Placa Preta

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gtx gtx
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Re: Placa Preta

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 alemão1 - 'Simca, a restauração', escreveu
Ai voce vai fazer a inspeção da placa preta, na hora e local informado pelo Veteran, com alguma bagagem tecnica adquirida aqui no site e em anos de restauraçāo.
Chega o vistoriador e segreda para o fotografo 'esse nāo passa, o motor esta errado'.


alemão 1,

longe de parecer advogado do diabo, sob o gabarito legal o vistoriador merece os parabéns. a regra para a mudança de classificação para "veículo de coleção", identificados pela placa preta, exige originalidade de aparência e funcionamento - a motorização original. claro, fosse um aquilon '59 ou tufão '66, 1a. série, ele não saberia indicar, pois a morfologia externa é quase igual e somente olhos muito especializados saberiam as mínimas diferenças.

a pergunta sobre os pneus é interessante, mostra conhecimento e responsabilidade. não sei em que ano os radiais chegaram à medida simca, o 165x80x15 - se em 1963, 64 ou 65. antes eram diagonais.
questão procede. pneus radiais não se enquadram como equipamento oem ou externo, se não fossem disponíveis à venda em tal medida à data de produção do automóvel.
assim, as implementações pró conforto e pró confiabilidade são válidas - mas não atendem à regra oficial.
Leon Leon
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Re: Simca, a restauração!

GTX, até onde seria razoável o rigor em relação aos pneus? No caso dos Simcas, pode usar pneus diagonais "de Fusca", ainda comercializados; mas e para os JKs e Uirapurus, pneus cujas medidas originais são impossíveis de se adquirir aqui no Brasil?
gtx gtx
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Re: Simca, a restauração!

leon,
esta é a exceção da exceção. o razoável seria utilizar as medidas mais próximas do raio dinâmico - no caso, a grosso modo, altura total do conjunto pneu e roda. pesquisando, há anos comprei dois jogos O km - e paguei quantia que não divulgo para não receber críticas. mas o timb do museu e o brasinca exibem pneus em medidas originais.
não tenho luzes formais para isto, merecendo pesquisa na legislação da fiva.
 
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: Simca, a restauração!

É um debate sem fim e por isso penso que o vistoriador estava correto, Alemão.

Por favor, não fique bravo comigo.

Mas se não for estabelecido um critério 100% rígido, a coisa fica difícil e até mesmo impraticável.

É por isso que a lei me parece sábia ao fixar um percentual de modificações admissível para a concessão da placa preta, justamente para casos como esses citados pelo Leon e outros detalhes.

Um colecionador comprou pneus SEMELHANTES na primeira loja que encontrou, enquanto outro levou meses pesquisando, importou e pagou uma baba para pneus realmente IDÊNTICOS aos do carro. Não é justo dizer que ambos os jogos são originais.

Percebi que o conceito de original é muito subjetivo. Vejam mais dois exemplos, dentre milhares que podemos dar:

Um dia o Nasser disse que a adaptação que fez para o tanque de gasolina é original. Quase tive um infarto agudo do miocárdio ouvindo isso, pois só eu sei o trabalho que tive durante meses abrindo o tanque original - digo, o tanque feito pela Simca - destravando os quebra ondas internos, destravando a peneira original de pano colocada pela Simca, procurando uma tela de inox com a gramatura ideal, conseguindo alguém para efetuar a troca do material porque eu não consegui, estando esse alguém do outro lado da cidade, em uma empresa de ônibus, descobrindo uma empresa que faz zincagem à fogo em Betim, chorando e dando gorjeta para o gerente fazer o serviço de proteção do tanque, pegando trânsito infernal para levar e buscar, depois fechar tudo e no final ter um tanque idêntico ao feito pela fábrica, mas que tem uma tela de inox no lugar do pano que servia de filtro para sujeira.

