SIMCA CHAMBORD 1960 - Jorge Patrício

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Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: cor do painel simca 60

Duas certezas: essa Chambord preta e a Jangada não são referência alguma em relação ao bendito adorno.

Jorge, lá atrás você fala em duas cores no painel. Observe que a parte superior é forrada e a inferior é da cor do carro.
jorge patricio de medeiros alm jorge patricio de medeiros alm
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Re: cor do painel simca 60

Marcelo, agora dei uma pirada; a parte superior do 60 é forrada? como seria essa forração ? vou fazer uma pesquisa no próprio site naquelas fotos de lançamento do simca 60 em frente a fabrica. ah, em tempo ,o encosto do banco segue o mesmo desenho que tem no dianteiro? pergunto pois na foto mostra apenas de forma clara o assento. outra coisa; é o meu carro da primeira fornada de 60 ou da segunda? chassis 02070.
O simca que era do wilian e que vendeu para o Sr.,kkkkkkk, esqueci o nome tinha a bendita placa na coluna e o número de chassis parece me que bem próximo ao meu. abç e vamos falando em prol de serviço legal claro que dentro das minha possibilidades.rsrs
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: cor do painel simca 60

Jorge, não sei como seria a forração do painel do 60. Você pode ver na foto que a parte superior é forração, a pintura somente na parte inferior.

Se você observar bem, a forração dos bancos do carro ex-Rubens é diferente dos carros do lançamento da linha 1960.

Então acho que o primeiro passo é você ver no seu próprio carro, é sempre a forma mais segura se você souber interpretar o que vê.

A partir do encosto que você disse ser original você vai definir as coisas.

A linha da forração dos bancos traseiro e dianteiro são semelhantes, assento e encosto, isso por uma questão de estética.

Sugiro tirar uma foto do assento original do seu carro e colocar aqui pra gente ver.

Sobre o seu carro ser da primeira ou segunda fornada, eu não sei. Quem vê isso é o Nasser. Agora, com o devido respeito sobre isso, é uma informação a ser interpretada sempre de forma relativa, volto a dizer que as informações do carro, quando bem interpretadas, são as mais confiáveis.

gtx gtx
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Re: cor do painel simca 60

Em resposta à esta mensagem postada por jorge patricio de medeiros alm
jorge, leon e grupo.
enganei-me quando ao serial number do simca com a brasileiro e exclusivo emblema na coluna b. não se iniciou com a unidade 1.000. confundi-me. tal numeral também embutiu efeméride, marcando  a apresentação dos primeiros carros com toque pasteur.

não tenho condições de informar com reduzida margem de erro a partir de que unidade passou a empregqr tal aditivo. entretanto sei a data do início das vendas: 22.abril.1960. no momento estou com limitada capacidade de pesquisa, com atenções voltadas, e totalmente obinubilado pela movimentada agenda cultural do amelia island concours d'élegance. aqui, simca não há objetivamente. mas no leilão da rm sothelby's, há presença indireta: um delage e outro delahaye, franceses de estirpe e nobreza, marcas pertencentes ao barão retier, compradas, incorporadas - e descontinuadas pela simca.

Leon Leon
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Re: cor do painel simca 60

Tenho algumas antigas revistas Seleções, dentre elas o exemplar de janeiro de 1962 com esta propaganda da Simca:



É difícil ver nesta imagem, mas na revista é perceptível que a famigerada plaqueta aparece no Chambord do Expresso Zefir (com o friso antigo) e na imagem do canto inferior esquerdo (com o friso novo e "andorinhão" na para-lama). E provavelmente no da Go Auto Locadora e também no #53, vice-campeão do 3º Circuito de Piracicaba.
gtx gtx
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Re: cor do painel simca 60

leon,
em alguns dias poderei dizer aproximadamente em que unidade começou a ser aplicado o embleminha brasileiro na coluna b. quanto ao seu final, creio boa referência procurar os anúncios de época para ver até quando constaram. pode ser que na literatura recolhida pelo marcelo também haja a informação.
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: cor do painel simca 60

Jorge, eu te informei errado. Não pire a cabeça porque precisamos de você bem para restaurar o seu Simca!

O Luiz Pombo viu a minha postagem e me passou um e-mail corrigindo a minha informação. Ele disse que na 60 o painel não é forrado, mas pintado de preto fosco. A dele é assim e o pai dele teve uma assim. Então você desculpe o meu erro.

Leon, em janeiro de 62 obviamente ainda era a linha 61 2ª série, já um pouco longe da linha 60. Qual era a frequência de renovação da frota do Expresso Zefir ?

