traseira e pára-lamas idem.
creio extremamente difícil encontrar uma jangada 66 emi sul e com a lata lisa. embora produzidas nesse ano, a maioria foi comercializada em 1 967, levando tal identificação.

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MARCELO - Postado em 29/08/2006 15:27:00 - ForumNow
Grande GTX, valeu pela confirmação. É bom quando tudo faz sentido e a gente chega a um acordo, colocando as coisas no seu devido lugar.
O que irrita é quando os caras não acreditam, por exemplo, mesmo a gente demonstrando por A + B, que não saiu GTX com kit continental, ou que o interior da Présidence do Steimbruck está todo errado, ou que o Simca ganhou muitas corridas, e assim por diante.
Adalberto, valeu demais.

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gtx - Postado em 28/08/2006 21:43:00
marcelo, de conversas com fontes autorizadas, 1 967 representaria um novo alento para a Simca. tinha o motor novo, devidamente sanado, preparava uma carroceria nova e luxuosa. sabia que o mercado se afunilava e pretendia fazer maior lucro unitário.
assim, para não criar enorme distância mudou um pouquinho o Chambord, transformou-o no único não-esplanada. o chambord emi sul, alisado, era um neo-pobre.
quanto à jangada, assumia a cara de única station wagon do mercado, comprimida de cima pela veraneio e por baixo pela vemaguet. daí, depois de passar meio ano sem faze-la, aplicaram as modificações de melhor estilo e funcionalidade. fizeram-na a partir de outubro.
assim, volto às informações anteriores: 1 - não existiu jangada emi sul '66 com a carroceria antiga; 2 - as que foram produzidas, do final de '66 ao início de '67 o foram com a lata lisa incorporando o pacote de mudanças que aumentou o espaço interno e criou melhor arremate estético para a tampa traseira e pára-lamas idem.
creio extremamente difícil de encontrar uma jangada 66 emi sul e com a lata lisa. embora produzidas nesse ano, a maioria foi comercializada em 1967, levando tal identificação.

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MARCELO - Postado em 29/08/2006 15:27:00 - ForumNow
Grande GTX, valeu pela confirmação. É bom quando tudo faz sentido e a gente chega a um acordo, colocando as coisas no seu devido lugar.

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Palat - Postado em 15/01/2010 17:12:00 - ForumNow
Estou em busca de imagens de traseira e perfil da Jangada (qualquer ano) para usar como referência e fazer um modelo em 3d.
Há anos modelei um Chambord (com correções indicadas pelo Marcelo), agora refiz este modelo e aproveitei para criar um Tufão 64.
As imagens podem ser vistas no meu blog d'A Garagem Digital.
Desde já agradeço a ajuda e a visita.
Abraços Simcamaníacos
Dan

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MARCELO - Postado em 19/01/2010 08:38:00 - ForumNow
Dan, puxando claramente a brasa para a nossa sardinha, todos os Simcas brasileiros são muito mais bonitos do que os franceses. O pessoal do estilo da fábrica brasileira era nota 10.
A gente vê claramente a evolução do Chambord francês para o brasileiro, não tem comparação.
Já a linha Tufão é inegavelmente mais moderna do que a linha teto baixo, eles fizeram uma combinação muito feliz entre frisos, cromados e, claro, a carroceria, que deixou o carro bem mais moderninho.
Todas as vezes que vejo uma Chambord teto baixo ao lado de uma Chambord Tufão, ou mesmo uma Jangada, fico comparando as mudanças e vendo como elas deixaram os carros mais modernos.
Com a linha Emi-Sul ocorreu o mesmo. Se por um lado o carro perdeu em charme com o "alisamento" do pára-lama traseiro, sem dúvida alguma ele ficou mais "esperto" em termos de visual. Até mesmo no detalhe do vidro do vigia traseiro a gente pode notar um traço de modernidade, com o Emi-Sul ele perdeu as pontas arredondadas e ficou revigorado.
Outro aspecto interessante da evolução de estilo a gente vê na Jangada Emi-Sul. Na minha opinião ela é muito mais feia do que a Tufão, mas dá um banho em termos de modernidade.
Apesar de notar tudo isso, acho a Chambord 63 de uma só cor a mais bonita de todas, pois ela mistura em um só carro a modernidade da cor única com os traços do antigo, e acho essa combinação muito feliz. Acho que ela tem muito mais charme do que a Chambord Tufão. Acho a Chambord Emi-Sul a mais feia das três, mas é a que eu gostaria de ter se pudesse escolher uma para comprar. Incoerências à parte, gosto não se discute.

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Palat - Postado em 03/02/2010 17:44:00 - ForumNow
Marcelo,
Acho a primeira forma da Jangada mais bonita, a coluna D estreita é mais elegante (além de facilitar a visibilidade: eu como dono de camionete dou valor a estas coisinhas).

