Carros no Brasil

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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

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Romi-Isetta Brasil - 5 maio 2017 09:32
Marco da indústria automobilística brasileira, o primeiro carro de passeio fabricado no Brasil, o Romi-Isetta, foi produzido por Indústrias Romi S.A., de Santa Bárbara d'Oeste-SP.
O "pequeno pioneiro" deixou saudades: de características marcantes, possui formato de gota d'água e uma única porta frontal.



Romi-Isetta chassis número 005. Este é o carro de passeio mais antigo fabricado no Brasil!
#IsettasnoMundo
#Isetta
#RomiIsetta


SIMCA TEMPESTADE
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

pelo direito à divergência.
qual o critério para estabelecer a nacionalização ? são os carros de projeto aprovado pelo geia ? ou não ? a camioneta auto union universal f 91 pela vemag foi o primeiro a ser aprovado dentro das regras geia. o romi isetta não conseguiu tal chancela, mas sua montagem se iniciou meses antes da regra oficial. cronologicamente é o pioneiro.

mas discordo legal e historicamente com a entrega da láurea a um ou outro. o que caracteriza a nacionalização de um veículo ? sua produção continuada, ininterrupta, com índice da nacionalização crescente ? a cronologia para lançamento e produção ? a valer tais critérios, e não há jeito de afastá-los, o primeiro nacional terá sido o jeep willys: foi montado a partir de 1954 em s bernardo do campo, sp; tinha índice de nacionalização superior ao dos concorrentes surgidos a partir dos últimos meses de 1956; e a produção era igualmente maior.
rusiq rusiq
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Re: Jipe Centaurus e outros brasileiros misteriosos

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Nasser, prerece-me que não entendeste o que foi postado.

Romi-Isetta chassis número 005. Este é o carro de passeio mais antigo fabricado no Brasil!

Junto ao texto há uma foto deste carro. Ele existe...
Se vc tiver ou conhecer algum Jeep de 1954, 55 ou mesmo de 1956, produzido antes desta Romi-Isetta basta entrar em contato com o Fundação Romi e solicitar a alteração dos dizeres acima. Até lá, esta Romi-Isetta continuará sendo o "carro de passeio mais antigo fabricado no Brasil"!

SIMCA TEMPESTADE
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Re: Carros no Brasil

O Bandeirante de Hoje / 1958
Por Jean Mason

Esse "bandeirante" é o Jeep, um dos grandes pioneiros da indústria automobilística nacional. O modelo é visto em todas as situações, do céu ao campo. Um momento especial do documentário é a inauguração da fábrica da Willys Overland pelo presidente Juscelino Kubitschek e o governador paulista Jânio Quadros.


https://youtu.be/OKoVsmCgQ1w

SIMCA TEMPESTADE
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Re: Carros no Brasil

Fundação Romi > Romi-isetta > A História > A primeira matrícula
Romi-Isetta - o primeiro carro de passeio fabricado no Brasil



A primeira matrícula registrada no livro-mestre da Produção de Veículos Romi-Isetta foi de um automóvel cujo número de chassi era RIP 56001, fabricação tecn/c-121. Número de motor RIP 56001, cárter Iso-225. Cor creme (1952) e vermelho (1591). Pneus com faixa branca. Nota fiscal 8647. O carro foi destinado à S.A. Industrial de Óleos Nordeste, em Porto Alegre / RS.

Romi_Isetta_60_anos.pdf

SIMCA TEMPESTADE
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Re: Carros no Brasil

VAMOS DESENHAR UM CARRO – ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUTOS
 Luiz Alberto Veiga/AE - 02/06/2018  

Antes  de continuarmos desenhando nosso carro, é importante conhecer todos sistemas com os quais ele é formado, e pode acreditar que existe uma divisão típica dos conjuntos que compõem um automóvel.
Então vamos mergulhar, superficialmente, neste complexo produto.

http://www.autoentusiastas.com.br/2018/06/vamos-desenhar-um-carro-areas-da-engenharia-de-produtos/



Como eu sempre comento, o automóvel é o produto mais sofisticado que um ser humano pode adquirir.

LV

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Re: Carros no Brasil

Romi-Isetta Brasil - 30 de junho de 2016
HÁ 60 ANOS! - O casal Olimpia e Emilio realizam o primeiro passeio jamais feito com um carro de passeio fabricado no Brasil. O casal não consegue disfarçar o contentamento!