Outro dia conversando com um sujeito na rua que parou para admirar a Jangada, ele perguntou o que era original e o que não era, eu falei algumas coisas e ele observou que os pneus eram radiais. Então não eram originais e eu realmente passei batido porque originais são os diagonais que o Alex usa nos carros dele, essa é a verdade, jamais os radiais que eu coloquei.

Por conta desses episódios, passei a usar conceitos distintos:

ORIGINAL é o que foi colocado pela fábrica, e aí não cabe discussão. Um exemplo que dou é o interior da minha Jangada 67.

O resto eu divido em:

1) IGUAL AO ORIGINAL: o interior da minha Jangada 66 como se encontra hoje. Eu mostrei para o tapeceiro o interior feito pela Simca e mandei fazer igual.

2) NÃO IGUAL AO ORIGINAL: um motor Emi-Sul em uma Chambord 63, pois esse motor não foi colocado pela fábrica nesse carro e o que foi colocado durante a restauração não é um Aquillon, este sim, o motor original de uma Chambord 63. O Emi-Sul nesse carro não deixa de ser um motor original de Simca, mas não é um motor original desse carro.

Esse debate é sempre desgastante e por isso eu também relaxei em relação ao que pensava antes: se o cara salva um Simca do ferro velho, tem o trabalho que teve o Alemão para fazer bem feito, investe dinheiro pra caramba, procura fazer original nos mínimos detalhes, mas prefere um motor que lhe parece mais confiável, acho que deve mesmo fazer da forma que o faz mais feliz, do jeito que fica mais satisfeito.
Leon Leon
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Re: Simca, a restauração!

Marcelo Viana escreveu
...É por isso que a lei me parece sábia ao fixar um percentual de modificações admissível para a concessão da placa preta...
Essa "moda" dos 80% de originalidade é um assunto recorrente, que provavelmente já tenha sido discutida no tópico Placa Preta, mas é sempre bom relembrar as sábias palavras do Padre Quevedo: "ISSO NON ECZISTE!"

A "placa preta" é regulamentada pela Resolução Contran 56/1998, assinada pelo então Ministro da Justiça e atual presidente da república, Renan Calheiros, e nada diz sobre "percentual":

Resolução 56 de 21 de Maio de 1998 - CONTRAN

Disciplina e identificação e emplacamento dos veículos de coleção, conforme dispõe o art. 97 do Código de Trânsito Brasileiro.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12 inciso I da lei nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997, que instituiu o Código de Transito Brasileiro - CTB, e conforme o Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Transito, resolve:

Artigo 1º - São Considerados veículos de coleção aqueles que atenderem, cumulativamente, aos seguintes requisitos:

· I - Ter sido fabricado há mais de trinta anos (na redação da Resolução Contran 127/2001);

· II - conservar suas características originais de fabricação;

· III - integrar uma coleção;

· IV - apresentar Certificado de Originalidade, reconhecido pelo Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN.  

§ 1º - O Certificado de Originalidade de que trata o inciso IV deste artigo atestará as condições estabelecidas nos seus incisos I e III e será expedido por entidade credenciada e reconhecida pelo DENATRAN de acordo com o modelo Anexo, sendo o documento necessário para o registro.

§ 2º - A entidade de que trata o parágrafo anterior será pessoa jurídica, sem fins lucrativos, e instituída para a promoção da conservação de automóveis antigos e para a divulgação dessa atividade cultural, de comprovada atuação nesse setor, respondendo pela legitimidade do Certificado que expedir.

§ 3º - O Certificado de Originalidade, expedido conforme modelo constante do Anexo desta Resolução, é documento necessário para o registro de veículo de coleção no órgão de trânsito. ·

Artigo 2º - O disposto nos artigos 104 e 105 do Código de Trânsito Brasileiro não se aplica aos veículos de coleção.  

Artigo 3º - Os veículos de coleção serão identificados por placas dianteira e traseira, neles afixadas, de acordo com os procedimentos técnicos e operacionais estabelecidos pela Resolução 45/98 - CONTRAN.  