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MARCELO - Postado em 04/02/2010 09:22:00 - ForumNow
Também acho a Jangada antiga mais bonita do que a Emi-Sul. Para mim, a Jangada Tufão é a campeã em beleza.
Na tampa traseira, na realidade a maçaneta do lado esquerdo é só para compor, estética pura. Nas primeiras Jangadas, existia somente uma maçaneta, mas logo em 1963 eles já lançaram com duas maçanetas, e acho mesmo que ficou melhor, mais bonito e mais moderno. Na maçaneta do lado direito, o botão do lado direito tem aquela famosa proteção para a chave, obviamente serve para trancar e destrancar. O botão do lado esquerdo serve para abrir a porta.

SIMCA TEMPESTADE
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: Curiosidades

Em resposta à esta mensagem postada por rusiq
Com vários anos de atraso, aqui vai uma foto da minha Jangada Emi-Sul que ilustra bem a principal diferença em relação ao modelo anterior.

Ela é especialmente dedicada ao Tio Lin, que deu início ao assunto.

Garanto que é autêntica, o que não afirmo com a mesma certeza em relação à foto da Perua Esplanada que vai acima.


Peter Peter
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Re: Curiosidades

MArcelo,
E aquela GTX que está ao lado da Jangada, é sua também?
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: Curiosidades

Em resposta à esta mensagem postada por rusiq
Peter, era. Comprei em Curitiba e o vendi para o Alexandre Badolato, de São Paulo, alguns anos depois.

Apesar de opiniões em contrário, era um carro muito bom para ser restaurado. Motor fumando, mas andava. Câmbio original. Podre em muitos pontos, mas com vários itens colocados pela própria fábrica como teto de vinil, painel completo (inclusive estofamento), bancos (inclusive forração), forração do teto e cor original (verde) em vários pontos. A se considerar o padrão do Badola, o carro vai ficar muito bom e completar bem a coleção dele, cuja intenção é ter um GTX de cada cor.

Esse verde foi se somar ao vermelho e ao azul que ele já tinha. Faltará o bronze turbina (se bem conheço o gajo, não por muito tempo).
Leon Leon
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Re: Curiosidades

Peter Peter
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Re: Curiosidades

Sem a menor sombra de dúvida, um carro maravilhoso ! Eu particularmente nunca vi um GTX desta cor ao vivo e a cores. Parabéns ao Badolato pelo belíssimo exemplar !
Olhando este museu do Badolato, fico imaginando a mão de obra para manter toda esta galera em ordem.... Eu mau e porcamente dou conta dos meus três brinquedos, imagina cuidar disto tudo aí ?!?! Tem que ter uma boa estrutura e organização, senão a coisa não funciona.
rusiq rusiq
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Re: Jangada EmiSul

Esta mensagem foi atualizada em .
Em resposta à esta mensagem postada por Marcelo Viana
Marcelo Viana escreveu
Com vários anos de atraso, aqui vai uma foto da minha Jangada Emi-Sul que ilustra bem a principal diferença em relação ao modelo anterior.
Ela é especialmente dedicada ao Tio Lin, que deu início ao assunto.
Garanto que é autêntica, o que não afirmo com a mesma certeza em relação à foto da Perua Esplanada que esta no tópico Curiosidades.
 


Marcelo, as diferenças são mostradas quando temos as duas Jangadas lado a lado. Acima, vc afirma "acho a Jangada antiga mais bonita do que a Emi-Sul", mas a EmiSul tem um bagageiro maior...
A perua Esplanada, que não foi fabricada, deveria compartilhar a tampa traseira com a Jangada Emisul.

SIMCA TEMPESTADE
rusiq rusiq
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Re: Jangada EmiSul

Loty, poste algumas fotos da Jangada do Marcelo na sua oficina. Só assim ficaremos sabendo como esta sendo feita a restauração.

SIMCA TEMPESTADE
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: IMAGENS SIMCA

Em resposta à esta mensagem postada por rusiq
O Loty não respondeu a pergunta sobre a minha Jangada porque fica me enchendo o saco o tempo todo para vender a dita cuja. Não entende nada de raridade, o negócio dele é Champala (Chambord com motor de Opala). Ela está enchendo o saco dele na oficina, no lugar onde gosta de fazer churrasco. Vou lá para montar a suspensão dianteira e desocupar espaço pra fazer churrasco. Quando o carro ficar pronto e ele andar nele vai mudar de idéia.

As fotos acima são da nossa chegada no Encontro de Juiz de Fora, que marcou a viagem de despedida da minha ex-Rallye. Ela e o Champala foram rodando normalmente, foi uma viagem muito legal.

Em outra foto que o Loty mostrou pode ser visto um raríssimo momento aqui em Bh, três Simcas em passeio e uma delas uma Jangada Emi-Sul.

O friso do vidro dianteiro aparentemente está faltando na Jangade ex-Rubens Hay. Acho pouco provável ter saído de fábrica assim. A foto que tenho de fábrica acusa o mesmo, a minha tem o tal friso. Fica mesmo feio sem o friso.