Consultei o catálogo de peças e ele se mostra mais uma vez não confiável: indica que a plaqueta foi até 1963!
jorge patricio de medeiros alm jorge patricio de medeiros alm
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Re: cor do painel simca 60

Beleza, estava realmente sem saber mais nada. ok , então o preto é fosco e a pintura é lisa  ou casca de laranja como se diz.
Leon Leon
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Re: cor do painel simca 60

Em resposta à esta mensagem postada por Marcelo Viana
O do Luiz Pombo pode ser uma boa referência para o JP, pois seu Chambord é "vizinho" no cadastro e, inclusive, tem a placa que o JP queria...

Plaqueta até 1963? Também duvido. Olhando algumas fotos, não achei nenhum 1963 e nem 1962 com ela; o maior serial com ela (de um carro não tão compromissado com a originalidade) é o 06962, provavelmente fabricado no primeiro semestre de 1961.

O desafio agora é descobrir quando a plaqueta começou a ser aplicada. Não tenho fotos do Chambord do Luiz Pombo, será que o dele a tem?
Marcelo Viana Marcelo Viana
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Re: cor do painel simca 60

Jorge, detalhes da pintura eu não sei.

Vamos ver se o Pombo dá alguma dica.

Eu não sou especialista, mas pintura lisa é lisa, casca da laranja não é tão lisa.

O catálogo nem sempre fala a verdade, como nesse caso desse emblema que, com certeza, não sobreviveu tanto.
gtx gtx
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Re: cor do painel simca 60

Em resposta à esta mensagem postada por Leon
leon, 'morning.

se é este o desafio, está resolvido. a informação anterior é verdadeira. o emblema da coluna b foi incorporado com as modificações introduzidas para caracterizar com produtos o início da gestão pasteur: 16 de abril de 1960.  
Leon Leon
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Re: cor do painel simca 60

Afternoon, GTX!

Imagino que o Chambord do JP, série 02070, tenha sido produzido nalguma das semanas após abril de 1960; então, ele já seria um Simca "pasteurizado"...

Quais seriam as modificações então efetuadas, além da plaqueta? Cores? Calotas?
jorge patricio de medeiros alm jorge patricio de medeiros alm
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Re: cor do painel simca 60

Em resposta à esta mensagem postada por Leon
tem sim, o carro do Pombo era aqui de Corinto de um amigo meu e inclusive (rsrsrsrsrsr) a chave de seta era minha pois eu a emprestei a esse meu amigo que vendeu o carro com dita cuja. kkkkkkkkkkkkkkkkk, tomei bomba, agora tenho que correr em busca de outra..
Bem, mas o carro dele é bem original e contém a plaqueta e a bem da verdade kkkkkkkkkk eu tinha uma certa inveja por não ter na minha. kkkkkkkkkkkkkk. que merda né gente kkk bem abç a todos. e obrigado e estejamos sempre juntos e vou sempre buscar apoio nos confrades.
gtx gtx
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Re: cor do painel simca 60

Em resposta à esta mensagem postada por Leon
o sítio está minguando no monitor. aparece apenas a primeira postagem.
respondendo ao jorge, resumo tirado do livro:

1960
Uma espécie de apresentação de propósitos e da maneira pasteuriana de condução foi realizada aos 16 de abril, comemorando a unidade número 2.000. Ela simbolizava a gestão de Pasteur, que seria o mandão na Simca durante sua existência no Brasil.

Para mensurar a performance e o novo retrato da Simca, um exemplo. O Simca 2.000 apresentado em meados de abril, exibe um salto na produção. Das pífias 3 unidades / dia encontradas por Pasteur em novembro, e das 1.217 cravadas ao fechar 1 959, esta diferença de 800 unidades nos 100 dias tradicionalmente atrapalhados pela tradição brasileira de natal-ano novo-carnaval-semana santa, traduz produção de 10 unidades/dia. O 2.000 exibia com clareza a capacidade de adequação às características do mercado e sintonia com momento político-institucional. A cara da gestão Pasteur.

Chegava a cinco dias da inauguração de Brasília, talvez o ato institucional de maior espectro de importância internacional que este país tenha experimentado, e mais marcante referencial para o governo JK, viabilizador da indústria montadora.

( A realidade do país, por décadas acostumado à rasteira auto-estima, era de incredulidade com as conquistas, tão recentes mudavam o panorama estático e conservador. Copa do Mundo, vitória do tênis em Wimbledon, Bossa-Nova ... Dúvida máxima era sobre a construção da nova capital no esquecido cerrado Centro-Oeste, retirando o poder gerador de moda e cultura do Rio de Janeiro em dias finais de Capital Federal. Época de antagonismo, de apaixonados defensores e cáusticos críticos ).

O automóvel, festejado a cinco dias da inauguração da Capital Federal, não era o preto, ou nos tons pastéis das 1 999 unidades anteriores. Ao contrário, era alegre em sua pintura em verde folha e marfim, alusão e homenagem às cores e ao momento nacionais - e uma espécie de aviso da sintonia d a Simca com o mercado e com seus ares. E nesta data, a Simca abria um leque de combinações de cores onde havia até, um inacreditável orquídea e um atrevidíssimo camarão, com branco ou preto. Não era a apresentação da nova modelia. Na verdade a Simca fez uma festa publicitária como se estivesse nascendo naquele dia. E Pasteur já se apresentava como um bom observador de costumes.