Artigo 4º - As cores das placas de que trata o artigo anterior serão em fundo preto e caracteres cinza.

Artigo 5º - Fica revogada a Resolução 771/93 do CONTRAN.

Artigo 6º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.  

 ANEXO DA PORTARIA 56

 (identificação da Entidade)

CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE

Certifico que o veículo cujas características são abaixo descritas, tendo sido examinado, possui mais de 30 anos de fabricação; é mantido como objeto de coleção; ostenta valor histórico por suas características originais; mantém pleno funcionamento os equipamentos de segurança de sua fabricação, estando apto a ser licenciado como Veículo Antigo, pelo que se expede o presente Certificado de Originalidade.

Veículo: marca, tipo, modelo, ano de fabricação, placa atual

(nome da cidade, sigla do Estado, data)

assinatura do responsável pela Certificação

(nome por Extenso)

(qualificação junto à entidade)

(endereço e telefone da entidade)


Para mim, acaba sendo muito subjetivo o ostentar "valor histórico por suas características originais"; pessoalmente, eu seria flexível em relação a pneus radiais, tolerante com amortecedores de Tempra, mas não admitiria freios a disco de Honda Civic, por exemplo, mas também não poderia condenar quem usa de maior rigor na apreciação das características originais.

No caso do Alemão, que roda bastante com o carro, o que vale é a segurança e a curtição... o resto é o resto.
alemao1 alemao1
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Re: Simca, a restauração!

Obrigado ,Marcelo ,Gtx e Leon.
Já desabafei contra a mãe do vistoriador bastante então ,agora " passou"
Concordo com o que vocês disseram e tem razão .
Fiz um carro para rodar e para estrada ,então tudo tem uma escolha e uma renúncia .
Tenho 2 Aquilons guardados (um que foi do Breno Fornari ) e o dia que for me desfazer do Simca eu volto ao original .
Até lá,vou viajando de Emisul ,e o melhor ,voltando para casa todas as vezes rodando .

Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: Simca, a restauração!

Leon, ainda que a lei não diga nada sobre percentual, você há de concordar que, na prática, ele tem que ser estabelecido. Do contrário, como seria feito?

Alemão, você é um sábio.

A sua escolha: você tinha uma vontade muito grande e conseguiu o principal: o carro pronto e voltando para casa rodando. Você satisfeito, o mais importante. Fez a sua parte com muita perseverança e competência.

A renúncia: uma segunda vontade, secundária, a placa preta, um detalhe que não depende de você. Se vier, bem. Se não vier, você vai continuar satisfeito com o resultado do seu árduo trabalho.

Gostei, você resumiu muito bem.
Leon Leon
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Re: Simca, a restauração!

Marcelo, não me lembro se foi o GTX que escreveu ou se li em outro sítio, mas para provar que não há como se definir um percentual o camarada fez uma comparação, mencionando aqueles antigos classificados de jornais, com anúncios de locadoras fugazes dizendo-se "semi-virgens"...

Concordo com o que você escreveu, que "original" é como o carro saiu da fábrica, como naquela história da concessionária VW há décadas fechada, com veículos zero km no pátio. A partir daí, o máximo que se pode fazer é ser "tentativamente original", uma vez que não há como se adquirir pneus (B. F. Goodrich?) de 50 anos atrás, tintas com a exata formulação da época, fiação elétrica, etc. etc.

Aí recaímos na subjetividade, a não ser que criemos percentuais a la GEIA em peso ou em preço e, mesmo assim, como eles poderiam ser apurados?

Volto ao comentário que fiz: eu não recriminaria o uso de pneus radiais em medidas assemelhadas aos diagonais originais, mas não toleraria lanternas de Tufão num 3 Andorinhas, ainda que de resto impecável. Mas não vejo como não ser subjetivo (ou arbitrário...).
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: Simca, a restauração!