Loty e Nasser, vocês estão enganados quanto ao número de Jangadas Emi-Sul produzidas. Agora não encontrei, mas se não me falha a memória foram 88 no total, 55 nos três últimos meses em 1966 e 33 em 1967. Já falamos sobre isso e quem descobriu o número correto foi o sumido Tio Lin, se me lembro bem.

Penso que a Jangada Emi-Sul é mais feia do que a Tufão, que é mais bonita do que a anterior. Mas quando colocamos a Emi-Sul ao lado da Tufão não dá para negar que ela é muito mais moderna, a Simca uma vez mais foi muito feliz quando modernizou o estilo, como já havia feito com a criação da linha Tufão.

Modéstia às favas, também acho que a minha ex-63 é um dos Simcas mais bonitos que já vi. Nas mãos certas seria um carro que, restaurado, seria páreo duro em todos os aspectos.
gtx gtx
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Re: IMAGENS SIMCA

petit marcel,
foram feitas 33 jangadas em 1967 e c'est fini. o mais é pape furée. nassér
rusiq rusiq
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Re: Jangada EmiSul

 Marcelo escreveu:

As fotos acima são da nossa chegada no Encontro de Juiz de Fora, que marcou a viagem de despedida da minha ex-Rallye. Ela e o Champala foram rodando normalmente, foi uma viagem muito legal.

Em outra foto que o Loty mostrou pode ser visto um raríssimo momento aqui em Bh, três Simcas em passeio e uma delas uma Jangada Emi-Sul.



Outras fotos podem ser vistas no tópico “Imagens Simca”

SIMCA TEMPESTADE
Sávio Barbosa Sávio Barbosa
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Re: Curiosidades

Em resposta à esta mensagem postada por Marcelo Viana
boa noite, marcelo. sou novo aqui no fórum e assim como você sou apaixonado por simca. como estou aprendendo mais e mais sobre a simca jangada, eu queria saber por que o bocal do tanque de combustível na jangada emi-sul é na direita, enquanto nos modelos mais antigos como a jangada tufão e a jangada com motor aquilon, possuem o bocal na esquerda?
rusiq rusiq
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Re: Jangada EmiSul

Imagens postadas no Facebook por Julio Forato.
"Simca Jangada EmiSul 1967... tem muito ferrugem , mas faz parte desse louco trabalho que fazemos aqui no O Artesão Carros Antigos". 








SIMCA TEMPESTADE
gtx gtx
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Re: Jangada EmiSul

pelo número do chassi - ou monocasque - feito em janeiro de 1967, e um dos 33 produzidos.
rusiq rusiq
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Re: Jangada EmiSul



Marcelo, há quantos anos esta Jangada esta na FILA DE ESPERA para ser restaurada?

SIMCA TEMPESTADE
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: Arqueologia

Em resposta à esta mensagem postada por rusiq
Outro dia o Paoluccio me perguntou se o teto da Jangada Tufão era do mesmo tamanho do teto da Jangada Emi-Sul. Ele me pegou de surpresa. Confesso que não sabia, mas até achava que o da Emi-Sul seria maior.

Ontem eu tirei a dúvida: são rigorosamente iguais, para minha surpresa. A fábrica, sabiamente, não ia investir mais ainda para alterar a prensa do teto ou qualquer coisa que o valha. Ela utilizou o mesmo teto e o que fez foi alterar as colunas traseiras, engrossando-as e inclinando-as no sentido da traseira, ao mesmo tempo em que empurrou as portas posteriores mais para o fundo.

Tais modificações deram um inegável ar de modernidade ao carro e aumentaram consideravelmente o espaço útil de carga. Pena que o mercado não respondeu à altura, por que o carro não emplacou. Ou melhor, em 1967 foram emplacadas (quero dizer, produzidas) apenas 33, que somadas às 55 produzidas em 1966 totalizam apenas 88 unidades do modelo.

Confiram:











gtx gtx
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Re: Arqueologia

ótimo esclarecimento. das causas para as limitadas vendas, exclua o mercado. a ordem dos norte americanos da chrysler era acabar com lembranças do passado. daí ter sobrevivido apenas o esplanada. explicatión par mme hélène pasteur ...            
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: Arqueologia

Quem me falou de Jangada Emi-Sul estocada no pátio sendo oferecida com desconto significativo foi o Tato. Salvo engano, eu teria visto a circular.
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: Jangada EmiSul

Em resposta à esta mensagem postada por rusiq
Rui, confesso que dei uma procurada rápida aqui e não encontrei nada sobre a data em que comprei. Vou ver com mais calma depois.

Há pouco tempo cheguei a cogitar em vender esse carro, até comecei a preparação para isso. Mas consegui segurá-lo e agora estou com uma a ideia de restaurar somente as "partes baixas", que estão podres, e o cofre do motor, para receber o potente V-8 que já está retificado e vou montar ano que vem. Assim ele vai voltar a andar. Antes, claro, terminar a Présidence.



O que vendi essa semana foi uma carcaça de Chambord 65, por 5 mil reais.

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