Automóveis coloridos, luminosos, estacionados nos exíguos jardins fronteiros aos galpões industriais, moças bonitas com roupas em composée com as cores dos veículos. As novas cores, a maneira de apresentá-las, a ocasião e o como faze-lo, era o carimbo inicial do estilo Pasteur. Os dotados de acurácia analítica perceberam testemunhar o surgimento de uma griffe automobilística.

Para mesclar a nova linha, temperos brasileiros, e a nova Capital, as fotos de apresentação foram feitas sob uma das marcas registradas de Brasília, e desta nova fase do Brasil, o Palácio da Alvorada.

( Pasteur não queria ser abafado pelo lançamento do JK, o Alfa Romeo Berlina 2.000, aos 21 de abril de 1 960, na inauguração de Brasília. Era produto da estatal Fábrica Nacional de Motores, e buscava identificar-se com a nova capital não apenas pela data do lançamento, mas até pela logomarca que portavam no capô e no porta malas, ao lado das iniciais do estadista JK: um embleminha com o ícone arquitetônico da colunata do Palácio da Alvorada. Ademais projetava-se que a produção mensal seria de 1.000 unidades, concorrencia mais que frontal ao volume praticado pela Simca. Construtivamente mais atualizado, chancelado pelo Governo, isento de seguir a tabela de nacionalização. Perigoso ).

Em termos de mercado, os índices de consumo de automotores para uso individual mantinham rápida ascensão. E para a Simca nunca mais haveria um ano que mostrasse um percentual de participação como fora o de 1 959. De 1 960 a conversa seria diferente, com a chegada de novos produtos.

Destes, o concorrente que surgiu mais forte e colocou ampla vantagem sobre o Simca e todas suas versões foi o Aero-Willys. Tão descartado de produção como fora o Alfa Berlina Berlina 2.000, aqui exumado como JK, tinha a seu favor que o descompromisso mecânico, a aspereza rolante, tornavam-no adequado às condições brasileiras. Era tosco, rústico, diziam-no Jeep de Gravata, mas desde o primeiro mês de produção, janeiro de 1 960, fizera 633 unidades, contra as 340 do Simca.
Naqueles tempos, a resistência era o fator mais prezado pelo mercado.

Ilustr 26 Simcas em frente ao Palacio da Alvorada.

Aos 21 de abril, inauguração de Brasília, um Simca Chambord bi color reluzia, fulgurava com ares tropicais  perto de Aero-Willys e JK, ambos formais e pretos, na improvisada exposição da indústria nacional montada sem maiores meios ou artes no térreo do Palácio do Planalto.


Ilustr 27: O Chambord no Planalto ( foto Arquivo Histórico do DF )

A disposição das cores, a apresentação na fábrica, a montagem publicitária com automóveis fotografados na arquitetura brasiliense não marcaram, como se imaginava, a linha 1 960. Pasteur exibiu sua independência relativamente ao calendário apresentando-a aos 10 de maio.

Relativamente aos modelos 1959 e os primeiros de 1960, os carros da 2a. série iniciaram-se projetadamente a partir do chassi C 2500. Mostravam a primeira evolução e adaptações simplórias às condições nacionais de uso. Na mecânica foram soluções de reforço de sobrevivência ao meio ambiente: um filtro de ar duplo em banho de óleo; filtro de ar na tampa de enchimento de óleo lubrificante do motor; vedação na vareta de nível; reforço no carter de óleo; bobina em posição ventilada.
Internamente, molas mais suaves nos bancos e encostos; banco dianteiro mais baixo e mais profundo;alça para cabide; jogo de ferramentas incrementado para permitir consertos longe da pequena rede de revendedores; reforço das entradas de macaco; nova posição do estepe.

Na mecânica notava-se o incremento à colocação de peças brasileiras para aumentar o nível de nacionalização. E como forma identificativa, a carroceria vinha pintada em novas cores, mais contrastantes, soluções criativas e sem custo adicional, como volante colorido, tubo de descarga menos saliente. O painel de instrumentos aparecia com indicadores em português. Um dos ícones da marca, o emblema esmaltado, em verde e amarelo, aparecia na parte inferior da Coluna B.
gtx gtx
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Re: cor do painel simca 60

mensagem psicografada entre pasteur e da. hélène, observando de cima o atual momento brasileiro:
"la maison est tombé"
jorge patricio de medeiros alm jorge patricio de medeiros alm
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Re: SIMCA CHAMBORD 1960 - Jorge Patrício

Esta mensagem foi atualizada em .
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk boa.
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