Esta mensagem foi atualizada em .
Leon, acho que concordamos: não há como fugir da subjetividade, que impera até mesmo na hora de se tentar criar um critério objetivo para dar ou não dar a placa.
Como definir as coisas em um conjunto formado por 5 mil itens?
Até mesmo sobre os pneus, eu realmente não saberia como me posicionar, se aprovava ou reprovava.
É claro que o Alex teve trabalho e gastou dinheiro colocando pneus diagonais, então o carro dele é mais original do que o meu, que tem radiais.
Mas até que ponto os meus pneus não são originais, já que as medidas são muito próximas?
Ah, mas o conceito de pneus radiais é totalmente diferente dos pneus diagonais.
Ai vem o outro e diz: pneus são pneus!
Olha, um samba de crioulo doido. Eu não aceitaria esse encargo nem que me pagassem muito bem, pois simplesmente não tenho uma resposta para essa tormentosa questão.
As lanternas, sim, eu não aprovaria.
O termo "arbitrário" eu reservaria para os mal intencionados.

Irapuã, como eu nunca liguei para esse negócio de placa preta eu não sabia que era feito dessa forma que você explicou. Achei bem razoável, pelo menos na teoria. Quando obtive a placa preta para dois carros, Chambord e Ralley, nem prestei atenção nisso, mas acredito que o vistoriador a concedeu em rápida vistoria, simplesmente batendo o olho no carro. Lembro que pediu para eu abrir o capuz do motor.

Existe uma planilha de checagem padronizada ou cada clube tem a sua?
gtx gtx
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Re: Simca, a restauração!

diagonais, radias ?
questão simples, respondida pela regra brasileira e pela internacional, pela fiva:
os pneus radiais estavam disponíveis para o simca à data da produção do automóvel ? haveria a possibilidade de encomendá-los no revendedor ou numa loja de pneus ? se sim, não é item desclassificatório. se não disponíveis, não podem ser considerados originais e assim são impeditivos à concessão do certificado de originalidade retro exposto.
Irapuã Irapuã
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Re: Simca, a restauração!

Há uma generalização sobre percentuais de originalidade que foi assimilada erroneamente pelo entendimento popular. Entendo que não existe uma definição PERCENTUAL DE ORIGINALIDADE de um veículo, mas que o mesmo deve atingir pelo menos 80% DA PONTUAÇÃO apontada na observação dos ítens da planilha de avaliação, que não definem numericamente o quanto tem de originalidade mas sim se contempla os critérios com os respectivos pesos estabelecidos, desde que passe pelos ítens desclassificatórios.
Concordo com as colocações acima com relação ao procedimento do vistoriador, agregando agora -com a oportuna colocação do GTX sobre as regras FIVA/FBVA- mais um conhecimento sobre os critério de observação dos pneus.
Como curiosidade, fiz rápida consulta ao "tio gúgol" e só encontrei a referência ao início dos radiais no Brasil ocasionada pelo início da produção do FNM 2000 JK com os Cinturato CF67 neste blog. Praticamente não existem datas definidas, nem mesmo no site da Pirelli:

http://meupneu.blogspot.com.br/2011/11/o-primeiro-pneu-radial-fabricado-no.html
alemao1 alemao1
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Re: Simca, a restauração!

Em resposta à esta mensagem postada por gtx
Sim Marcelo ,aqui esta ela.







gtx gtx
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Re: Simca, a restauração!

apenas para lembrar. a legislação não fala em planilha, itens, pontuação ou percentual. a planilha foi criação da federação e alguns clubes, sendo restrita a eles. é uma referência interna corporis, sem valor legal como atestado ou documento formal.
também para situar, federação e seus clubes filiados representam menos de 30% do movimento antigomobilista
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: Simca, a restauração!

Agora vejo que estabeleceram um critério e isso, na minha visão, mais do que interessante, é fundamental. Se o critério é ou não justo, é outra história. Mas o fato é que ele tinha que ser estabelecido para que o objetivo fosse alcançado e ocorresse uma padronização, pelo menos em tese. Se na prática não obedecem, é outra história.