Foto: Centro de Documentação Histórica da Fundação Romi

Exatamente 60 anos atrás, mais precisamente às 11h30 do dia 30 de junho de 1956, funcionava, pela primeira vez, um carro de passeio fabricado no Brasil! Um dia após o aniversário de Emilio Romi, ficava pronto o Romi-Isetta "Número Um", o primeiro de uma série que se encerraria apenas em 1961. Não houve festa, não houve estardalhaço, como é do perfil low profile da família: sabia-se que este era um momento histórico e simbólico, mas sobretudo um momento de trabalho.
O grande desafio de se construir um carro com 72% de seu peso constituído por peças e componentes fabricado no Brasil havia sido vencido; começaria outro tão ou mais difícil, que seria o desafio das vendas que se iniciariam em setembro.
 
Exatamente às 11:30 do dia de hoje, em 1956, o Romi-Isetta número 001 partia para sua primeira volta, sob o comando de Américo Emílio Romi e sua esposa, Olímpia Gelli Romi. O carro era pintado exatamente como este da foto, numa combinação de azul e Cinza.



https://www.facebook.com/RomiIsettaBr/

SIMCA TEMPESTADE
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Re: Carros no Brasil

DE CARRO POR AÍ, com ROBERTO NASSER
18 de julho de 2018

Romi, o pioneiro, há 62 anos


Dona Olímpia, seu Emílio, pioneiros

Há 62 anos, às exatas 11h30 do dia 30 de junho de 1956, num galpão transformado em linha de montagem, funcionários da fábrica de tornos Romi, em Santa Bárbara d’Oeste, SP, observaram colegas dar partida em pequeno motor de dois tempos, ruidoso, fumacento, como o eram nos anos ’50.

Acima dele um ser motorizado em forma ovoide, construção do italiano Renzo Rivolta, multinegócios — teve, até, fábrica de tecidos no Brasil. Um gentil senhor com então 60 anos, abriu a porta com cara de tampa de compartimento, pediu à acompanhante para aguardar, e tomou-lhe a frente, sentando-se atrás do volante cuja coluna basculava à frente atrelada à porta. Espaço restrito, bem administrado para levar duas pessoas — três muito apertadas —, não permitia à passageira acomodar-se antes. Com Emilio e dona Olímpia Romi o pequeno carro pintado em dois tons, azul médio e cinza claro — pipocou pelo galpão e saiu pela área livre da fábrica. Era o primeiro protótipo, ou como conta a história, o Número Zero.

Pequeno o carro, grande a coragem. Emílio Romi acreditou mais na possibilidade de fazer carro no Brasil, que o presidente de então, Getúlio Vargas — 1950-1954 —, e antecipou-se aos brilhos do sucessor Juscelino Kubitschek, e de seu ideólogo setorial, o Comandante Lúcio Meira. Levantando possibilidades, foi à Itália conquistar a cessão de licença, know how e tecnologia para fazer o Isetta antes de medidas oficiais.

Transformou a aspereza de suas instalações onde fazia toscas peças para agricultura, numa linha de montagem de peças terceirizadas, e nela nasceu seu automóvel orgulhosa e naturalmente batizado de Romi-Isetta.

Foi pioneiro, necessário, marcou-se por criatividade de construção terceirizada e vendas — anúncios com personalidades de TV, caravanas em viagem, autobol — regras de futebol, bola enorme, e os Romi agindo como jogadores. Ofereceu-se como carro de universitário e da emancipação feminina.

Seu fim tem variáveis. A burocracia, por exemplo. O produto, apesar de pioneiro, não se enquadrava nas regras do Geia, surgido depois, grupo para implantar a indústria automobilística, classificando automóvel por mínimas duas portas e quatro lugares — o Romi tinha uma e três. Por isto não alcançava os incentivos, incluindo compra de dólares pelo câmbio oficial para importar partes não feitas no Brasil, como motor e câmbio. Carlo Chiti, enteado de Romi, uma das enzimas — acelerador químico — da implantação, deu explicação definitiva: a empresa projetara o mercado e se preparara para tal quantidade, encerrando a operação. Na prática vendeu muito bem até 1959 quando lançados o Renault Dauphine e o VW 1200, com morfologia de automóvel e, pelos incentivos, com preço pouco acima do Romi-Isetta. Em fevereiro de 1960 o Palácio do Catete, RJ, então sede do Governo Federal, foi buscar a Romi para abrir a Caravana de Integração Nacional, viagem para mostrar que carros nacionais, com combustíveis nacionais, andando sobre novas estradas nacionais, chegariam à nova Capital nacional a ser inaugurada daí a dois meses. À época já estava ferido de morte.

Fizeram-se aproximadas 3.300 unidades, até 1961, as últimas vendidas em 1962.

RN

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