Lembro que, da primeira vez que compareci a uma vistoria para placa preta, foi com a minha ex-Chambord 63. Por causa dos cromados desbotados e do teto aparecendo o fundo me recomendaram "melhorar" esses itens e voltar. Ocorre que o fundo era de fábrica, porque a pintura desbotada do teto também o era. Em alguns pontos das portas tambem aparecia o fundo de fábrica. O carro tinha tomado apenas alguns retoques de pintura. Os para-choques ainda ostentavam a cromeação de fábrica. Achei um assassinato da memória, mas fiz e voltei, então ganhei a placa preta.
 
Como o meu grau de consciência aumentou e a grana diminuiu, quando chegar a vez da Jangada 67 não vou ligar muito para a placa preta. Hoje, a minha intenção é fazer novamente o fundo, que está podre, acertar detalhes e deixar o interior de fábrica. A pintura também penso em deixar do jeito que está. Se não vier a placa preta, ficará sem.

Qual ou quais são os outros 70% componentes do movimento de antigos?
gtx gtx
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Re: Simca, a restauração!

você, por exemplo, e todos os clubes que não são filiados e todos os antigomobilistas filiados a estes ou não filiados a nenhuma agremiação - além da maioria dos clubes no brasil existir na base da amizade e do informalismo.
juka juka
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Re: Simca, a restauração!

Em resposta à esta mensagem postada por Marcelo Viana

Bom dia Marcelo e GTX

Aqui em Londrina (no CCAL), carros originais, ainda que tenham o estofamento ou pintura um pouco gastos, são orientados a manter essa condição, pois, uma vez perdida, nunca mais...  
Um veículo restaurado é bonito, mas a originalidade "de época" pode ter sido prejudicada (e muitas vezes, sem a necessidade).

Veja como é por aqui:  http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/clube_placa_preta.htm


gtx gtx
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Re: Simca, a restauração!

Em resposta à esta mensagem postada por Leon
juka,
o manual do caal é, a meu ver, o mais completo e didático do país. por isto tomo a liberdade de sugerir a supressão da parte onde cita a legislação, especificamente a portaria 56/98 denatran, a ela agregando linha de corte o não atingir 80% de originalidade. creio que isto passou em nome do costume, mas a regra oficial não inclui tal benesse, interpretação feita pela federação brasileira de veículos antigos. com tal paternidade, sabe você, trata-se de determinação interna corporis, restrita aos clubes que lhe são filiados, sem validade para o movimento antigomobilístico em geral - o que inclui o caal como credenciado diretamente pelo denatran para realizar vistorias, sem necessidade do apadrinhamento à fbva.
no meu conceito o manual é claro, útil, veraz, mas tal informação apresentada como sendo parte da legislação, o compromete. daí sugerir a correção. admiração nasser
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: Simca, a restauração!

Não é à toa que gostei de Londrina: tem o Juka e tem o CAAL.

Quando comprei a Chambord 63, o vendedor me disse todo alegre: refiz há alguns meses o estofamento, o que tinha era de fábrica e não estava muito bom!
rusiq rusiq
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Re: Placa Preta

Marcelo e GTX, não sei se as características técnicas anexas seriam válidas para um "3 Andorinhas...

Os pneus diagonais e os radiais (cinturato) são itens originais de um Simca Rallye, mas o Chambord não os tem, nem como opcionais...




SIMCA TEMPESTADE
gtx gtx
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Re: Placa Preta

rusiq,
não sei a que ano inicial se refere esta ficha técnica, mas isto é desimportante. vale a regra internacional esclarecendo que, se o equipamento estivesse disponível à época, seu uso não descaracteriza a originalidade.
pela ficha técnica os radiais eram encontráveis no chambord - a medida métrica 165x380 é de radial.
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